157. FRANCOISE HARDY:
Eu confesso que não a conhecia muito bem, mas depois de vê-la como uma das musas da juventude de Remy (Remy Girard) em As Invasões Bárbaras, fiquei simplesmente apaixonado...
Vive la France!
quinta-feira, abril 29
PAULADA NA CONSCIÊNCIA
Como é bom quando a gente vê um filme que nos mostra o que realmente somos e para onde estamos indo. Desde Lost In Translation eu não levava uma paulada tão grande na consciência vendo um filme como ontem, quando eu finalmente vi As Invasões Bárbaras (Les Invasions Barbarens, Denys Arcand, Canada, 2003). Um tratado sobre a vida e a morte, a juventude e a velhice, e o que realmente importa, a amizade, o amor e a liberdade. Não há como não se identificar com os personagens do filme, cada um refletindo todas as dúvidas de todos nós. Uma obra-prima, daquelas de ver sempre que os problemas aparecem na nossa vida - ou seja, quase todos os dias. Vendo esse filme eu vi que não estou no caminho errado, ao renegar ao "cretinismo" e saber reconhecer a vida que eu tive e os amigos que eu fiz ao longo do tempo. Quando eu morrer, eu quero todos ao meu lado. Tomara que eu consiga fazer com que o resto da minha vida me proporcione uma boa morte, porque afinal de contas, estamos aqui justamente para isso.
E o filme, além dos grandes diálogos e de um elenco de primeiríssima linha, ainda tem as deusas Marie-Josée Croze (Nathalie) e Marina Hands (Gaelle), duas das atrizes mais casáveis que eu já vi no cinema. Perfeito!
Como é bom quando a gente vê um filme que nos mostra o que realmente somos e para onde estamos indo. Desde Lost In Translation eu não levava uma paulada tão grande na consciência vendo um filme como ontem, quando eu finalmente vi As Invasões Bárbaras (Les Invasions Barbarens, Denys Arcand, Canada, 2003). Um tratado sobre a vida e a morte, a juventude e a velhice, e o que realmente importa, a amizade, o amor e a liberdade. Não há como não se identificar com os personagens do filme, cada um refletindo todas as dúvidas de todos nós. Uma obra-prima, daquelas de ver sempre que os problemas aparecem na nossa vida - ou seja, quase todos os dias. Vendo esse filme eu vi que não estou no caminho errado, ao renegar ao "cretinismo" e saber reconhecer a vida que eu tive e os amigos que eu fiz ao longo do tempo. Quando eu morrer, eu quero todos ao meu lado. Tomara que eu consiga fazer com que o resto da minha vida me proporcione uma boa morte, porque afinal de contas, estamos aqui justamente para isso.
E o filme, além dos grandes diálogos e de um elenco de primeiríssima linha, ainda tem as deusas Marie-Josée Croze (Nathalie) e Marina Hands (Gaelle), duas das atrizes mais casáveis que eu já vi no cinema. Perfeito!
NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO...
Ontem foi um dia terrível. Sabe quando você cai na mão daqueles palhaços que, só porque estão acima na hierarquia da relação de trabalho (leia-se, quem paga a conta), tem sempre que fazer questão de dar a última palavra, mesmo que essa palavra seja uma verdadeira besteira? Pois é. Um velho metido a guri, que não se deu conta que os tempos mudaram e que os publicitários não são mais arrogantes e estúpidos, atrapalhou toda a programação do meu dia, fazendo com que eu e outras pessoas tivessemos que ficar trabalhando até as dez da noite quando poderíamos ter terminado o trabalho lá pelas seis da tarde. O problema é que dependemos de pessoas assim para pagar nossas contas. E o pior, a tal "última palavra" que o babaca falou era uma coisa tão besta que conseguiu piorar o trabalho que estava bem bacana até então. Cheguei em casa frustrado, me achando o pior profissional do mundo, mesmo sabendo que não era o meu trabalho que estava em julgamento. E que o julgamento era feito por um coitado que tem mais é que ficar no anonimato mesmo, enfiado na sua agênciazinha de fundo de garagem com seus clientes fuleiros. Não fosse as conversas maravilhosas da madrugada, diria que foi, sem dúvida, um dos piores dias dos últimos tempos. Obrigado, menina!
Mas hoje eu vi que nem tudo é igual. Quando pensava que iria passar o dia sofrendo na frente de um G4 - Macmaníacos que me desculpem, mas os Macs são uma MERDA. Ô trocinho xarope! O que eu faço no PC em um clique eu tenho que dar uma baita volta para fazer no Mac - o trabalho rolou tranquilo e o resultado ficou pra lá de bacana. Daqueles trabalhos que chegam a quase emocionar de tão bons que ficaram. Sem contar que todos os envolvidos no trabalho, desde os colegas até os clientes, foram competentes e educados, e devem servir de modelo para os coroas fracassados que, só porque se julgam grande coisa nas suas roupinhas bacanas e seus óculos fashion, acham que são sumidades da publicidade. Essas pessoas me fazem ter esperança que dias melhores virão, dias em que os babacas recalcados serão engolidos pelos bons profissionais e pelas pessoas decentes.
Mas pra melhorar de vez, bem que essa dorzinha chata no meu ombro podia passar. Não sei mais o que fazer. Nem duas massagens resolveram até agora. Talvez uma boa noite de sono sem hora para acordar seja a solução. Até amanhã...
Ontem foi um dia terrível. Sabe quando você cai na mão daqueles palhaços que, só porque estão acima na hierarquia da relação de trabalho (leia-se, quem paga a conta), tem sempre que fazer questão de dar a última palavra, mesmo que essa palavra seja uma verdadeira besteira? Pois é. Um velho metido a guri, que não se deu conta que os tempos mudaram e que os publicitários não são mais arrogantes e estúpidos, atrapalhou toda a programação do meu dia, fazendo com que eu e outras pessoas tivessemos que ficar trabalhando até as dez da noite quando poderíamos ter terminado o trabalho lá pelas seis da tarde. O problema é que dependemos de pessoas assim para pagar nossas contas. E o pior, a tal "última palavra" que o babaca falou era uma coisa tão besta que conseguiu piorar o trabalho que estava bem bacana até então. Cheguei em casa frustrado, me achando o pior profissional do mundo, mesmo sabendo que não era o meu trabalho que estava em julgamento. E que o julgamento era feito por um coitado que tem mais é que ficar no anonimato mesmo, enfiado na sua agênciazinha de fundo de garagem com seus clientes fuleiros. Não fosse as conversas maravilhosas da madrugada, diria que foi, sem dúvida, um dos piores dias dos últimos tempos. Obrigado, menina!
Mas hoje eu vi que nem tudo é igual. Quando pensava que iria passar o dia sofrendo na frente de um G4 - Macmaníacos que me desculpem, mas os Macs são uma MERDA. Ô trocinho xarope! O que eu faço no PC em um clique eu tenho que dar uma baita volta para fazer no Mac - o trabalho rolou tranquilo e o resultado ficou pra lá de bacana. Daqueles trabalhos que chegam a quase emocionar de tão bons que ficaram. Sem contar que todos os envolvidos no trabalho, desde os colegas até os clientes, foram competentes e educados, e devem servir de modelo para os coroas fracassados que, só porque se julgam grande coisa nas suas roupinhas bacanas e seus óculos fashion, acham que são sumidades da publicidade. Essas pessoas me fazem ter esperança que dias melhores virão, dias em que os babacas recalcados serão engolidos pelos bons profissionais e pelas pessoas decentes.
Mas pra melhorar de vez, bem que essa dorzinha chata no meu ombro podia passar. Não sei mais o que fazer. Nem duas massagens resolveram até agora. Talvez uma boa noite de sono sem hora para acordar seja a solução. Até amanhã...
CONTABILIDADE ORKUTIANA - ATUALIZAÇÃO
(os valores antigos estão entre parênteses)
Friends: 90 (74)
Trusty: 75 (47)
Cool: 99 (83)
Sexy: 39 (32)
Fans: 25 (15)
Ídolos: 20 (17)
Scraps: 16 (7)
Profile views: 895 (661)
Pessoas na crush-list: 16 (15) (ainda nenhuma resposta...)
Testimonials recebidos: 8 (8)
Testimonials escritos: 14 (14)
Comunidades: 45 (32)
Comunidades criadas: 2 (2)
Número de vezes que foi para a "cadeia": 1 (mas solto no mesmo dia)
Participações em Orkontros: 5/5 - arroz de festa...
BALANÇO FINAL: Melhorou, mas ainda é pouco. MAIS CORAÇÕEZINHOS!!!
(os valores antigos estão entre parênteses)
Friends: 90 (74)
Trusty: 75 (47)
Cool: 99 (83)
Sexy: 39 (32)
Fans: 25 (15)
Ídolos: 20 (17)
Scraps: 16 (7)
Profile views: 895 (661)
Pessoas na crush-list: 16 (15) (ainda nenhuma resposta...)
Testimonials recebidos: 8 (8)
Testimonials escritos: 14 (14)
Comunidades: 45 (32)
Comunidades criadas: 2 (2)
Número de vezes que foi para a "cadeia": 1 (mas solto no mesmo dia)
Participações em Orkontros: 5/5 - arroz de festa...
BALANÇO FINAL: Melhorou, mas ainda é pouco. MAIS CORAÇÕEZINHOS!!!
quarta-feira, abril 28
ACABOU?
Quando você descobre que já não sente mais que ama aquela pessoa?
- É quando você diz pra si mesmo: "acabou"?
- É quando você já consegue passar o sábado de noite sozinho sem entrar em depressão?
- É quando você já não liga mais dando qualquer desculpa para ouvir a voz da pessoa?
- É quando você decide, finalmente, buscar as coisas que ficaram na casa da outra pessoa, acabando com qualquer laço que tenha ficado?
Perguntas como essa tem tomado conta da minha mente nos últimos dias. E a resposta é sempre a mesma...
É quando você consegue ver que existem outras pessoas interessantes o suficiente para ocupar aquele lugar vazio que ficou no seu coração.
E a coisa tá melhorando, pessoal. Acho que já cheguei na fase quatro, definitivamente...
Quando você descobre que já não sente mais que ama aquela pessoa?
- É quando você diz pra si mesmo: "acabou"?
- É quando você já consegue passar o sábado de noite sozinho sem entrar em depressão?
- É quando você já não liga mais dando qualquer desculpa para ouvir a voz da pessoa?
- É quando você decide, finalmente, buscar as coisas que ficaram na casa da outra pessoa, acabando com qualquer laço que tenha ficado?
Perguntas como essa tem tomado conta da minha mente nos últimos dias. E a resposta é sempre a mesma...
É quando você consegue ver que existem outras pessoas interessantes o suficiente para ocupar aquele lugar vazio que ficou no seu coração.
E a coisa tá melhorando, pessoal. Acho que já cheguei na fase quatro, definitivamente...
ABAIXO DO MAU TEMPO
A coisa tá feia. Depois de um certo marasmo inicial, o mês de abril resolveu acumular todo o trabalho agora no final. Não bastasse isso, ainda me dei conta que preciso declarar meu IR e dar atenção a algumas novas possibilidades de trabalho que já estão sendo adiadas a muito tempo. Não bastasse isso, ainda me ofereci pra dois trabalhos em curta-metragem de dois amigos meus. Junte-se a isso tudo meu vício em acompanhar as discussões nas comunidades do Orkut. Por tudo isso esse blog está meio jogado às moscas, assim como o acompanhamento dos blogs amigos. Então peço desculpa a todos que reclamam da minha ausência nos comentários. Quando a poeira baixar eu prometo compensar o silêncio desses dias.
A coisa tá feia. Depois de um certo marasmo inicial, o mês de abril resolveu acumular todo o trabalho agora no final. Não bastasse isso, ainda me dei conta que preciso declarar meu IR e dar atenção a algumas novas possibilidades de trabalho que já estão sendo adiadas a muito tempo. Não bastasse isso, ainda me ofereci pra dois trabalhos em curta-metragem de dois amigos meus. Junte-se a isso tudo meu vício em acompanhar as discussões nas comunidades do Orkut. Por tudo isso esse blog está meio jogado às moscas, assim como o acompanhamento dos blogs amigos. Então peço desculpa a todos que reclamam da minha ausência nos comentários. Quando a poeira baixar eu prometo compensar o silêncio desses dias.
O PAPA É POP
Nunca fui um grande fã de Quentin Tarantino. Quer dizer, eu gosto muito de seus filmes, mas não concordo com o culto que fazem de seu talento. Ele é apenas um grande reciclador de tudo de trash que o cinema já fez. Mas tenho que concordar que o cara é o rei do pop, justamente por isso. Tarantino transforma em produto pop tudo aquilo que todos nós gostamos mas temos vergonha de contar para os outros. A impressão que dá é que se ele dirigir um filme da Xuxa, vai fazer com que a "rainha dos baixinhos" vire musa cult. Já fez isso com os seriados policiais da década de 70 em Cães de Aluguel, com a cultura underground americana em Pulp Fiction, com os filmes blaxploitation em Jackie Brown e agora com os filmes de kung-fu em Kill Bill.
Não preciso falar sobre o que se trata o filme, graças à demora para o seu lançamento no Brasil, que fez com que muitos fãs do diretor já tivessem baixado o filme na internet. Mas como a história é mais do que simples, vamos lá: uma assassina de aluguel (Uma Thurman) é espancada até quase a morte no dia de seu casamento e volta depois de quatro anos em coma jurando vingança contra suas ex-parceiras de equipe - as Deadly Viper Assassination Squad - e seu antigo chefe, Bill. E é só! A verborragia presente nos filmes anteriores de Tarantino dá lugar a mais pura ação. Mas como eu disse antes, a ação de Tarantino é muito mais pop do que as outras já vistas. A salada de referências já começa praticamente antes do filme começar, nos créditos, e seguem por todos os frames seguintes. Mesmo dando ênfase às cenas de ação, Tarantino ainda nos dá pérolas de humor nos poucos diálogos - vide a sequência de "auto-fisioterapia" d'A Noiva quando ela acorda do coma. E visualmente o filme é perfeito. Já dá pra ver que estamos diante de mais uma fonte de referências visuais, como foi Matrix alguns anos atrás. Daqui a pouco vamos começar a ver alguns filmes que vão copiar os jorros de sangue em preto-e-branco de Kill Bill. E a trilha é um caso à parte, como em todos os outros filmes do diretor. A sequência em que A Noiva luta com os capangas de O-Ren Ishii (Lucy Liu) é uma das maiores combinações de imagem e som já vistas no cinema.
A bem da verdade, o filme não chega a ser uma obra-prima, mas com certeza vai ser um dos filmes mais cult do cinema daqui pra frente. Agora é esperar a segunda parte do filme que estreará provavelmente no Brasil em outubro. Aliás, a competência de Tarantino pode ser vista até no próprio momento do corte entre as duas partes. A última fala do filme cria uma expectativa enorme para a segunda parte. E a promessa é que o fim da saga d'A Noiva seja muito mais divertida e interessante do que a primeira parte. Se for assim podemos dizer antecipadamente que estaremos diante de uma obra-prima pop.
O bicho pega em Kill Bill
Nunca fui um grande fã de Quentin Tarantino. Quer dizer, eu gosto muito de seus filmes, mas não concordo com o culto que fazem de seu talento. Ele é apenas um grande reciclador de tudo de trash que o cinema já fez. Mas tenho que concordar que o cara é o rei do pop, justamente por isso. Tarantino transforma em produto pop tudo aquilo que todos nós gostamos mas temos vergonha de contar para os outros. A impressão que dá é que se ele dirigir um filme da Xuxa, vai fazer com que a "rainha dos baixinhos" vire musa cult. Já fez isso com os seriados policiais da década de 70 em Cães de Aluguel, com a cultura underground americana em Pulp Fiction, com os filmes blaxploitation em Jackie Brown e agora com os filmes de kung-fu em Kill Bill.
Não preciso falar sobre o que se trata o filme, graças à demora para o seu lançamento no Brasil, que fez com que muitos fãs do diretor já tivessem baixado o filme na internet. Mas como a história é mais do que simples, vamos lá: uma assassina de aluguel (Uma Thurman) é espancada até quase a morte no dia de seu casamento e volta depois de quatro anos em coma jurando vingança contra suas ex-parceiras de equipe - as Deadly Viper Assassination Squad - e seu antigo chefe, Bill. E é só! A verborragia presente nos filmes anteriores de Tarantino dá lugar a mais pura ação. Mas como eu disse antes, a ação de Tarantino é muito mais pop do que as outras já vistas. A salada de referências já começa praticamente antes do filme começar, nos créditos, e seguem por todos os frames seguintes. Mesmo dando ênfase às cenas de ação, Tarantino ainda nos dá pérolas de humor nos poucos diálogos - vide a sequência de "auto-fisioterapia" d'A Noiva quando ela acorda do coma. E visualmente o filme é perfeito. Já dá pra ver que estamos diante de mais uma fonte de referências visuais, como foi Matrix alguns anos atrás. Daqui a pouco vamos começar a ver alguns filmes que vão copiar os jorros de sangue em preto-e-branco de Kill Bill. E a trilha é um caso à parte, como em todos os outros filmes do diretor. A sequência em que A Noiva luta com os capangas de O-Ren Ishii (Lucy Liu) é uma das maiores combinações de imagem e som já vistas no cinema.
A bem da verdade, o filme não chega a ser uma obra-prima, mas com certeza vai ser um dos filmes mais cult do cinema daqui pra frente. Agora é esperar a segunda parte do filme que estreará provavelmente no Brasil em outubro. Aliás, a competência de Tarantino pode ser vista até no próprio momento do corte entre as duas partes. A última fala do filme cria uma expectativa enorme para a segunda parte. E a promessa é que o fim da saga d'A Noiva seja muito mais divertida e interessante do que a primeira parte. Se for assim podemos dizer antecipadamente que estaremos diante de uma obra-prima pop.
O bicho pega em Kill Bill
segunda-feira, abril 26
MEME
Todo mundo já fez isso, já saiu até na Zero Hora. Por isso me abstenho de creditar...
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
Putz, as páginas 23 e 24 não tem texto, então vai a 25 mesmo:
Todo mundo já fez isso, já saiu até na Zero Hora. Por isso me abstenho de creditar...
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
Putz, as páginas 23 e 24 não tem texto, então vai a 25 mesmo:
"De repente, o imaginário coletivo da nação deslocou-se, num único lance, para um único pensamento: isso não foi um acidente!"
Michael Moore - Cara, Cadê O Meu País?
Michael Moore - Cara, Cadê O Meu País?
PALHAÇADA
Ah, se eu fosse um Sirotzky, cabeças iriam rolar... A RBS se puxou na incompetência nessa noite de domingo. Para passar seus programas locais, os lixos Tele Domingo e Lance Final, eles gravam o sinal que vem da Globo e adiantam a programação normal da emissora. Para entender melhor: enquanto estão passando os programas locais, a Globo está transmitindo o 24 Horas e o Domingo Maior. Pois nesse domingo algum idiota se perdeu nesse processo e a RBS conseguiu a façanha de cortar o 24 Horas no meio do episódio e começar a passar o filme sem o início. Geralmente no Domingo Maior passam filmes de ação cujo início (ou mesmo o filme inteiro) é totalmente dispensável. Só que pra aumentar ainda mais minha revolta, justamente ontem passou Além da Linha Vermelha, obra-prima de Terence Malick. Quer dizer, eles cortaram praticamente um episódio inteiro de uma série que não dá pra perder nenhum segundo para poder acompanhar a trama e cometeram a heresia de cortar o melhor fime de guerra da história do cinema numa das poucas vezes que ele passou na TV. Santa incompetência, Batman!!!
Ah, se eu fosse um Sirotzky, cabeças iriam rolar... A RBS se puxou na incompetência nessa noite de domingo. Para passar seus programas locais, os lixos Tele Domingo e Lance Final, eles gravam o sinal que vem da Globo e adiantam a programação normal da emissora. Para entender melhor: enquanto estão passando os programas locais, a Globo está transmitindo o 24 Horas e o Domingo Maior. Pois nesse domingo algum idiota se perdeu nesse processo e a RBS conseguiu a façanha de cortar o 24 Horas no meio do episódio e começar a passar o filme sem o início. Geralmente no Domingo Maior passam filmes de ação cujo início (ou mesmo o filme inteiro) é totalmente dispensável. Só que pra aumentar ainda mais minha revolta, justamente ontem passou Além da Linha Vermelha, obra-prima de Terence Malick. Quer dizer, eles cortaram praticamente um episódio inteiro de uma série que não dá pra perder nenhum segundo para poder acompanhar a trama e cometeram a heresia de cortar o melhor fime de guerra da história do cinema numa das poucas vezes que ele passou na TV. Santa incompetência, Batman!!!
domingo, abril 25
PAPINHO DA NOITE
- Tu não viu que eu cortei meu cabelo?
- É? Eu notei que estava meio diferente.
- Pô, tá TOTALMENTE diferente. Eu cortei a franja.
- Ah...
Eu e Letícia ontem á noite. Com um pequeno detalhe: fui eu quem cortou o cabelo. Agora eu vi como nós homens somos insensíveis quando não notamos quando as mulheres cortam o cabelo...
- Tu não viu que eu cortei meu cabelo?
- É? Eu notei que estava meio diferente.
- Pô, tá TOTALMENTE diferente. Eu cortei a franja.
- Ah...
Eu e Letícia ontem á noite. Com um pequeno detalhe: fui eu quem cortou o cabelo. Agora eu vi como nós homens somos insensíveis quando não notamos quando as mulheres cortam o cabelo...
SAVE THE BEST FOR LAST
Geralmente eu me orgulho de morar em Porto Alegre, seja pelas pessoas, pelos lugares, pelos eventos culturais. Mas ontem eu fiquei envergonhado de morar aqui. A simples idéia de se fazer o show do Living Colour no Gigantinho já era difícil de aceitar devido à péssima acústica do lugar, mas a imagem do ginásio praticamente vazio em relação à outros shows internacionais foi deprimente. O povo de Porto Alegre é engraçado: sempre que alguma banda internacional vem para o Brasil e não passa por aqui todo mundo fica triste, mas quando uma banda do calibre do LC vem fazer um show na capital gaúcha, apenas meia dúzia de gatos pingados aparece. E isso que o ingresso nem era dos mais caros. Por isso me sinto mais do que na obrigação de falar sobre o show, só para mostrar para os que não foram o que perderam.
O show contou com duas bandas de abertura: Diretoria e TNT. A primeira é um clone cachorro do Rappa e não fez nada mais que irritar a platéia e atrasar mais ainda a atração principal. Já a segunda merece respeito pela participação na história do rock gaúcho e pela altíssima qualidade de seus músicos. O TNT voltou depois de uma grande parada e com a mesma forma de antes. Clássicos como Ana Banana, A Irmã do Dr. Robert e Cachorro Louco levantaram a platéia. Destaque para a dupla de guitarristas Márcio Petracco e Luis "Tchê" Gomes, dois dos melhores em atividade no estado.
Duas horas depois do horário marcado, o Living Colour entra no palco já mostrando a que veio. Para ganhar a platéia logo de cara eles abriram o show com sua versão de Back In Black, clássico do AC/DC que a banda gravou no seu último trabalho, Collidoscope, com o vocalista Corey Glover mostrando que continua sendo um dos melhores - senão o melhor - vocalista do rock. Depois seguiram sucessos da banda como Middle Man, Memories Can't Wait, Cult Of Personality, Type e Elvis Is Dead. Até então era, sem dúvida, o melhor show que eu já vi na minha vida. Mesmo com o som embolado característico do Gigantinho e com os poucos, mas animados, presentes na platéia, a performance do LC era um festival de virtuosismo e feeling jamais visto antes por aqui. Só que aí o show tomou um caminho diferente. Houve a tradicional apresentação de cada um dos integrantes da banda, com cada um deles fazendo um número "solo". O baixista Doug Wimbish mostrou que um contrabaixo emite muito mais sons do que o "tum-tum-tum" característico. Mas mesmo com a originalidade de sua apresentação, o número demorou demais, deixando a platéia entediada. Logo depois, Vernon Reid entrou e cantou uma versão de Seven Nation Army, do White Stripes, que não empolgou. Logo ele, considerado o melhor dos músicos da banda, foi o que fez a apresentação menos virtuosa. E para terminar, o baterista Will Calhoun transformou o Gigantinho numa rave tribal - pena que o público que estava ali era mais pro rock'n'roll do que pro techno. Nisso se passaram mais de quarenta minutos que mais cansaram a platéia do que qualquer outra coisa.
Mas aí Corey Glover voltou ao palco e tudo voltou ao normal. Seguiram-se os sucessos Glamour Boys (com a participação de várias gostosas locais rebolando no palco), Funny Vibe e Open Letter To A Landlord (em mais um show à parte de Glover). A primeira parte do show terminou com a cover do Clash, Should I Stay Or Should I Go, que começou duas vezes devido à um erro de Reid na entrada da música - daí dava pra ver que aquela noite não era uma noite comum mesmo.
Quando a platéia começou a debandar e algumas luzes já estavam sendo acesas e eu quase não acreditando que a banda não iria voltar para o bis, eles invadiram o palco e sem falar nada já saíram detonando Ignorance Is Bliss, música do terceiro disco, Stain - vocês devem imaginar que eu gostei muito dessa música por motivos pessoais, né - e fecharam o show com a cover de Jimi Hendrix, Crosstown Traffic, com o que sobrou da platéia cantando o refrão á plenos pulmões. No fim da apresentação, Glover puxou o grito de guerra da banda, "what's your favorite color, baby". Ao ver que todos responderam "Living Colour" num grito uníssono, Glover se deu conta que ali estava um pequeno, mas fiel e apaixonado, público que merecia bem mais dele.
Aí então começou a acontecer uma coisa que eu nunca tinha visto antes na minha vida. Glover desceu do palco e supreendentemente subiu a arquibancada do Gigantinho. Ninguém acreditava no que estava vendo. O vocalista andava e cantava literalmente do lado das pessoas, que incrédulas ficavam paralisadas ao ver o ídolo tão de perto. Não contente com isso, Glover desceu das arquibancadas e entrou na pista, no meio do povo que o escoltava até o palco numa demontração de carinho e respeito que serve de exemplo para quem diz que o público do rock é mal-educado. Na passada, Glover ainda deu uma parada e APERTOU A MINHA MÃO!!! Não foi um daqueles tapinhas que os ídolos dão nas filas de mãos de fãs, mas sim um aperto como se fosse de um amigo - eu tenho testemunhas, OK? Depois disso, não precisava mais nada. Glover subiu ao palco e simplesmente se despediu, com a consciência limpa do dever mais que cumprido. A platéia ainda demorou para sair do ginásio, ainda embasbacada com o que tinha visto. Dava para ver na cara de todos aquela expressão abobalhada de olhos arregalados e boca aberta que mostra que o show pôde ser resumido em apenas uma palavra: GENIAL.
Pobre de quem não foi...
Meu camarada Corey e sua banda...
Geralmente eu me orgulho de morar em Porto Alegre, seja pelas pessoas, pelos lugares, pelos eventos culturais. Mas ontem eu fiquei envergonhado de morar aqui. A simples idéia de se fazer o show do Living Colour no Gigantinho já era difícil de aceitar devido à péssima acústica do lugar, mas a imagem do ginásio praticamente vazio em relação à outros shows internacionais foi deprimente. O povo de Porto Alegre é engraçado: sempre que alguma banda internacional vem para o Brasil e não passa por aqui todo mundo fica triste, mas quando uma banda do calibre do LC vem fazer um show na capital gaúcha, apenas meia dúzia de gatos pingados aparece. E isso que o ingresso nem era dos mais caros. Por isso me sinto mais do que na obrigação de falar sobre o show, só para mostrar para os que não foram o que perderam.
O show contou com duas bandas de abertura: Diretoria e TNT. A primeira é um clone cachorro do Rappa e não fez nada mais que irritar a platéia e atrasar mais ainda a atração principal. Já a segunda merece respeito pela participação na história do rock gaúcho e pela altíssima qualidade de seus músicos. O TNT voltou depois de uma grande parada e com a mesma forma de antes. Clássicos como Ana Banana, A Irmã do Dr. Robert e Cachorro Louco levantaram a platéia. Destaque para a dupla de guitarristas Márcio Petracco e Luis "Tchê" Gomes, dois dos melhores em atividade no estado.
Duas horas depois do horário marcado, o Living Colour entra no palco já mostrando a que veio. Para ganhar a platéia logo de cara eles abriram o show com sua versão de Back In Black, clássico do AC/DC que a banda gravou no seu último trabalho, Collidoscope, com o vocalista Corey Glover mostrando que continua sendo um dos melhores - senão o melhor - vocalista do rock. Depois seguiram sucessos da banda como Middle Man, Memories Can't Wait, Cult Of Personality, Type e Elvis Is Dead. Até então era, sem dúvida, o melhor show que eu já vi na minha vida. Mesmo com o som embolado característico do Gigantinho e com os poucos, mas animados, presentes na platéia, a performance do LC era um festival de virtuosismo e feeling jamais visto antes por aqui. Só que aí o show tomou um caminho diferente. Houve a tradicional apresentação de cada um dos integrantes da banda, com cada um deles fazendo um número "solo". O baixista Doug Wimbish mostrou que um contrabaixo emite muito mais sons do que o "tum-tum-tum" característico. Mas mesmo com a originalidade de sua apresentação, o número demorou demais, deixando a platéia entediada. Logo depois, Vernon Reid entrou e cantou uma versão de Seven Nation Army, do White Stripes, que não empolgou. Logo ele, considerado o melhor dos músicos da banda, foi o que fez a apresentação menos virtuosa. E para terminar, o baterista Will Calhoun transformou o Gigantinho numa rave tribal - pena que o público que estava ali era mais pro rock'n'roll do que pro techno. Nisso se passaram mais de quarenta minutos que mais cansaram a platéia do que qualquer outra coisa.
Mas aí Corey Glover voltou ao palco e tudo voltou ao normal. Seguiram-se os sucessos Glamour Boys (com a participação de várias gostosas locais rebolando no palco), Funny Vibe e Open Letter To A Landlord (em mais um show à parte de Glover). A primeira parte do show terminou com a cover do Clash, Should I Stay Or Should I Go, que começou duas vezes devido à um erro de Reid na entrada da música - daí dava pra ver que aquela noite não era uma noite comum mesmo.
Quando a platéia começou a debandar e algumas luzes já estavam sendo acesas e eu quase não acreditando que a banda não iria voltar para o bis, eles invadiram o palco e sem falar nada já saíram detonando Ignorance Is Bliss, música do terceiro disco, Stain - vocês devem imaginar que eu gostei muito dessa música por motivos pessoais, né - e fecharam o show com a cover de Jimi Hendrix, Crosstown Traffic, com o que sobrou da platéia cantando o refrão á plenos pulmões. No fim da apresentação, Glover puxou o grito de guerra da banda, "what's your favorite color, baby". Ao ver que todos responderam "Living Colour" num grito uníssono, Glover se deu conta que ali estava um pequeno, mas fiel e apaixonado, público que merecia bem mais dele.
Aí então começou a acontecer uma coisa que eu nunca tinha visto antes na minha vida. Glover desceu do palco e supreendentemente subiu a arquibancada do Gigantinho. Ninguém acreditava no que estava vendo. O vocalista andava e cantava literalmente do lado das pessoas, que incrédulas ficavam paralisadas ao ver o ídolo tão de perto. Não contente com isso, Glover desceu das arquibancadas e entrou na pista, no meio do povo que o escoltava até o palco numa demontração de carinho e respeito que serve de exemplo para quem diz que o público do rock é mal-educado. Na passada, Glover ainda deu uma parada e APERTOU A MINHA MÃO!!! Não foi um daqueles tapinhas que os ídolos dão nas filas de mãos de fãs, mas sim um aperto como se fosse de um amigo - eu tenho testemunhas, OK? Depois disso, não precisava mais nada. Glover subiu ao palco e simplesmente se despediu, com a consciência limpa do dever mais que cumprido. A platéia ainda demorou para sair do ginásio, ainda embasbacada com o que tinha visto. Dava para ver na cara de todos aquela expressão abobalhada de olhos arregalados e boca aberta que mostra que o show pôde ser resumido em apenas uma palavra: GENIAL.
Pobre de quem não foi...
Meu camarada Corey e sua banda...
sábado, abril 24
BLOG DIARINHO (NOTURNO)
Minha noite estava praticamente perdida. Os planos eram alugar As Invasões Bárbaras e chorar que nem um leitão à beira do abate. Um programa quase perfeito para uma noite de sexta-feira. Mas antes disso eu dei uma passadinha básica no ICQ para ver se ao menos conversava com alguém, a única interação pessoal prevista. Comecei a conversar com minha futura esposa, como de costume. Quando ela disse: "eu e minha irmã vamos dar uma volta", eu encarei como um convite e perguntei se poderia encontrá-las mais tarde. As expectativas que ela concordasse eram poucas, mas quando ela disse "claro", senti que a noite não iria acabar bem, no bom sentido.
E ela é realmente linda. E muito engraçada. E agradável. Porém, mesmo sabendo que ela será minha futura esposa - e isso pode ser num futuro muuuito distante - a conversa não foi nada romântica. Digamos que foi até... escatológica. Mas tudo bem. O fato é que agora eu sou o cara mais invejado na comunidade Orkutiana, hehehe. Pena que ela teve que ir embora cedo, mas pelo jeito ainda haverão outras oportunidades de eu mostrar todo meu charme e simpatia que certamente conquistarão seu coração...
Depois disso, ainda fui encontrar uns amigos no Gê Powers. É impressionante como aquele lugar consegue me fazer dançar. Logo eu, um cara que tem as articulações duras como um bloco de concreto. Mas é impossível ficar parado ao som de James Brown e cia.. De novo me deparei com a questão: "onde se ganha o pão não se come a carne", mas tudo acabou bem. O momento alto da noite foi quando um "mano" veio me pedir fogo e ficou dizendo como eu era um branco legal, sem preconceito. Ora, e eu sou louco de dar uma de nazista num lugar onde a maioria absoluta das pessoas é negra? Seria como dizer "Heil, Hitler" numa sinagoga! O fato é que oficialmente agora eu sou um "dusmeu". Isso que eu nem estava usando meu gorro do Wu Tang Clan...
Mas para não dizer que a noite foi perfeita, a única coisa que eu comi foi uma torta russa, maravilhosa. Não era bem o que eu esperava comer numa noite de sexta-feira, but... Como dizem que o chocolate dá a mesma sensação de um orgasmo, até que não saí no prejuízo.
Minha noite estava praticamente perdida. Os planos eram alugar As Invasões Bárbaras e chorar que nem um leitão à beira do abate. Um programa quase perfeito para uma noite de sexta-feira. Mas antes disso eu dei uma passadinha básica no ICQ para ver se ao menos conversava com alguém, a única interação pessoal prevista. Comecei a conversar com minha futura esposa, como de costume. Quando ela disse: "eu e minha irmã vamos dar uma volta", eu encarei como um convite e perguntei se poderia encontrá-las mais tarde. As expectativas que ela concordasse eram poucas, mas quando ela disse "claro", senti que a noite não iria acabar bem, no bom sentido.
E ela é realmente linda. E muito engraçada. E agradável. Porém, mesmo sabendo que ela será minha futura esposa - e isso pode ser num futuro muuuito distante - a conversa não foi nada romântica. Digamos que foi até... escatológica. Mas tudo bem. O fato é que agora eu sou o cara mais invejado na comunidade Orkutiana, hehehe. Pena que ela teve que ir embora cedo, mas pelo jeito ainda haverão outras oportunidades de eu mostrar todo meu charme e simpatia que certamente conquistarão seu coração...
Depois disso, ainda fui encontrar uns amigos no Gê Powers. É impressionante como aquele lugar consegue me fazer dançar. Logo eu, um cara que tem as articulações duras como um bloco de concreto. Mas é impossível ficar parado ao som de James Brown e cia.. De novo me deparei com a questão: "onde se ganha o pão não se come a carne", mas tudo acabou bem. O momento alto da noite foi quando um "mano" veio me pedir fogo e ficou dizendo como eu era um branco legal, sem preconceito. Ora, e eu sou louco de dar uma de nazista num lugar onde a maioria absoluta das pessoas é negra? Seria como dizer "Heil, Hitler" numa sinagoga! O fato é que oficialmente agora eu sou um "dusmeu". Isso que eu nem estava usando meu gorro do Wu Tang Clan...
Mas para não dizer que a noite foi perfeita, a única coisa que eu comi foi uma torta russa, maravilhosa. Não era bem o que eu esperava comer numa noite de sexta-feira, but... Como dizem que o chocolate dá a mesma sensação de um orgasmo, até que não saí no prejuízo.
sexta-feira, abril 23
CONTABILIDADE ORKUTIANA
Friends: 74
Trusty: 47
Cool: 83
Sexy: 32
Fans: 15
Ídolos: 17
Scraps: 7
Profile views: 661
Pessoas na crush-list: 15 (nenhuma resposta até agora)
Testimonials recebidos: 8
Testimonials escritos: 14
Comunidades: 32
Comunidades criadas: 2
Número de vezes que foi para a "cadeia": 1 (quem foi o FDP que me reportou "as bogus"???)
Participações em Orkontros: 3/3 - 100% de presença
BALANÇO FINAL: Bom, mas pode melhorar nos quesitos "sexy" e "fans". O saldo de testimonials e de pessoas na crush-list está negativo. O resto está dentro dos padrões.
Friends: 74
Trusty: 47
Cool: 83
Sexy: 32
Fans: 15
Ídolos: 17
Scraps: 7
Profile views: 661
Pessoas na crush-list: 15 (nenhuma resposta até agora)
Testimonials recebidos: 8
Testimonials escritos: 14
Comunidades: 32
Comunidades criadas: 2
Número de vezes que foi para a "cadeia": 1 (quem foi o FDP que me reportou "as bogus"???)
Participações em Orkontros: 3/3 - 100% de presença
BALANÇO FINAL: Bom, mas pode melhorar nos quesitos "sexy" e "fans". O saldo de testimonials e de pessoas na crush-list está negativo. O resto está dentro dos padrões.
quinta-feira, abril 22
O FIM DA INFÂNCIA
O Marillion me traz uma boa lembrança da minha pré-adolescência. Quando eu estava na oitava série, eu tinha uma colega, digamos, "moderninha" para nossa idade, se é que vocês me entendem. Na época eu já estava desenvolvendo o meu talento de ser amiguinho das meninas, mas pela idade os hormônios ainda falavam mais alto. Por isso, quando ela me convidou para dormir na casa dela para ver um filme no video e estudar, eu logo pensei que iria enfim inaugurar minha vida sexual. O problema é que, desde sempre, quando eu me apaixono por alguém, não consigo ver outra garota na frente. Minha amiga era linda, e como eu disse antes, era bem provável que acontecesse alguma coisa mesmo. Mas quando eu vi a sua irmã de 16 anos, me apaixonei na hora. Ela tinha um nome exótico, Madelon, e era simplesmente maravilhosa. Já era uma mulher, com peitos e coxas e uns olhinhos puxados pra lá de charmosos, e tinha um papo interessantíssimo sobre música e cinema. Na época já dava para se dizer que eu já era um aficcionado pelas duas coisas e conseguia conversar com ela de igual para igual. E quanto mais ela falava, mais eu me apaixonava. Já achava que os astros conspirariam ao meu favor e fariam ela passar por cima da diferença de idade - o que era um grande problema, já que ela era uma aluna do segundo ano e eu ainda estava no primeiro grau - e se apaixonar por mim também. Mas na verdade ela me achava um pirralho. Um pirralho interessante, mas ainda um pirralho. Nessas conversas ela me mostrou o vinil do Marillion, Misplaced Childhood, que era a sua banda preferida na época. Ela sabia todas as letras e traduzia para mim, e eu me apaixonava ainda mais. Conversamos quase a noite inteira ao som do Marillion. Eu fui dormir com a certeza que tinha encontrado meu grande amor e que era só questão de tempo para a diferença de idade deixar de ser um problema.
O que aconteceu depois? Ela foi fazer o último ano em Santa Maria, sua família foi embora de Ijuí e eu nunca mais tive notícias dela. Ainda tento achá-la pela internet, mas ela já deve estar casada e com outro sobrenome. Eu cheguei na aula de manhã acompanhado da minha amiga e fui recebido como um herói pelos meus colegas, que perguntavam o clássico "e aí, comeu"? Eu respondia um "não" acompanhado por uma risadinha maliciosa que deixava uma certa dúvida no ar - coisas de garoto. Meu amor por Madelon durou umas duas semanas, não mais. Mas até hoje eu me lembro dela quando escuto Kayleigh...
Do you remember chalk hearts melting on a playground wall
Do you remember dawn escapes from moon washed college halls
Do you remember the cherry blossom in the market square
Do you remember I thought it was confetti in our hair
By the way didn't I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh is it too late to say I'm sorry?
And Kayleigh could we get it together again?
I just can't go on pretending that it came to a natural end
Kayleigh, oh I never thought I'd miss you
And Kayleigh I thought that we'd always be friends
We said our love would last forever
So how did it come to this bitter end?
Do you remember barefoot on the lawn with shooting stars
Do you remember loving on the floor in Belsize Park
Do you remember dancing in stilettoes in the snow
Do you remember you never understood I had to go
By the way, didn't I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh I just wanna say I'm sorry
But Kayleigh I'm too scared to pick up the phone
To hear you've found another lover to patch up our broken home
Kayleigh I'm still trying to write that love song
Kayleigh it's more important to me now you're gone
Maybe it will prove that we were right
Or ever prove that I was wrong
O Marillion me traz uma boa lembrança da minha pré-adolescência. Quando eu estava na oitava série, eu tinha uma colega, digamos, "moderninha" para nossa idade, se é que vocês me entendem. Na época eu já estava desenvolvendo o meu talento de ser amiguinho das meninas, mas pela idade os hormônios ainda falavam mais alto. Por isso, quando ela me convidou para dormir na casa dela para ver um filme no video e estudar, eu logo pensei que iria enfim inaugurar minha vida sexual. O problema é que, desde sempre, quando eu me apaixono por alguém, não consigo ver outra garota na frente. Minha amiga era linda, e como eu disse antes, era bem provável que acontecesse alguma coisa mesmo. Mas quando eu vi a sua irmã de 16 anos, me apaixonei na hora. Ela tinha um nome exótico, Madelon, e era simplesmente maravilhosa. Já era uma mulher, com peitos e coxas e uns olhinhos puxados pra lá de charmosos, e tinha um papo interessantíssimo sobre música e cinema. Na época já dava para se dizer que eu já era um aficcionado pelas duas coisas e conseguia conversar com ela de igual para igual. E quanto mais ela falava, mais eu me apaixonava. Já achava que os astros conspirariam ao meu favor e fariam ela passar por cima da diferença de idade - o que era um grande problema, já que ela era uma aluna do segundo ano e eu ainda estava no primeiro grau - e se apaixonar por mim também. Mas na verdade ela me achava um pirralho. Um pirralho interessante, mas ainda um pirralho. Nessas conversas ela me mostrou o vinil do Marillion, Misplaced Childhood, que era a sua banda preferida na época. Ela sabia todas as letras e traduzia para mim, e eu me apaixonava ainda mais. Conversamos quase a noite inteira ao som do Marillion. Eu fui dormir com a certeza que tinha encontrado meu grande amor e que era só questão de tempo para a diferença de idade deixar de ser um problema.
O que aconteceu depois? Ela foi fazer o último ano em Santa Maria, sua família foi embora de Ijuí e eu nunca mais tive notícias dela. Ainda tento achá-la pela internet, mas ela já deve estar casada e com outro sobrenome. Eu cheguei na aula de manhã acompanhado da minha amiga e fui recebido como um herói pelos meus colegas, que perguntavam o clássico "e aí, comeu"? Eu respondia um "não" acompanhado por uma risadinha maliciosa que deixava uma certa dúvida no ar - coisas de garoto. Meu amor por Madelon durou umas duas semanas, não mais. Mas até hoje eu me lembro dela quando escuto Kayleigh...
Do you remember chalk hearts melting on a playground wall
Do you remember dawn escapes from moon washed college halls
Do you remember the cherry blossom in the market square
Do you remember I thought it was confetti in our hair
By the way didn't I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh is it too late to say I'm sorry?
And Kayleigh could we get it together again?
I just can't go on pretending that it came to a natural end
Kayleigh, oh I never thought I'd miss you
And Kayleigh I thought that we'd always be friends
We said our love would last forever
So how did it come to this bitter end?
Do you remember barefoot on the lawn with shooting stars
Do you remember loving on the floor in Belsize Park
Do you remember dancing in stilettoes in the snow
Do you remember you never understood I had to go
By the way, didn't I break your heart?
Please excuse me, I never meant to break your heart
So sorry, I never meant to break your heart
But you broke mine
Kayleigh I just wanna say I'm sorry
But Kayleigh I'm too scared to pick up the phone
To hear you've found another lover to patch up our broken home
Kayleigh I'm still trying to write that love song
Kayleigh it's more important to me now you're gone
Maybe it will prove that we were right
Or ever prove that I was wrong
A PROVA DO CRIME
- Alô
- Oi, é o João.
- Beleza?
- Legal. Tu pode falar?
- Claro.
- Ô, meu, tu conhece o Fabian? Aquele amigo nosso que está morando em Porto Alegre? Pois é, nós estamos fazendo um churrasco pra ele aqui em casa e acabou a ceva. A gente quer mais uma caixa, bem gelada. Pode ser?
- Tranqüilo.
- Tu pode trazer aqui em casa?
- Bá, meu, tô saindo pra fazer outra entrega. Mas deixa, que quando eu voltar eu levo aí.
Em Ijuí, minha cidade natal, tem o Tele-Bebum, um fornecedor exclusivo de cerveja gelada 24 horas. É só ligar que ele leva. Nos churrascos da galera, são consumidas quantidades enormes. A gente liga pro cara nos horários mais loucos, e ele sempre está disponível.
E ninguém nunca foi preso por isso...
Hipocrisia do caralho!!!!
- Alô
- Oi, é o João.
- Beleza?
- Legal. Tu pode falar?
- Claro.
- Ô, meu, tu conhece o Fabian? Aquele amigo nosso que está morando em Porto Alegre? Pois é, nós estamos fazendo um churrasco pra ele aqui em casa e acabou a ceva. A gente quer mais uma caixa, bem gelada. Pode ser?
- Tranqüilo.
- Tu pode trazer aqui em casa?
- Bá, meu, tô saindo pra fazer outra entrega. Mas deixa, que quando eu voltar eu levo aí.
Em Ijuí, minha cidade natal, tem o Tele-Bebum, um fornecedor exclusivo de cerveja gelada 24 horas. É só ligar que ele leva. Nos churrascos da galera, são consumidas quantidades enormes. A gente liga pro cara nos horários mais loucos, e ele sempre está disponível.
E ninguém nunca foi preso por isso...
Hipocrisia do caralho!!!!
O OCASO DO GUERREIRO
Combinação explosiva:
Mas já passou. Portanto, here I go again! As vezes eu reclamo que não tenho amigos, mas porque será que meu telefone não para de tocar?
Combinação explosiva:
vida social agitada
+
pouco sono
+
trabalho
+
mudança de temperatura
=
rinite, febre, dor no corpo, dificuldade de concentração, SONO, olhos de japonês. A podreira tá grande...
+
pouco sono
+
trabalho
+
mudança de temperatura
=
rinite, febre, dor no corpo, dificuldade de concentração, SONO, olhos de japonês. A podreira tá grande...
Mas já passou. Portanto, here I go again! As vezes eu reclamo que não tenho amigos, mas porque será que meu telefone não para de tocar?
segunda-feira, abril 19
LINKS ORKUTIANOS
Coloquei na coluna ao lado os links para minhas comunidades no Orkut, a 70's Rock e a iGNORANCEiSbLISS. A primeira é em homenagem a melhor década do rock'n'roll na minha opinião, e a segunda é a comunidade dos leitores do blog. Por incrível que pareça, é a maior comunidade de um blog pessoal de língua portuguesa do Orkut, apesar de algumas pessoas estarem querendo usurpar essa coroa... Para que isso não aconteça, você querido e assíduo leitor, filie-se já! Se ainda não for cadastrado no Orkut, me mande um mail que eu envio um convite.
Por falar em Orkut, alguém sabe me dizer qual é o critério para a seleção de profiles que aparecem na nossa página inicial? Alguém disse que é pela ordem que as pessoas visitam o seu profile. Se for confirmada essa afirmação, minha semana já está ganha...
Ah, o Orkontro de sábado estava excelente. Mas nem precisa dizer, é mais do que óbvio...
Coloquei na coluna ao lado os links para minhas comunidades no Orkut, a 70's Rock e a iGNORANCEiSbLISS. A primeira é em homenagem a melhor década do rock'n'roll na minha opinião, e a segunda é a comunidade dos leitores do blog. Por incrível que pareça, é a maior comunidade de um blog pessoal de língua portuguesa do Orkut, apesar de algumas pessoas estarem querendo usurpar essa coroa... Para que isso não aconteça, você querido e assíduo leitor, filie-se já! Se ainda não for cadastrado no Orkut, me mande um mail que eu envio um convite.
Por falar em Orkut, alguém sabe me dizer qual é o critério para a seleção de profiles que aparecem na nossa página inicial? Alguém disse que é pela ordem que as pessoas visitam o seu profile. Se for confirmada essa afirmação, minha semana já está ganha...
Ah, o Orkontro de sábado estava excelente. Mas nem precisa dizer, é mais do que óbvio...
UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS
Esse fim de semana foi pra lá de agitado. Começou na sexta com a minha participação nas filmagens do curta-metragem Lotus, com Marcello Anthony (não vou falar sobre o acontecido, não adianta perguntar...). No sábado, o segundo Orkontro da comunidade de Porto Alegre do Orkut. No domingo, volta à Pinguim com uma amiga renascida das trevas (literalmente). Cliquem nas fotos acima para entrar nas respectivas galerias...
Ufa! Graças a Deus é segunda...
 Filmagem do curta Lotus |  Orkontro 2.0 |
Esse fim de semana foi pra lá de agitado. Começou na sexta com a minha participação nas filmagens do curta-metragem Lotus, com Marcello Anthony (não vou falar sobre o acontecido, não adianta perguntar...). No sábado, o segundo Orkontro da comunidade de Porto Alegre do Orkut. No domingo, volta à Pinguim com uma amiga renascida das trevas (literalmente). Cliquem nas fotos acima para entrar nas respectivas galerias...
Ufa! Graças a Deus é segunda...
sábado, abril 17
HOMEM DE FASES
Num dos episódios da 4º temporada do Friends, Ross (David Schwimmer) e Joey (Matt LeBlanc), devido ao fora que Chandler (Matthew Perry) levou da sua namorada, classificam em três as fases do pós-namoro:
1º fase - Fase do Agasalho: O auge da depressão, quando você fica totalmente sem ânimo pra nada. Nem para tirar o pijama ou qualquer roupa que você costuma vestir quando está em casa (no caso, o agasalho).
2º fase - Fase das Strippers: É a fase quando você resolve voltar a viver, mesmo ainda sofrendo pela perda. Naturalmente a saída mais simples é correr para um night club para encher a cara e ver algumas strippers, para tentar perceber de novo que existem outras opções além da sua idolatrada.
3º fase - Fase das Amigas: A paixão acabou. Você já não pensa mais na ex e quer recuperar o tempo perdido. Nessa fase você começa a enxergar que, aquelas amigas que eram apenas o ombro amigo nos momentos de maior desespero, também possuem outras partes do corpo bem mais tentadoras. É a fase da galinhagem pura e simples, onde você jura para si mesmo que "nunca mais vai se apaixonar" e que de agora em diante vai aproveitar as vantagens de ser solteiro.
Para os americanos do Friends e para a maioria dos homens pode ser assim, mas no meu caso é totalmente diferente. As fases se confundem constantemente. Pior ainda, eu ainda consigo voltar a fase zero e ir a fase quatro de uma só vez. O que são essas fases?
Fase Zero - Fase da Incredulidade: Você acabou de levar um fora mas ainda não caiu a ficha. As rotinas do namoro não deixaram de controlar a sua vida. Você liga para a ex como se ainda fosse seu namorado, sem nem se dar conta da situação.
4º fase - Fase do Novo Amor: Você já teve todas as fantasias possíveis e imaginárias com suas amigas, mas dentre todas uma delas lhe chamou mais atenção. A possibilidade de amar de novo toma conta do seu coração e, mesmo inconscientemente, você começa a pensar que pode dar certo o investimento em uma nova relação.
Eta confusão dos infernos! Quando é que isso vai acabar???
Num dos episódios da 4º temporada do Friends, Ross (David Schwimmer) e Joey (Matt LeBlanc), devido ao fora que Chandler (Matthew Perry) levou da sua namorada, classificam em três as fases do pós-namoro:
1º fase - Fase do Agasalho: O auge da depressão, quando você fica totalmente sem ânimo pra nada. Nem para tirar o pijama ou qualquer roupa que você costuma vestir quando está em casa (no caso, o agasalho).
2º fase - Fase das Strippers: É a fase quando você resolve voltar a viver, mesmo ainda sofrendo pela perda. Naturalmente a saída mais simples é correr para um night club para encher a cara e ver algumas strippers, para tentar perceber de novo que existem outras opções além da sua idolatrada.
3º fase - Fase das Amigas: A paixão acabou. Você já não pensa mais na ex e quer recuperar o tempo perdido. Nessa fase você começa a enxergar que, aquelas amigas que eram apenas o ombro amigo nos momentos de maior desespero, também possuem outras partes do corpo bem mais tentadoras. É a fase da galinhagem pura e simples, onde você jura para si mesmo que "nunca mais vai se apaixonar" e que de agora em diante vai aproveitar as vantagens de ser solteiro.
Para os americanos do Friends e para a maioria dos homens pode ser assim, mas no meu caso é totalmente diferente. As fases se confundem constantemente. Pior ainda, eu ainda consigo voltar a fase zero e ir a fase quatro de uma só vez. O que são essas fases?
Fase Zero - Fase da Incredulidade: Você acabou de levar um fora mas ainda não caiu a ficha. As rotinas do namoro não deixaram de controlar a sua vida. Você liga para a ex como se ainda fosse seu namorado, sem nem se dar conta da situação.
4º fase - Fase do Novo Amor: Você já teve todas as fantasias possíveis e imaginárias com suas amigas, mas dentre todas uma delas lhe chamou mais atenção. A possibilidade de amar de novo toma conta do seu coração e, mesmo inconscientemente, você começa a pensar que pode dar certo o investimento em uma nova relação.
Eta confusão dos infernos! Quando é que isso vai acabar???
PREGUIÇA MENTAL
Um dia desses uma leitora assídua desse blog reclamou da minha demora em atualizar. Realmente, pelo que me lembro, essa foi a semana com menos atualizações desde o início do iGNORANCEiSbLISS. Isso tem um motivo: não tenho nada interessante para dizer. É, por mais que não pareça, ás vezes eu simplesmente fico sem assunto, sem motivo para escrever. Nessas horas prefiro ficar quieto do que falar bobagem - apesar de muitas vezes não respeitar essa afirmação. Eu me preocupo com meus leitores, fico agoniado quando passo por essas fases, mas não adianta forçar a situação. Assim como eu estou desse jeito, amanhã eu posso acordar cheio de idéias. E podem ter certeza que vocês serão os primeiros a saber.
Ah, aproveitando a oportunidade, gostaria de agradecer a participação de vocês nos comentários. Não me lembro de ter visto tantos comentários por aqui. Obrigado a todos (até aqueles que me detonam...nada como a democracia e a liberdade de expressão)!!!
Um dia desses uma leitora assídua desse blog reclamou da minha demora em atualizar. Realmente, pelo que me lembro, essa foi a semana com menos atualizações desde o início do iGNORANCEiSbLISS. Isso tem um motivo: não tenho nada interessante para dizer. É, por mais que não pareça, ás vezes eu simplesmente fico sem assunto, sem motivo para escrever. Nessas horas prefiro ficar quieto do que falar bobagem - apesar de muitas vezes não respeitar essa afirmação. Eu me preocupo com meus leitores, fico agoniado quando passo por essas fases, mas não adianta forçar a situação. Assim como eu estou desse jeito, amanhã eu posso acordar cheio de idéias. E podem ter certeza que vocês serão os primeiros a saber.
Ah, aproveitando a oportunidade, gostaria de agradecer a participação de vocês nos comentários. Não me lembro de ter visto tantos comentários por aqui. Obrigado a todos (até aqueles que me detonam...nada como a democracia e a liberdade de expressão)!!!
DE COMO UM FIGURANTE SE TORNOU UM ASTRO
Pra começar, já vou dizendo que conheci sim o Marcello Anthony, mas só de vista, já que eu era só um figurante e ele era o astro principal do filme. Não dá nem pra dizer se o cara é legal ou não, porque se ele não estava filmando, estava atirado num sofá sem falar com ninguém. E chega, não vou ficar falando dele, porque esse blog é meu. E eu roubei a cena...
Sim, mesmo como figurante, minha atuação foi elogiadíssima. O trabalho foi difícil, já que teria que imaginar uma situação que nunca passei - ser cliente de um bordel e "interagir" com as prostitutas do lugar. Mas tudo correu bem. Na primeira cena que fiz, eu e mais um cara ficávamos no balcão negociando o cachê com uma das meninas. Nada de muito especial. Mas na segunda cena tive que atuar de maneira mais convincente, dividindo um sofá com outra atriz. Confesso que nos primeiros ensaios eu estava meio travado pela situação, mas logo o diretor e a equipe me deixaram á vontade, assim como minha parceira de cena que era bem mais desinibida do que eu. O diretor logo notou o meu talento nato e colocou mais uma garota a contracenar comigo. Ou seja, a cena acabou sendo eu engalfinhado numa garota quando chega mais uma e junta-se á nós. Se já era difícil contracenar com apenas uma, com duas então... Mas nada que o meu talento e o meu instinto masculino não dessem conta. Enfim, o difícil mesmo foi largar o personagem incorporado...
No mais, pessoas bacanas na equipe e no elenco, várias gatas, elogios de todos e a certeza que eu nasci para essa vida... Ou melhor, para ESSAS VIDAS...
P.S.: O filme em questão é o Lotus, dirigido por Cristiano Trein com estréia prevista para o Festival de Gramado em agosto.
Pra começar, já vou dizendo que conheci sim o Marcello Anthony, mas só de vista, já que eu era só um figurante e ele era o astro principal do filme. Não dá nem pra dizer se o cara é legal ou não, porque se ele não estava filmando, estava atirado num sofá sem falar com ninguém. E chega, não vou ficar falando dele, porque esse blog é meu. E eu roubei a cena...
Sim, mesmo como figurante, minha atuação foi elogiadíssima. O trabalho foi difícil, já que teria que imaginar uma situação que nunca passei - ser cliente de um bordel e "interagir" com as prostitutas do lugar. Mas tudo correu bem. Na primeira cena que fiz, eu e mais um cara ficávamos no balcão negociando o cachê com uma das meninas. Nada de muito especial. Mas na segunda cena tive que atuar de maneira mais convincente, dividindo um sofá com outra atriz. Confesso que nos primeiros ensaios eu estava meio travado pela situação, mas logo o diretor e a equipe me deixaram á vontade, assim como minha parceira de cena que era bem mais desinibida do que eu. O diretor logo notou o meu talento nato e colocou mais uma garota a contracenar comigo. Ou seja, a cena acabou sendo eu engalfinhado numa garota quando chega mais uma e junta-se á nós. Se já era difícil contracenar com apenas uma, com duas então... Mas nada que o meu talento e o meu instinto masculino não dessem conta. Enfim, o difícil mesmo foi largar o personagem incorporado...
No mais, pessoas bacanas na equipe e no elenco, várias gatas, elogios de todos e a certeza que eu nasci para essa vida... Ou melhor, para ESSAS VIDAS...
P.S.: O filme em questão é o Lotus, dirigido por Cristiano Trein com estréia prevista para o Festival de Gramado em agosto.
quarta-feira, abril 14
PAU DE DAR EM DOIDO
Quando eu tinha meus sete, oito anos de idade, minha mãe foi diretora de uma escola de vila. E não era uma vila bacana, era um puta vilão, cheia de barracos onde dez pessoas se amontoavam em um minúsculo cômodo sem assoalho. Gente pobre mesmo! Eu sempre ia jogar bola na quadra do colégio. Uma vez, um menino quis roubar minha bola, no que foi prontamente impedido pelo maior marginal do colégio - o Osório, um cara com uma baita ficha criminal com apenas 15 anos e que morreu num tiroteio contra a polícia antes de completar 20 anos. Eu me lembro até hoje dele falando pro menino: "por que tu vai roubar a bola do filho da diretora se ela é sempre tão legal com a gente"? Quer dizer, até em um ambiente onde as pessoas não tem nenhuma cultura, a não ser a sobrevivência, existe uma certa ética nas relações pessoais. Por que alguém iria fazer mal à outra pessoa de graça, sem ter sido provocado antes? Respondo: por ignorância, por arrogância, por insegurança, por inveja, por frustrações pessoais e por maldade, pura e simples.
Hoje foi um dia estranho para mim, um declarado fã do Orkut. Até então, ele era uma ferramenta genial para se encontrar e fazer amigos. Suas comunidades eram ambientes sadios, onde todos participavam de uma forma espontânea e educada das discussões e das brincadeiras. Só que desde hoje, em várias das comunidades que eu participo, estão acontecendo discussões de extrema hostilidade, com ofensas pessoais e baixaria gratuita que nem mesmo eu, na época em que eu convivi entre os barracos daquela vila, vi igual. Se levarmos em conta que a internet ainda é uma mídia cara para a maioria das pessoas e que os privilegiados que tem acesso à ela são aqueles de maior poder aquisitivo e - pela lógica, não pela prática - maior cultura, o problema é bem maior do que imaginamos. Pessoas que se julgam cultas baixando o nível, estragando um ambiente até então agradável e divertido, mostrando que certos valores como a boa educação e a classe estão se perdendo com o tempo, escondidos atrás de uma pseudo-rebeldia "de boutique".
Eu nunca fui rico, mas também nunca fui pobre. Classe média, talvez. Estudei em um bom colégio. Pude adquirir cultura sem problemas. Mas nada disso é mais importante do que os valores que meus pais me passaram. Dentre eles está certamente o ensinamento de não agredir ninguém gratuitamente. Só que além disso, eles também me ensinaram a revidar quando necessário. Em outras palavras, eu dou um boi pra não entrar em briga, e uma boiada para não sair. Quando agredido eu sei revidar, não mando recado. Gosto de discutir e sou bom nisso. E uma ofensa a um amigo é uma ofensa a mim. Minha postura é a mesma como se fosse comigo a briga. Geralmente eu coloco panos quentes, tento resolver as coisas na conversa. Meu limite é bem amplo, não é qualquer coisa idiota que me atinge. Mas ele existe, e quando estoura, sai da frente. Eu viro bicho!
Portanto, fica o recado para alguns OTÁRIOS que se julgam grande coisa nessa MERDA de cidade pequena: eu sou o melhor amigo que se pode ter, mas também sou o PIOR inimigo. Se vocês quiserem manter a imagem de chiques, bacanas, descolados e o raio que o parta, por mim tudo bem (eu prometo não rir da cara de vocês em público). Mas não mexam comigo nem com meus amigos, porque senão a casa cai. E depois que ela cai, não há quem levante. Então, pensem bem antes de sair distribuíndo comentários maldosos sobre as pessoas. Se não tem nada para falar, cale-se. É bom para o espírito e preserva os dentes.
Quando eu tinha meus sete, oito anos de idade, minha mãe foi diretora de uma escola de vila. E não era uma vila bacana, era um puta vilão, cheia de barracos onde dez pessoas se amontoavam em um minúsculo cômodo sem assoalho. Gente pobre mesmo! Eu sempre ia jogar bola na quadra do colégio. Uma vez, um menino quis roubar minha bola, no que foi prontamente impedido pelo maior marginal do colégio - o Osório, um cara com uma baita ficha criminal com apenas 15 anos e que morreu num tiroteio contra a polícia antes de completar 20 anos. Eu me lembro até hoje dele falando pro menino: "por que tu vai roubar a bola do filho da diretora se ela é sempre tão legal com a gente"? Quer dizer, até em um ambiente onde as pessoas não tem nenhuma cultura, a não ser a sobrevivência, existe uma certa ética nas relações pessoais. Por que alguém iria fazer mal à outra pessoa de graça, sem ter sido provocado antes? Respondo: por ignorância, por arrogância, por insegurança, por inveja, por frustrações pessoais e por maldade, pura e simples.
Hoje foi um dia estranho para mim, um declarado fã do Orkut. Até então, ele era uma ferramenta genial para se encontrar e fazer amigos. Suas comunidades eram ambientes sadios, onde todos participavam de uma forma espontânea e educada das discussões e das brincadeiras. Só que desde hoje, em várias das comunidades que eu participo, estão acontecendo discussões de extrema hostilidade, com ofensas pessoais e baixaria gratuita que nem mesmo eu, na época em que eu convivi entre os barracos daquela vila, vi igual. Se levarmos em conta que a internet ainda é uma mídia cara para a maioria das pessoas e que os privilegiados que tem acesso à ela são aqueles de maior poder aquisitivo e - pela lógica, não pela prática - maior cultura, o problema é bem maior do que imaginamos. Pessoas que se julgam cultas baixando o nível, estragando um ambiente até então agradável e divertido, mostrando que certos valores como a boa educação e a classe estão se perdendo com o tempo, escondidos atrás de uma pseudo-rebeldia "de boutique".
Eu nunca fui rico, mas também nunca fui pobre. Classe média, talvez. Estudei em um bom colégio. Pude adquirir cultura sem problemas. Mas nada disso é mais importante do que os valores que meus pais me passaram. Dentre eles está certamente o ensinamento de não agredir ninguém gratuitamente. Só que além disso, eles também me ensinaram a revidar quando necessário. Em outras palavras, eu dou um boi pra não entrar em briga, e uma boiada para não sair. Quando agredido eu sei revidar, não mando recado. Gosto de discutir e sou bom nisso. E uma ofensa a um amigo é uma ofensa a mim. Minha postura é a mesma como se fosse comigo a briga. Geralmente eu coloco panos quentes, tento resolver as coisas na conversa. Meu limite é bem amplo, não é qualquer coisa idiota que me atinge. Mas ele existe, e quando estoura, sai da frente. Eu viro bicho!
Portanto, fica o recado para alguns OTÁRIOS que se julgam grande coisa nessa MERDA de cidade pequena: eu sou o melhor amigo que se pode ter, mas também sou o PIOR inimigo. Se vocês quiserem manter a imagem de chiques, bacanas, descolados e o raio que o parta, por mim tudo bem (eu prometo não rir da cara de vocês em público). Mas não mexam comigo nem com meus amigos, porque senão a casa cai. E depois que ela cai, não há quem levante. Então, pensem bem antes de sair distribuíndo comentários maldosos sobre as pessoas. Se não tem nada para falar, cale-se. É bom para o espírito e preserva os dentes.
SALVEM O CÉREBRO DO FABIAN
Já virei um tópico na Como ou Não Como - POA. Já é um começo!
Comam-me, garotas!
Já virei um tópico na Como ou Não Como - POA. Já é um começo!
Comam-me, garotas!
terça-feira, abril 13
NEGOCIANDO...
- Sabe aquela tatuagem que eu queria fazer? Já decidi. Vou escrever o nome de Jesus em hebraico, "Ieshua"...
- De jeito nenhum!!!!
- Ué, por quê?
- Porque não é justo. Enquanto a gente estava junto eu passei o tempo todo dizendo pra você fazer uma tatuagem, e agora que a gente acabou você resolve fazer???
- E o que é que tem?
- Não é certo, oras! A idéia foi minha e outro vai aproveitar!!!
- Mas não tem outro, já te disse...
- Não interessa... Quando a gente voltar, você faz a tatuagem.
- Mas e se isso demorar, sei lá, uns cinco anos, eu vou ter que esperar? (notem aqui o clássico 1% de chances...)
- Vai... e eu vou fazer inspeções semanais para ver se tu não está mentindo.
- E se eu fizer a tatuagem em algum lugar escondido, tipo, aqui (mostrando o lugar...)?
- Melhor ainda... as inspeções serão diárias. Eu te pego todos os dias no trabalho e você me mostra a tatuagem, que tal?
- Hahahahaha!!!
- Sabe aquela tatuagem que eu queria fazer? Já decidi. Vou escrever o nome de Jesus em hebraico, "Ieshua"...
- De jeito nenhum!!!!
- Ué, por quê?
- Porque não é justo. Enquanto a gente estava junto eu passei o tempo todo dizendo pra você fazer uma tatuagem, e agora que a gente acabou você resolve fazer???
- E o que é que tem?
- Não é certo, oras! A idéia foi minha e outro vai aproveitar!!!
- Mas não tem outro, já te disse...
- Não interessa... Quando a gente voltar, você faz a tatuagem.
- Mas e se isso demorar, sei lá, uns cinco anos, eu vou ter que esperar? (notem aqui o clássico 1% de chances...)
- Vai... e eu vou fazer inspeções semanais para ver se tu não está mentindo.
- E se eu fizer a tatuagem em algum lugar escondido, tipo, aqui (mostrando o lugar...)?
- Melhor ainda... as inspeções serão diárias. Eu te pego todos os dias no trabalho e você me mostra a tatuagem, que tal?
- Hahahahaha!!!
segunda-feira, abril 12
ORKONTRO
Já está no ar as fotos do Encontro da Comunidade de Porto Alegre do Orkut - www.orkontro.cjb.net. Não recomendo a visita aos ausentes, devido as fortes cenas de diversão e felicidade das fotos.
A Comunidade de Porto Alegre já está entre as maiores em número de membros, quase tão grande como a comunidade de Paris. E como deu pra ver no encontro da quinta-feira, tem tudo para ser a mais unida de todas. Agora é só marcar o próximo!
Já está no ar as fotos do Encontro da Comunidade de Porto Alegre do Orkut - www.orkontro.cjb.net. Não recomendo a visita aos ausentes, devido as fortes cenas de diversão e felicidade das fotos.
A Comunidade de Porto Alegre já está entre as maiores em número de membros, quase tão grande como a comunidade de Paris. E como deu pra ver no encontro da quinta-feira, tem tudo para ser a mais unida de todas. Agora é só marcar o próximo!
A PAIXÃO DE CRISTO
Para analisar A Paixão de Cristo (The Passion Of Christ, Mel GIbson, EUA, 2004) é preciso dividir a análise em duas partes: a ideológica e a técnica. Ideologicamente, o filme conta de maneira mais do que fiel a história mais popular da humanidade, a história que mudou o curso da vida humana. Todos nós, crentes ou não, já ouvimos a história do Cristo crucificado e todo o sofrimento que foi o seu sacrifício pela humanidade. Respeitando as convicções religiosas de cada um, é impossível não se emocionar com o fato de um homem se oferecer aos desígnios divinos, por piores que eles sejam, somente para poupar a humanidade. Não há como não concordar que Jesus Cristo, o homem, era sim um ser humano iluminado, que veio para mostrar ao mundo o que é o verdadeiro amor incondicional. Quanto às discussões polêmicas do filme, há sim anti-semitismo, todo ele praticamente resumido numa única frase dita por Jesus a Pôncio Pilatos. O problema é que vivemos hoje em um mundo onde justamente alguns que pregam o fim da intolerância a praticam, impedindo que todos os outros apontem suas culpas. Não se pode generalizar e culpar todos os judeus pela morte de Cristo, assim como não se pode culpar todos os alemães pela morte de milhares de pessoas na Segunda Guerra Mundial, assim como não se pode culpar todos os americanos pelos absurdos cometidos pelo seu presidente. Agora, não dá pra negar que foram os Sacerdotes judeus que prenderam e crucificaram Jesus, com o respaldo da maioria do povo. Todas as raças tem sangue nas mãos, isso faz parte da história humana. Cabe a nós TODOS assumirmos nossas culpas e nos arrependermos. Quanto ao excesso de violência, é hipocrisia dizer que Jesus não sofreu daquele jeito. As cenas são fortes sim, mas realistas e fazem parte do contexto, justamente por mostrar realisticamente todo o sacrifício e a provação pela qual passou o Cristo por nós.
Mas a grande sacada do filme foi mostrar essa história que, por si só já tem um enorme fundo místico, de uma forma crua, real e humana. Eu, particularmente, sempre achei que Jesus era um ser humano além da média, com qualidades incomparáveis, mas ainda assim um simples humano. Por mais que tenha sido criado em um ambiente católico e sendo uma pessoa espiritualizada, eu sempre achei que o Jesus mito era muito maior do que o Jesus humano, e sempre pensei que Jesus não foi crucificado por ser o "filho de Deus" e parte de um plano divino, mas sim por ser um líder popular que colocava o status quo da época em perigo. E o filme mostra exatamente isso. Em nenhum momento Jesus é mostrado como um milagreiro, um mágico, mas sim como um humano comum, que sente dor e cansaço e que tem imensas dúvidas internas sobre o seu papel no mundo, assim como todos nós. Além disso, em uma cena de Jesus com a sua mãe, o filme mostra um Jesus comum, que faz o seu trabalho e que brinca com sua família. Em resumo, ideologicamente falando, A Paixão de Cristo é sim um filme que merece ser visto por todos, sem exceção, sejam cristãos ou ateus. Até porque até o mais ateu crê no amor, e esse filme mostra o maior exemplo de amor de toda a história humana.
Tecnicamente falando como obra cinematográfica, o filme revela seus problemas. Mel Gibson deve ser admirado por todos por ter tido a coragem e o esforço de tocar adiante um projeto tão ousado e polêmico, mas o fato é que a sua atuação como diretor é fraca, beirando o amadorismo. Realmente existe um excesso no uso de slow motion, usado em algumas cenas para aumentar a dramaticidade, mas que tem como resultado justamente o contrário. Na cena em que Jesus é empurrado por um soldado romano e derruba pela primeira vez a cruz, se Gibson dispensasse o uso do slow motion, a cena teria muito mais impacto, por exemplo. Outro problema - que na verdade é um problema comum a todos os filmes que falam dessa história - é a má caracterização dos personagens. Claro que, por ser a história mais conhecida da humanidade, a maioria dos personagens já é conhecida por todos. Mas isso não é desculpa para não apresentar alguns personagens de uma forma mais didática, em vez de simplesmente jogá-los de repente no filme - por exemplo, eu não sei quem é o homem que ajuda Cristo a carregar a cruz, um personagem importante no contexto. A montagem do filme também é terrível, perdendo o ritmo em vários momentos, principalmente no fim, quando o filme fica arrastado justamente no seu clímax emocional. Em compensação, a atuação de Jim Caviezel é perfeita. O católico fervoroso Caviezel estabeleceu um paradigma como Jesus, na sua atuação extremamente bem dosada, perfeita em todos os momentos. Depois de ver esse filme, vai ser difícil pensar em Jesus Cristo sem ver o rosto de Caviezel.
Para analisar A Paixão de Cristo (The Passion Of Christ, Mel GIbson, EUA, 2004) é preciso dividir a análise em duas partes: a ideológica e a técnica. Ideologicamente, o filme conta de maneira mais do que fiel a história mais popular da humanidade, a história que mudou o curso da vida humana. Todos nós, crentes ou não, já ouvimos a história do Cristo crucificado e todo o sofrimento que foi o seu sacrifício pela humanidade. Respeitando as convicções religiosas de cada um, é impossível não se emocionar com o fato de um homem se oferecer aos desígnios divinos, por piores que eles sejam, somente para poupar a humanidade. Não há como não concordar que Jesus Cristo, o homem, era sim um ser humano iluminado, que veio para mostrar ao mundo o que é o verdadeiro amor incondicional. Quanto às discussões polêmicas do filme, há sim anti-semitismo, todo ele praticamente resumido numa única frase dita por Jesus a Pôncio Pilatos. O problema é que vivemos hoje em um mundo onde justamente alguns que pregam o fim da intolerância a praticam, impedindo que todos os outros apontem suas culpas. Não se pode generalizar e culpar todos os judeus pela morte de Cristo, assim como não se pode culpar todos os alemães pela morte de milhares de pessoas na Segunda Guerra Mundial, assim como não se pode culpar todos os americanos pelos absurdos cometidos pelo seu presidente. Agora, não dá pra negar que foram os Sacerdotes judeus que prenderam e crucificaram Jesus, com o respaldo da maioria do povo. Todas as raças tem sangue nas mãos, isso faz parte da história humana. Cabe a nós TODOS assumirmos nossas culpas e nos arrependermos. Quanto ao excesso de violência, é hipocrisia dizer que Jesus não sofreu daquele jeito. As cenas são fortes sim, mas realistas e fazem parte do contexto, justamente por mostrar realisticamente todo o sacrifício e a provação pela qual passou o Cristo por nós.
Mas a grande sacada do filme foi mostrar essa história que, por si só já tem um enorme fundo místico, de uma forma crua, real e humana. Eu, particularmente, sempre achei que Jesus era um ser humano além da média, com qualidades incomparáveis, mas ainda assim um simples humano. Por mais que tenha sido criado em um ambiente católico e sendo uma pessoa espiritualizada, eu sempre achei que o Jesus mito era muito maior do que o Jesus humano, e sempre pensei que Jesus não foi crucificado por ser o "filho de Deus" e parte de um plano divino, mas sim por ser um líder popular que colocava o status quo da época em perigo. E o filme mostra exatamente isso. Em nenhum momento Jesus é mostrado como um milagreiro, um mágico, mas sim como um humano comum, que sente dor e cansaço e que tem imensas dúvidas internas sobre o seu papel no mundo, assim como todos nós. Além disso, em uma cena de Jesus com a sua mãe, o filme mostra um Jesus comum, que faz o seu trabalho e que brinca com sua família. Em resumo, ideologicamente falando, A Paixão de Cristo é sim um filme que merece ser visto por todos, sem exceção, sejam cristãos ou ateus. Até porque até o mais ateu crê no amor, e esse filme mostra o maior exemplo de amor de toda a história humana.
Tecnicamente falando como obra cinematográfica, o filme revela seus problemas. Mel Gibson deve ser admirado por todos por ter tido a coragem e o esforço de tocar adiante um projeto tão ousado e polêmico, mas o fato é que a sua atuação como diretor é fraca, beirando o amadorismo. Realmente existe um excesso no uso de slow motion, usado em algumas cenas para aumentar a dramaticidade, mas que tem como resultado justamente o contrário. Na cena em que Jesus é empurrado por um soldado romano e derruba pela primeira vez a cruz, se Gibson dispensasse o uso do slow motion, a cena teria muito mais impacto, por exemplo. Outro problema - que na verdade é um problema comum a todos os filmes que falam dessa história - é a má caracterização dos personagens. Claro que, por ser a história mais conhecida da humanidade, a maioria dos personagens já é conhecida por todos. Mas isso não é desculpa para não apresentar alguns personagens de uma forma mais didática, em vez de simplesmente jogá-los de repente no filme - por exemplo, eu não sei quem é o homem que ajuda Cristo a carregar a cruz, um personagem importante no contexto. A montagem do filme também é terrível, perdendo o ritmo em vários momentos, principalmente no fim, quando o filme fica arrastado justamente no seu clímax emocional. Em compensação, a atuação de Jim Caviezel é perfeita. O católico fervoroso Caviezel estabeleceu um paradigma como Jesus, na sua atuação extremamente bem dosada, perfeita em todos os momentos. Depois de ver esse filme, vai ser difícil pensar em Jesus Cristo sem ver o rosto de Caviezel.
INTIMIDADE
Engraçado, por mais que o tempo passe, a intimidade que se cria entre duas pessoas não acaba. Não acaba aquele dom de saber no brilho do olho e no tom da voz como está o humor do outro. Os gestos, que já eram automáticos no ritmo e na freqüência se repetem sem censura. As palavras de carinho e os apelidos ditos há muito tempo atrás, voltam naturalmente, demonstrando que ainda ocupamos um lugar especial no coração do outro...
O único problema é que, infelizmente, somos humanos que colocam a razão acima de tudo. Sempre pensamos nas conseqüências dos nossos atos e negamos os nossos impulsos, medindo as palavras e as atitudes por medo do futuro e dos efeitos.
Droga... como eu queria ser um elefante!!! Ou um simples cachorro... Com certeza seria mais feliz...
Engraçado, por mais que o tempo passe, a intimidade que se cria entre duas pessoas não acaba. Não acaba aquele dom de saber no brilho do olho e no tom da voz como está o humor do outro. Os gestos, que já eram automáticos no ritmo e na freqüência se repetem sem censura. As palavras de carinho e os apelidos ditos há muito tempo atrás, voltam naturalmente, demonstrando que ainda ocupamos um lugar especial no coração do outro...
O único problema é que, infelizmente, somos humanos que colocam a razão acima de tudo. Sempre pensamos nas conseqüências dos nossos atos e negamos os nossos impulsos, medindo as palavras e as atitudes por medo do futuro e dos efeitos.
Droga... como eu queria ser um elefante!!! Ou um simples cachorro... Com certeza seria mais feliz...
sábado, abril 10
MINHAS MUSAS
148. CAROLINA FERRAZ:
Ela está longe de ser o meu tipo ideal de mulher (se é que eu tenho algum...) mas, por mais que ela seja totalmente desprovida de curvas, só aquele rosto perfeito, aquele charme e aquele olhar sexy são mais do que suficientes para fazê-la uma de minhas musas...
Magrinha, mas linda...
148. CAROLINA FERRAZ:
Ela está longe de ser o meu tipo ideal de mulher (se é que eu tenho algum...) mas, por mais que ela seja totalmente desprovida de curvas, só aquele rosto perfeito, aquele charme e aquele olhar sexy são mais do que suficientes para fazê-la uma de minhas musas...
Magrinha, mas linda...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE I
Por mais que alguns tenham lido por aí, o encontro dos integrantes da Comunidade de Porto Alegre do Orkut no Shamrock estava uma droga. O lugar é um lixo, as pessoas são um bando de idiotas arrogantes, a cerveja é cara e quente e a tal batata-frita com cheddar é um horror...
(... Na verdade é tudo mentira. É que eu não quero deixar aqueles que não conseguiram ir com mais remorso e não quero fazer mais propaganda do Shamrock, que é um bar DO CARALHO!!! Eu odeio lugares atrolhados...)
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE II
É legal ser ponto de referência numa festa. As pessoas chegavam pra mim e diziam "tu que é o Fabian", o que quebrava o gelo na hora de fazer novos amigos... Tá, eles não perguntavam bem assim, mas é que existe uma campanha para disseminar um apelido idiota que colocaram em mim, campanha da qual eu não farei parte.
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE III
O fato mais inusitado da noite foi o jeito que eu e a Roxy conhecemos o Fabrício e a Fer. A Roxy perguntou "aquele não é o Fabrício que comenta no blog da Bia". Eu não sabia, mas fui fazer uma brincadeira. Fiz que espirrei enquanto dizia "Fabrício". E ele ouviu... Ainda bem que ele e a sua digníssima esposa levaram na brincadeira e vieram falar com a gente. Nos primeiros cinco minutos de conversa já descobrimos vários gostos e pessoas em comum, e o papo rolou legal. Uma brincadeira idiota me deu a oportunidade de conhecer um casal mais do que bacana, que espero poder chamar de amigos daqui pra frente...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE IV
Eu e o Kamui estamos desafiando qualquer dupla na sinuca. Valendo dinheiro e carro zero!!!
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE V
Minha lista de amigos e minha cotação no Orkut cresceram consideravelmente. Sinal que eu agradei...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE VI
Por mais que eu tenha essa cara de lenhador (ops!) que assusta algumas pessoas, EU NÃO MORDO! Se quiserem falar comigo, é só chegar...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - FINAL
Quando vai ser o próximo????
Por mais que alguns tenham lido por aí, o encontro dos integrantes da Comunidade de Porto Alegre do Orkut no Shamrock estava uma droga. O lugar é um lixo, as pessoas são um bando de idiotas arrogantes, a cerveja é cara e quente e a tal batata-frita com cheddar é um horror...
(... Na verdade é tudo mentira. É que eu não quero deixar aqueles que não conseguiram ir com mais remorso e não quero fazer mais propaganda do Shamrock, que é um bar DO CARALHO!!! Eu odeio lugares atrolhados...)
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE II
É legal ser ponto de referência numa festa. As pessoas chegavam pra mim e diziam "tu que é o Fabian", o que quebrava o gelo na hora de fazer novos amigos... Tá, eles não perguntavam bem assim, mas é que existe uma campanha para disseminar um apelido idiota que colocaram em mim, campanha da qual eu não farei parte.
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE III
O fato mais inusitado da noite foi o jeito que eu e a Roxy conhecemos o Fabrício e a Fer. A Roxy perguntou "aquele não é o Fabrício que comenta no blog da Bia". Eu não sabia, mas fui fazer uma brincadeira. Fiz que espirrei enquanto dizia "Fabrício". E ele ouviu... Ainda bem que ele e a sua digníssima esposa levaram na brincadeira e vieram falar com a gente. Nos primeiros cinco minutos de conversa já descobrimos vários gostos e pessoas em comum, e o papo rolou legal. Uma brincadeira idiota me deu a oportunidade de conhecer um casal mais do que bacana, que espero poder chamar de amigos daqui pra frente...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE IV
Eu e o Kamui estamos desafiando qualquer dupla na sinuca. Valendo dinheiro e carro zero!!!
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE V
Minha lista de amigos e minha cotação no Orkut cresceram consideravelmente. Sinal que eu agradei...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - PARTE VI
Por mais que eu tenha essa cara de lenhador (ops!) que assusta algumas pessoas, EU NÃO MORDO! Se quiserem falar comigo, é só chegar...
A VERDADE SOBRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA - FINAL
Quando vai ser o próximo????
ORKUT HIGH SCHOOL
O Orkut, apesar de ser muito bacana, tem algumas coisas irritantes. Uma das coisas que eu constatei é que já existem algumas panelinhas, tal como num colégio. Os grupinhos são facilmente identificáveis: os nerds, os jocks, as meninas gostosas, as garotas legais, os alpinistas sociais, enfim, todos aqueles grupinhos que tinham no colégio quando você estava no segundo grau. O mais irritante deles é o grupinho formado por aqueles que mantem na lista somente pessoas descoladas, ou como diz a Fer, as "celebridades internéticas". Por mais que pareça repetitivo, sempre é bom deixar claro que o que me enoja não são as tais "celebridades" - a não ser aqueles que ficam se achando grande coisa por causa dessa fama - e sim os idiotas que fazem questão de dizer "o fulano famoso é meu amigo", por mais que a tal "amizade" não passe de uma simples tentativa de adquirir um pouco de carisma por osmose. E como se não bastasse a babaquice desse tipo de coisa, eles ainda recusam pedidos de inclusão de quem acham que não é bom o suficiente para figurar na sua lista "coluna social da internet", mais ou menos como faziam aquelas patricinhas do colégio, que só falavam com as suas iguais e com os caras bonitões, Salvo em época de provas, quando os nerds eram temporariamente incluídos na sua lista de amigos.
Enquanto isso eu, que me dava bem com todo mundo no colégio, tenho todos os tipos de gente na minha lista e não recuso nenhum pedido de inclusão. Afinal de contas, amigos nunca são demais. E de que vale entrar no Orkut se não for para fazer novos amigos? É como eu sempre digo: "te aprochega, vivente"...
O Orkut, apesar de ser muito bacana, tem algumas coisas irritantes. Uma das coisas que eu constatei é que já existem algumas panelinhas, tal como num colégio. Os grupinhos são facilmente identificáveis: os nerds, os jocks, as meninas gostosas, as garotas legais, os alpinistas sociais, enfim, todos aqueles grupinhos que tinham no colégio quando você estava no segundo grau. O mais irritante deles é o grupinho formado por aqueles que mantem na lista somente pessoas descoladas, ou como diz a Fer, as "celebridades internéticas". Por mais que pareça repetitivo, sempre é bom deixar claro que o que me enoja não são as tais "celebridades" - a não ser aqueles que ficam se achando grande coisa por causa dessa fama - e sim os idiotas que fazem questão de dizer "o fulano famoso é meu amigo", por mais que a tal "amizade" não passe de uma simples tentativa de adquirir um pouco de carisma por osmose. E como se não bastasse a babaquice desse tipo de coisa, eles ainda recusam pedidos de inclusão de quem acham que não é bom o suficiente para figurar na sua lista "coluna social da internet", mais ou menos como faziam aquelas patricinhas do colégio, que só falavam com as suas iguais e com os caras bonitões, Salvo em época de provas, quando os nerds eram temporariamente incluídos na sua lista de amigos.
Enquanto isso eu, que me dava bem com todo mundo no colégio, tenho todos os tipos de gente na minha lista e não recuso nenhum pedido de inclusão. Afinal de contas, amigos nunca são demais. E de que vale entrar no Orkut se não for para fazer novos amigos? É como eu sempre digo: "te aprochega, vivente"...
A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME FRIO
Depois de um ano dos primeiros bombardeios, começou a cair a casa americana no Iraque. Isso era certo que ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Ou alguém pensou que o povo iraquiano iria ficar de braços cruzados enquanto Bush e seus asseclas tomavam seu país e leiloavam seu território? Eu só tenho pena dos soldados americanos que foram obrigados a ficar naquele inferno defendendo a star spangled banner enquanto Bush fica tranqüilinho vendo TV na Casa Branca. As guerras só acabarão quando os generais forem para a linha de frente do combate, em vez de ficarem aquartelados, protegidos.
Agora eu quero mais que o Brasil seja considerado parte do "eixo do mal". Esses americanos não são de nada mesmo. Se apanham de meia dúzia de iraquianos com estilingues, imagina eles caíndo aqui no Brasil. Vão tomar um pau histórico, hehehe...
Depois de um ano dos primeiros bombardeios, começou a cair a casa americana no Iraque. Isso era certo que ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Ou alguém pensou que o povo iraquiano iria ficar de braços cruzados enquanto Bush e seus asseclas tomavam seu país e leiloavam seu território? Eu só tenho pena dos soldados americanos que foram obrigados a ficar naquele inferno defendendo a star spangled banner enquanto Bush fica tranqüilinho vendo TV na Casa Branca. As guerras só acabarão quando os generais forem para a linha de frente do combate, em vez de ficarem aquartelados, protegidos.
Agora eu quero mais que o Brasil seja considerado parte do "eixo do mal". Esses americanos não são de nada mesmo. Se apanham de meia dúzia de iraquianos com estilingues, imagina eles caíndo aqui no Brasil. Vão tomar um pau histórico, hehehe...
quinta-feira, abril 8
SUPERESTIMAÇÃO
Até hoje eu não consigo entender por que tamanho buchicho por causa do Nirvana e de seu vocalista Kurt Cobain. Eu sempre gostei do Nirvana. Fui um dos primeiros na minha turma a descobrir a banda, Smells Like Teen Spirit está entre o meu best of pessoal até hoje, mas eu acho um pouco exagerada essa idolatria em cima dos caras. A grande verdade é que o Nirvana tem um disco realmente bom, Nevermind. Os outros são irregulares, alternam bons e maus momentos. O argumento de que eles abriram as portas do mercado para as bandas independentes é mais do que exagerado. A grande maioria das bandas de rock começou do nada, e o Nirvana não foi nada mais do que uma das inúmeras bandas que se valeram do do it yourself do movimento punk de 1977. A cena grunge de Seattle nem pode ser considerada um movimento musical. O grunge foi uma moda como várias outras, mas que não teve grande influência na história da música, seja em atitude, seja musicalmente, já que era apenas uma versão modernizada do som de bandas dos anos 70 como o Black Sabbath.
Comparando o Nirvana com as outras bandas de Seattle, entendemos menos ainda o motivo do endeusamento deles. O Nirvana era uma banda tosca comparada com o Soundgarden e o Pearl Jam, por exemplo. Se formos comparar com o Mudhoney, vemos que Kurt Cobain era apenas um copiador barato da banda de Mark Arm. Alguns podem falar que Cobain foi um gênio do rock e um exemplo da rebeldia juvenil, mas não era isso tudo. Cobain era um junkie esquisitão e um músico regular, que fazia algumas arruaças, mas nada comparado a outros ícones da rebeldia roqueira como Keith Moon (The Who) e Sid Vicious (Sex Pistols), só pra ficar nos menos importantes. O único motivo que eu consigo achar para o culto ao Nirvana é o fato de que Cobain estourou os próprios miolos no auge do sucesso da banda, fazendo com que ele entrasse para o rol dos mártires do rock. Foi uma bela saída, porque nada me tira da cabeça que se ele fosse vivo hoje em dia, o Nirvana não seria nem sombra da banda que foi no início da década de 90, o que já não era muita coisa. Afinal de contas, a combinação de três acordes é muito limitada para sustentar uma carreira de mais de três discos...
Mas tudo bem, o rock vive de mitos, justificados ou pré-fabricados. Cobain teve a "sorte" de morrer antes. Se fosse o Eddie Vedder que tivesse se suicidado, o Pearl Jam seria cultuado como a última grande banda do rock. Ao menos o fim do Nirvana deu ao rock a chance de conhecer o talento daquele cabeludo que ficava escondido atrás da bateria, Dave Grohl, esse sim, o único com talento na banda. Sua banda, o Foo Fighters, é tudo o que o Nirvana nunca foi. Além disso, Grohl ainda presenteia o rock com vários outros projetos bacanas, como o Probot, que revisitou o bom e velho heavy metal com uma qualidade impressionante. Se você ainda não escutou, não sabe o que está perdendo. Esqueça o Nirvana e corra atrás do que é bom...
Até hoje eu não consigo entender por que tamanho buchicho por causa do Nirvana e de seu vocalista Kurt Cobain. Eu sempre gostei do Nirvana. Fui um dos primeiros na minha turma a descobrir a banda, Smells Like Teen Spirit está entre o meu best of pessoal até hoje, mas eu acho um pouco exagerada essa idolatria em cima dos caras. A grande verdade é que o Nirvana tem um disco realmente bom, Nevermind. Os outros são irregulares, alternam bons e maus momentos. O argumento de que eles abriram as portas do mercado para as bandas independentes é mais do que exagerado. A grande maioria das bandas de rock começou do nada, e o Nirvana não foi nada mais do que uma das inúmeras bandas que se valeram do do it yourself do movimento punk de 1977. A cena grunge de Seattle nem pode ser considerada um movimento musical. O grunge foi uma moda como várias outras, mas que não teve grande influência na história da música, seja em atitude, seja musicalmente, já que era apenas uma versão modernizada do som de bandas dos anos 70 como o Black Sabbath.
Comparando o Nirvana com as outras bandas de Seattle, entendemos menos ainda o motivo do endeusamento deles. O Nirvana era uma banda tosca comparada com o Soundgarden e o Pearl Jam, por exemplo. Se formos comparar com o Mudhoney, vemos que Kurt Cobain era apenas um copiador barato da banda de Mark Arm. Alguns podem falar que Cobain foi um gênio do rock e um exemplo da rebeldia juvenil, mas não era isso tudo. Cobain era um junkie esquisitão e um músico regular, que fazia algumas arruaças, mas nada comparado a outros ícones da rebeldia roqueira como Keith Moon (The Who) e Sid Vicious (Sex Pistols), só pra ficar nos menos importantes. O único motivo que eu consigo achar para o culto ao Nirvana é o fato de que Cobain estourou os próprios miolos no auge do sucesso da banda, fazendo com que ele entrasse para o rol dos mártires do rock. Foi uma bela saída, porque nada me tira da cabeça que se ele fosse vivo hoje em dia, o Nirvana não seria nem sombra da banda que foi no início da década de 90, o que já não era muita coisa. Afinal de contas, a combinação de três acordes é muito limitada para sustentar uma carreira de mais de três discos...
Mas tudo bem, o rock vive de mitos, justificados ou pré-fabricados. Cobain teve a "sorte" de morrer antes. Se fosse o Eddie Vedder que tivesse se suicidado, o Pearl Jam seria cultuado como a última grande banda do rock. Ao menos o fim do Nirvana deu ao rock a chance de conhecer o talento daquele cabeludo que ficava escondido atrás da bateria, Dave Grohl, esse sim, o único com talento na banda. Sua banda, o Foo Fighters, é tudo o que o Nirvana nunca foi. Além disso, Grohl ainda presenteia o rock com vários outros projetos bacanas, como o Probot, que revisitou o bom e velho heavy metal com uma qualidade impressionante. Se você ainda não escutou, não sabe o que está perdendo. Esqueça o Nirvana e corra atrás do que é bom...
HOMENS x MULHERES
As conversas que tratam sobre o assunto "homens são assim, mulheres são assado" já não me entusiasmam como antes. Por ser uma pessoa que, graças a Deus, tem vários amigos homens e mulheres, e por escutar isso praticamente todos os dias de todo mundo, eu cheguei a conclusão que ninguém sabe realmente o seu papel nesse mundo. Todas as conversas que tratam desse assunto me dão uma grande impressão de "lugar-comum", onde cada um usa algum clichê para justificar suas posições e atitudes. Ora, nem todos os homens são infiéis, tarados, idiotas, machistas, assim como nem todas as mulheres são santas, fiéis, contidas e "podem ficar tranquilamente um ano sem sexo". A ocasião faz o ladrão, já dizia minha vó. Sem passar pelas diversas situações que a vida nos coloca, ninguém pode dizer antecipadamente como vai reagir. Dizer que "eu sou assim e não vou mudar" não é garantia de que qualquer um de nós vai agir sempre da mesma maneira. Nossa cabeça e o nosso coração vivem numa constante dúvida, sempre tentando fazer tudo da melhor maneira possível, mas nem sempre eles tem a razão e a certeza que a situação exige. O fiel pode trair, o intransigente pode perdoar, a recatada pode ir pra cama na primeira noite, o cavalheiro pode bater na mulher, tudo são reações que nunca podemos prever, por mais que nos conheçamos profundamente. O grande lance é viver e aprender com tudo que a vida nos proporciona. E não ficar preso a pré-conceitos sobre as coisas.
As conversas que tratam sobre o assunto "homens são assim, mulheres são assado" já não me entusiasmam como antes. Por ser uma pessoa que, graças a Deus, tem vários amigos homens e mulheres, e por escutar isso praticamente todos os dias de todo mundo, eu cheguei a conclusão que ninguém sabe realmente o seu papel nesse mundo. Todas as conversas que tratam desse assunto me dão uma grande impressão de "lugar-comum", onde cada um usa algum clichê para justificar suas posições e atitudes. Ora, nem todos os homens são infiéis, tarados, idiotas, machistas, assim como nem todas as mulheres são santas, fiéis, contidas e "podem ficar tranquilamente um ano sem sexo". A ocasião faz o ladrão, já dizia minha vó. Sem passar pelas diversas situações que a vida nos coloca, ninguém pode dizer antecipadamente como vai reagir. Dizer que "eu sou assim e não vou mudar" não é garantia de que qualquer um de nós vai agir sempre da mesma maneira. Nossa cabeça e o nosso coração vivem numa constante dúvida, sempre tentando fazer tudo da melhor maneira possível, mas nem sempre eles tem a razão e a certeza que a situação exige. O fiel pode trair, o intransigente pode perdoar, a recatada pode ir pra cama na primeira noite, o cavalheiro pode bater na mulher, tudo são reações que nunca podemos prever, por mais que nos conheçamos profundamente. O grande lance é viver e aprender com tudo que a vida nos proporciona. E não ficar preso a pré-conceitos sobre as coisas.
FALEM MAL...
Uma das coisas que mais me irritam é quando eu descubro que alguém que eu acho que vai com a minha cara na verdade não gosta de mim. Eu não tenho nada contra ter inimigos, por mais que isso possa parecer contraditório. Ter inimigos faz parte da vida de todos nós, mas que sejam então inimigos declarados. Por que uma pessoa que não gosta de mim, que fala mal de mim pelas costas, chega e me cumprimenta e conversa comigo como se fosse meu amigo? E aí, depois quando eu descubro que essa pessoa não vai com a minha cara, como é que fica? Meus inimigos são mais que conhecidos, não faço questão de esconder de ninguém a minha antipatia por algumas pessoas, nem mesmo para elas mesmas. Por mais que possa parecer rude da minha parte, ao menos não é hipócrita. Até porque meus inimigos são tão poucos que nem vale a pena ficar fazendo tipo, fazendo política de boa vizinhança. Eu vou pro pau mesmo!!!
Mas o interessante é saber que, mesmo muito tempo depois, as pessoas ainda lembram de mim, seja pelos meus defeitos como pelas minhas qualidades. Ao menos não sou uma pessoa inócua, daquelas que passam desapercebidas na vida dos outros. Ao menos eu tenho personalidade suficiente para dizer na cara o que eu penso dos outros, não dou tapinha nas costas de quem eu não gosto. Isso é coisa de gente sem vergonha na cara, gente sem caráter e sem auto-estima. Sim, auto-estima. Ou você acha que alguém que se dá o devido valor vai PUXAR O SACO de alguém?
Esse tipo de coisa não me incomoda, mas me entristece saber que puxa-sacos sempre acabam se dando bem, ao passo que as pessoas boas, de caráter, tem que enfrentar mais dificuldades para vencer na vida e mostrar o seu valor. E me dá pena daqueles que caem no conto do vigário durante anos e não se dão conta das cobras que existem ao seu redor...
Uma das coisas que mais me irritam é quando eu descubro que alguém que eu acho que vai com a minha cara na verdade não gosta de mim. Eu não tenho nada contra ter inimigos, por mais que isso possa parecer contraditório. Ter inimigos faz parte da vida de todos nós, mas que sejam então inimigos declarados. Por que uma pessoa que não gosta de mim, que fala mal de mim pelas costas, chega e me cumprimenta e conversa comigo como se fosse meu amigo? E aí, depois quando eu descubro que essa pessoa não vai com a minha cara, como é que fica? Meus inimigos são mais que conhecidos, não faço questão de esconder de ninguém a minha antipatia por algumas pessoas, nem mesmo para elas mesmas. Por mais que possa parecer rude da minha parte, ao menos não é hipócrita. Até porque meus inimigos são tão poucos que nem vale a pena ficar fazendo tipo, fazendo política de boa vizinhança. Eu vou pro pau mesmo!!!
Mas o interessante é saber que, mesmo muito tempo depois, as pessoas ainda lembram de mim, seja pelos meus defeitos como pelas minhas qualidades. Ao menos não sou uma pessoa inócua, daquelas que passam desapercebidas na vida dos outros. Ao menos eu tenho personalidade suficiente para dizer na cara o que eu penso dos outros, não dou tapinha nas costas de quem eu não gosto. Isso é coisa de gente sem vergonha na cara, gente sem caráter e sem auto-estima. Sim, auto-estima. Ou você acha que alguém que se dá o devido valor vai PUXAR O SACO de alguém?
Esse tipo de coisa não me incomoda, mas me entristece saber que puxa-sacos sempre acabam se dando bem, ao passo que as pessoas boas, de caráter, tem que enfrentar mais dificuldades para vencer na vida e mostrar o seu valor. E me dá pena daqueles que caem no conto do vigário durante anos e não se dão conta das cobras que existem ao seu redor...
quarta-feira, abril 7
EU SOU COOL PRA CARALHO!!! - MAIS ORKUT
- Como dá pra ver na imagem acima, eu sou mais cool que qualquer outra coisa, segundo meus amigos do Orkut. Logo eu, um interiorano que não sabe combinar as calças com o sapato... Na verdade eu sou mais sexy que cool. Portanto, vão lá no FriendsKarma e coloquem mais coraçõezinhos para o amigo. Estrelinhas de fã também são bem-vindas...
- Vocês estão usando a crush-list? Eu estou... Já tem umas 15 lá... Se alguma garota que está na minha lista me adicionar na sua crush-list, o Orkut manda uma mensagem avisando. Daí pra frente, é só marcar...
- A comunidade Como ou não como está tão boa que nem dá pra acompanhar direito. Aquilo virou uma grande suruba! Já estou até pensando em criar outra comunidade, As Furadinhas do CONC, só com as moças mais comidas da comunidade, como se fosse um best of... O que vocês acham?
- Leitores do iGNORANCEiSbLISS: Quem já está cadastrado no Orkut se manifeste. Tem até uma comunidade só pros leitores do blog. E quem ainda não se cadastrou, é só deixar o mail nos comentários que eu mando o convite, free of charge...
- Como dá pra ver na imagem acima, eu sou mais cool que qualquer outra coisa, segundo meus amigos do Orkut. Logo eu, um interiorano que não sabe combinar as calças com o sapato... Na verdade eu sou mais sexy que cool. Portanto, vão lá no FriendsKarma e coloquem mais coraçõezinhos para o amigo. Estrelinhas de fã também são bem-vindas...
- Vocês estão usando a crush-list? Eu estou... Já tem umas 15 lá... Se alguma garota que está na minha lista me adicionar na sua crush-list, o Orkut manda uma mensagem avisando. Daí pra frente, é só marcar...
- A comunidade Como ou não como está tão boa que nem dá pra acompanhar direito. Aquilo virou uma grande suruba! Já estou até pensando em criar outra comunidade, As Furadinhas do CONC, só com as moças mais comidas da comunidade, como se fosse um best of... O que vocês acham?
- Leitores do iGNORANCEiSbLISS: Quem já está cadastrado no Orkut se manifeste. Tem até uma comunidade só pros leitores do blog. E quem ainda não se cadastrou, é só deixar o mail nos comentários que eu mando o convite, free of charge...
DIETA DE SOUTH POOR BITCH
A Dani constatou que, algum tempo atrás, as pessoas só falavam em regime, como falavam em término de relacionamentos e, mais recentemente, no Orkut. Como eu já enchi o saco falando nos dois últimos - Aqui cabe um aparte: foi constatado que janeiro foi um mês terrível para relacionamentos duradouros. Talvez tenha sido uma conjunção astral, ou a virada do ano, ou as barriguinhas saradas a mostra na Rua da Praia, sei lá. O fato é que não fui somente eu que sofreu em janeiro - vou falar agora em regime. Já se faz mais do que necessário falar sobre isso, em se tratando do meu caso, então vamos lá:
A dieta proposta aqui é bem simples. Tudo consiste em equilibrar o que você come em relação à quantidade de dinheiro que tem na sua carteira. Não é necessário um cardápio diário. Tudo o que você precisa fazer é tomar algumas atitudes nos campos financeiro e emocional que irão, certamente, diminuir a sua circunferência barrigal.
- Fique desempregado: Quem não tem dinheiro não bebe cerveja. Na noite, tome água. É mais saudável e mais barato.
- Compre bastante pacotes de Miojo: É barato, a porção é pequena e no terceiro dia você já está tão enjoado que vai preferir passar fome a comer aquela merda.
- Ande a pé: A gasolina está muito cara, assim como a passagem de ônibus em Porto Alegre.
- Fique doente: Uma diarréia ou uma contaminação por salmonela são sempre bem-vindas. Então, não perca tempo e ataque logo aquela maionese vencida que está fazendo aniversário na geladeira. Você pode achar que maionese engorda, mas depois de ela estragar, ela se torna uma grande aliada no seu regime.
- Contraia dívidas: É comprovado que o excesso de adrenalina causado pela preocupação queima gorduras. Correr dos credores também pode ser considerado um bom exercício.
- Acabe seu namoro: As lágrimas derramadas ajudam a combater a retenção de líquidos. Deixar uma foto do antigo parceiro (a) na carteira e na cabeceira da cama ajuda na motivação, assim como escutar "Detalhes" repetidamente.
- Venda o almoço para jantar, ou vice-versa: Você diminui uma refeição e, se for um bom negociante, ainda pode ganhar um bom dinheiro.
- Veja bastante o Jornal Nacional: Assim você pode aprender como algumas famílias conseguem viver com um salário mínimo, o valor médio do seguro-desemprego que você recebe.
- Vote no PFL, no PP, no PMDB ou em qualquer partido de direita: Com certeza eles vão ajudar a você conseguir fazer tudo isso sem muito esforço. Não vai ser nenhum sacrifício fazer isso. Pobre gosta de votar na direita no Brasil...
A dieta está liberada aos fins de semana e qualquer outra oportunidade de filar uma boca-livre na casa dos pais ou nos amigos. Lembre-se: saco vazio não para em pé. Portanto, coma tudo o que tem direito. Vai ser a sua reserva de energia para toda a semana.
A Dani constatou que, algum tempo atrás, as pessoas só falavam em regime, como falavam em término de relacionamentos e, mais recentemente, no Orkut. Como eu já enchi o saco falando nos dois últimos - Aqui cabe um aparte: foi constatado que janeiro foi um mês terrível para relacionamentos duradouros. Talvez tenha sido uma conjunção astral, ou a virada do ano, ou as barriguinhas saradas a mostra na Rua da Praia, sei lá. O fato é que não fui somente eu que sofreu em janeiro - vou falar agora em regime. Já se faz mais do que necessário falar sobre isso, em se tratando do meu caso, então vamos lá:
A dieta proposta aqui é bem simples. Tudo consiste em equilibrar o que você come em relação à quantidade de dinheiro que tem na sua carteira. Não é necessário um cardápio diário. Tudo o que você precisa fazer é tomar algumas atitudes nos campos financeiro e emocional que irão, certamente, diminuir a sua circunferência barrigal.
- Fique desempregado: Quem não tem dinheiro não bebe cerveja. Na noite, tome água. É mais saudável e mais barato.
- Compre bastante pacotes de Miojo: É barato, a porção é pequena e no terceiro dia você já está tão enjoado que vai preferir passar fome a comer aquela merda.
- Ande a pé: A gasolina está muito cara, assim como a passagem de ônibus em Porto Alegre.
- Fique doente: Uma diarréia ou uma contaminação por salmonela são sempre bem-vindas. Então, não perca tempo e ataque logo aquela maionese vencida que está fazendo aniversário na geladeira. Você pode achar que maionese engorda, mas depois de ela estragar, ela se torna uma grande aliada no seu regime.
- Contraia dívidas: É comprovado que o excesso de adrenalina causado pela preocupação queima gorduras. Correr dos credores também pode ser considerado um bom exercício.
- Acabe seu namoro: As lágrimas derramadas ajudam a combater a retenção de líquidos. Deixar uma foto do antigo parceiro (a) na carteira e na cabeceira da cama ajuda na motivação, assim como escutar "Detalhes" repetidamente.
- Venda o almoço para jantar, ou vice-versa: Você diminui uma refeição e, se for um bom negociante, ainda pode ganhar um bom dinheiro.
- Veja bastante o Jornal Nacional: Assim você pode aprender como algumas famílias conseguem viver com um salário mínimo, o valor médio do seguro-desemprego que você recebe.
- Vote no PFL, no PP, no PMDB ou em qualquer partido de direita: Com certeza eles vão ajudar a você conseguir fazer tudo isso sem muito esforço. Não vai ser nenhum sacrifício fazer isso. Pobre gosta de votar na direita no Brasil...
A dieta está liberada aos fins de semana e qualquer outra oportunidade de filar uma boca-livre na casa dos pais ou nos amigos. Lembre-se: saco vazio não para em pé. Portanto, coma tudo o que tem direito. Vai ser a sua reserva de energia para toda a semana.
WELCOME TO THE JUNGLE
Uma vez um amigo me disse: "o Guns'n'Roses é a maior banda da nossa geração". E ele estava certo. Para quem tem entre 25 e 35 anos, nenhuma banda foi maior que o Guns'n'Roses. Eles surgiram em 1987 com o álbum Appetite For Destruction e simplesmente estouraram, devolvendo o bom e velho rock'n'roll às paradas. O GNR tinha todos os atributos que formam as bandas que se tornaram lendárias no rock: um guitarrista talentoso, um baixista cool e um baterista malucão para agradar os meninos e um vocalista com pose de galã, para povoar os sonhos das meninas. Tudo isso junto à uma atitude totalmente punk, com vários escândalos envolvendo drogas, mulheres e arruaças. Na década de 80, onde o rock'n'roll foi substituído pelo pop nas paradas, o GNR chegou para arrebentar. A fórmula era tão boa que a banda poderia ser considerada mais uma armação de gravadora, mas o passado trilhado em bares e clubes de Los Angeles referenda ainda mais a credibilidade dos caras. Com o apoio da MTV, que rodava incessantemente o clip de Sweet Child O'Mine, não foi difícil o GNR se tornar a maior banda do mundo na época.
Com a carreira já consolidada com os dois primeiros discos, o GNR tomou uma iniciativa considerada histórica no rock, lançou simultaneamente dois álbuns duplos - Use Your Illusion I e II. E contrariando qualquer expectativa mercadológica, os discos tiveram enorme sucesso. O seu lançamento mundial simultâneo causou tumulto nas lojas de discos, por causa dos fãs que não aguentavam esperar mais nem um minuto pelo novo lançamento da banda. Por mais que alguns críticos digam que Use Your Illusion nada mais era que uma egolatria do vocalista Axl Rose, a verdade é que os discos formam uma obra-prima do rock. Poucas vezes na história da música se viu angústias serem transformadas em belas músicas como nesses discos. A vida atribulada de Axl, somada à instabilidade da banda, resultou em canções históricas como November Rain - talvez uma das melhores músicas (e clip) já feitas - Estranged, You Could Be Mine, Double-Talkin'Jive, Pretty Tied Up, Civil War, Yesterdays e as covers Knockin' On Heaven's Door e Live And Let Die. Depois do disco seguinte - The Spaghetti Incident, só de covers - onde a banda já estava totalmente descaracterizada, o GNR entrou num período de recessão que se estende até hoje. Rumores falam do lançamento de um disco, Chinese Democracy, mas os sucessivos adiamentos de seu lançamento já deixaram os fãs mais do que céticos com a possibilidade da volta do GNR. Axl Rose ainda fez alguns shows com uma formação totalmente diferente da clássica, como o show antológico do Rock In Rio 3, mas a possibilidade de um retorno é considerada quase nula. Enquanto isso, os fãs aguardam ansiosamente mais um disco da banda, nunca perdendo a esperança de ver de novo aquela que foi A MAIOR BANDA DE ROCK DA NOSSA GERAÇÃO.
Enquanto Chinese Democracy não vem, eu sigo escutando os Use Your Illusion, e tentando conter as lágrimas ao escutar canções como November Rain...
... and when your fears subside
and shadows still remain
I know that you can love me
when there's no one left to blame
so never mind the darkness
we still can find a way
'cause nothin' lasts forever
even cold november rain..."
Uma vez um amigo me disse: "o Guns'n'Roses é a maior banda da nossa geração". E ele estava certo. Para quem tem entre 25 e 35 anos, nenhuma banda foi maior que o Guns'n'Roses. Eles surgiram em 1987 com o álbum Appetite For Destruction e simplesmente estouraram, devolvendo o bom e velho rock'n'roll às paradas. O GNR tinha todos os atributos que formam as bandas que se tornaram lendárias no rock: um guitarrista talentoso, um baixista cool e um baterista malucão para agradar os meninos e um vocalista com pose de galã, para povoar os sonhos das meninas. Tudo isso junto à uma atitude totalmente punk, com vários escândalos envolvendo drogas, mulheres e arruaças. Na década de 80, onde o rock'n'roll foi substituído pelo pop nas paradas, o GNR chegou para arrebentar. A fórmula era tão boa que a banda poderia ser considerada mais uma armação de gravadora, mas o passado trilhado em bares e clubes de Los Angeles referenda ainda mais a credibilidade dos caras. Com o apoio da MTV, que rodava incessantemente o clip de Sweet Child O'Mine, não foi difícil o GNR se tornar a maior banda do mundo na época.
Com a carreira já consolidada com os dois primeiros discos, o GNR tomou uma iniciativa considerada histórica no rock, lançou simultaneamente dois álbuns duplos - Use Your Illusion I e II. E contrariando qualquer expectativa mercadológica, os discos tiveram enorme sucesso. O seu lançamento mundial simultâneo causou tumulto nas lojas de discos, por causa dos fãs que não aguentavam esperar mais nem um minuto pelo novo lançamento da banda. Por mais que alguns críticos digam que Use Your Illusion nada mais era que uma egolatria do vocalista Axl Rose, a verdade é que os discos formam uma obra-prima do rock. Poucas vezes na história da música se viu angústias serem transformadas em belas músicas como nesses discos. A vida atribulada de Axl, somada à instabilidade da banda, resultou em canções históricas como November Rain - talvez uma das melhores músicas (e clip) já feitas - Estranged, You Could Be Mine, Double-Talkin'Jive, Pretty Tied Up, Civil War, Yesterdays e as covers Knockin' On Heaven's Door e Live And Let Die. Depois do disco seguinte - The Spaghetti Incident, só de covers - onde a banda já estava totalmente descaracterizada, o GNR entrou num período de recessão que se estende até hoje. Rumores falam do lançamento de um disco, Chinese Democracy, mas os sucessivos adiamentos de seu lançamento já deixaram os fãs mais do que céticos com a possibilidade da volta do GNR. Axl Rose ainda fez alguns shows com uma formação totalmente diferente da clássica, como o show antológico do Rock In Rio 3, mas a possibilidade de um retorno é considerada quase nula. Enquanto isso, os fãs aguardam ansiosamente mais um disco da banda, nunca perdendo a esperança de ver de novo aquela que foi A MAIOR BANDA DE ROCK DA NOSSA GERAÇÃO.
Enquanto Chinese Democracy não vem, eu sigo escutando os Use Your Illusion, e tentando conter as lágrimas ao escutar canções como November Rain...
... and when your fears subside
and shadows still remain
I know that you can love me
when there's no one left to blame
so never mind the darkness
we still can find a way
'cause nothin' lasts forever
even cold november rain..."
segunda-feira, abril 5
STIFLER x LLOYD DOBLER
Ontem, numa conversa profunda e reveladora com a minha consciência, descobri que, mesmo que eu me ache um Stifler, eu sou uma coisa mais Lloyd Dobler. Dai eu lembrei que lá pelos meus 19, 20 anos, umas amigas que eu tinha me disseram que gostavam de mim porque eu era um referencial de tudo de ruim que um homem poderia ser, ou seja, totalmente Stifler. E agora, será que eu mudei tanto assim?
Na verdade, com 19 anos nenhum homem consegue ser diferente do Stifler. Ainda não sabemos o que é o amor, a perda, o stress da vida. Tudo se resume á uma só frase: "botar pra dentro". Mulheres nada mais são do que um objetivo sexual, um número a mais para listar para os caras. Mesmo assim, já existem alguns Lloyd Doblers, que de tão sensíveis e camaradas, acabam por virar aquele "amiguinho" que não pega ninguém. Com 19 anos, se você não for Stifler, você não come ninguém...
Com 30 anos, a coisa muda de figura. Você já passou por tudo de bom e de ruim que o amor pode oferecer. Já se tornou um cara calejado pela vida, adquiriu mais cultura e já consegue conversar de vários assuntos sem precisar usar as mãos de maneira forçosa. As mulheres agora são encaradas como possíveis esposas, mesmo as que te dão somente sexo casual - você já notou que nesse tipo de relação geralmente quem acaba se apaixonando primeiro são os homens?
Em resumo, a natureza masculina vai te tornando um Lloyd Dobler mesmo sem você notar. Você acaba se tornando um babaca que tenta agradar as mulheres sendo bacana, fiel, galanteador, cavalheiro, gentil, honesto, sensível, inteligente... Enfim, um idiota de primeira linha.
"Tá, mas qual é o problema com isso? Não é exatamente isso que as mulheres esperam de um homem"? Definitivamente NÃO! A grande verdade é essa. A grande maioria das mulheres FALAM que querem um homem tipo o Lloyd Dobler, mas sempre ficam com os cafagestes Stifler style. Salvo RARÍSSIMAS exceções, é o que realmente acontece, comprovando o dito popular "mulher gosta de homem cachorro". As mulheres é que escolhem os homens, isso é fato. Então porque elas sempre escolhem os mais canalhas, deixando de lado os caras bacanas? E não venham com a desculpa de que "o coração tem razões que a própria razão desconhece"! O coração é guiado pelo cérebro. Você só se apaixona por quem te atrai em todos os sentidos, não só o físico. Então, já que é assim que funciona, é uma hipocrisia dizer que as mulheres gostam de caras bacanas, porque lá no fundo elas querem mesmo é um Jece Valadão. Se bobear pedem até uns tapas...
Mas então, eu sou um Stifler ou um Lloyd Dobler? Sou um Lloyd Dobler, pela idade e pela experiência de vida. Apenas o meu inconsciente, guiado pelo pouco que eu aprendi sobre o sexo feminino, tenta me dizer para ser um Stifler. Mas já é tarde demais. Não consigo bater em mulheres, mesmo quando elas pedem. Não consigo mais brincar com os seus sentimentos. Elas já deixaram de ser números na minha vida há tempos.
Estou fadado à solidão...
Ontem, numa conversa profunda e reveladora com a minha consciência, descobri que, mesmo que eu me ache um Stifler, eu sou uma coisa mais Lloyd Dobler. Dai eu lembrei que lá pelos meus 19, 20 anos, umas amigas que eu tinha me disseram que gostavam de mim porque eu era um referencial de tudo de ruim que um homem poderia ser, ou seja, totalmente Stifler. E agora, será que eu mudei tanto assim?
Na verdade, com 19 anos nenhum homem consegue ser diferente do Stifler. Ainda não sabemos o que é o amor, a perda, o stress da vida. Tudo se resume á uma só frase: "botar pra dentro". Mulheres nada mais são do que um objetivo sexual, um número a mais para listar para os caras. Mesmo assim, já existem alguns Lloyd Doblers, que de tão sensíveis e camaradas, acabam por virar aquele "amiguinho" que não pega ninguém. Com 19 anos, se você não for Stifler, você não come ninguém...
Com 30 anos, a coisa muda de figura. Você já passou por tudo de bom e de ruim que o amor pode oferecer. Já se tornou um cara calejado pela vida, adquiriu mais cultura e já consegue conversar de vários assuntos sem precisar usar as mãos de maneira forçosa. As mulheres agora são encaradas como possíveis esposas, mesmo as que te dão somente sexo casual - você já notou que nesse tipo de relação geralmente quem acaba se apaixonando primeiro são os homens?
Em resumo, a natureza masculina vai te tornando um Lloyd Dobler mesmo sem você notar. Você acaba se tornando um babaca que tenta agradar as mulheres sendo bacana, fiel, galanteador, cavalheiro, gentil, honesto, sensível, inteligente... Enfim, um idiota de primeira linha.
"Tá, mas qual é o problema com isso? Não é exatamente isso que as mulheres esperam de um homem"? Definitivamente NÃO! A grande verdade é essa. A grande maioria das mulheres FALAM que querem um homem tipo o Lloyd Dobler, mas sempre ficam com os cafagestes Stifler style. Salvo RARÍSSIMAS exceções, é o que realmente acontece, comprovando o dito popular "mulher gosta de homem cachorro". As mulheres é que escolhem os homens, isso é fato. Então porque elas sempre escolhem os mais canalhas, deixando de lado os caras bacanas? E não venham com a desculpa de que "o coração tem razões que a própria razão desconhece"! O coração é guiado pelo cérebro. Você só se apaixona por quem te atrai em todos os sentidos, não só o físico. Então, já que é assim que funciona, é uma hipocrisia dizer que as mulheres gostam de caras bacanas, porque lá no fundo elas querem mesmo é um Jece Valadão. Se bobear pedem até uns tapas...
Mas então, eu sou um Stifler ou um Lloyd Dobler? Sou um Lloyd Dobler, pela idade e pela experiência de vida. Apenas o meu inconsciente, guiado pelo pouco que eu aprendi sobre o sexo feminino, tenta me dizer para ser um Stifler. Mas já é tarde demais. Não consigo bater em mulheres, mesmo quando elas pedem. Não consigo mais brincar com os seus sentimentos. Elas já deixaram de ser números na minha vida há tempos.
Estou fadado à solidão...
PEACE SELLS...BUT WHO'S BUYING?
Os EUA estão preocupados com a usina de urânio de Rezende. Será que isso é uma represália por causa da posição brasileira em relação à invasão americana ao Iraque? Pode apostar que sim. Eu sempre achei que o Brasil, principalmente por causa da Amazônia, é um dos próximos alvos do imperialismo americano. Agora acharam uma desculpa. Das duas uma: ou Bush perde essa eleição ou nos tornamos o próximo Iraque ou, na melhor das hipóteses, uma Cuba.
Por mim, beleza. Eu até prefiro ser o Iraque nessa história toda. Quero ver os EUA tentando invadir nosso país. O Iraque é barbada, é pequeno, não tem mar e todos os vizinhos forneceram bases militares. Salvo alguns bombardeios aéreos, seria muito fácil do Brasil se defender. É só deixar a infantaria americana entrar aqui dentro. Tenha certeza, Mr. Bush: seria a maior derrota da história militar americana. E não se esqueça dos nossos outros parceiros econômicos, como a Alemanha e a França, que certamente não iriam nos deixar na mão. Portanto, se quiser, get in the ring, motherfucker! Estou esperando...
Os EUA estão preocupados com a usina de urânio de Rezende. Será que isso é uma represália por causa da posição brasileira em relação à invasão americana ao Iraque? Pode apostar que sim. Eu sempre achei que o Brasil, principalmente por causa da Amazônia, é um dos próximos alvos do imperialismo americano. Agora acharam uma desculpa. Das duas uma: ou Bush perde essa eleição ou nos tornamos o próximo Iraque ou, na melhor das hipóteses, uma Cuba.
Por mim, beleza. Eu até prefiro ser o Iraque nessa história toda. Quero ver os EUA tentando invadir nosso país. O Iraque é barbada, é pequeno, não tem mar e todos os vizinhos forneceram bases militares. Salvo alguns bombardeios aéreos, seria muito fácil do Brasil se defender. É só deixar a infantaria americana entrar aqui dentro. Tenha certeza, Mr. Bush: seria a maior derrota da história militar americana. E não se esqueça dos nossos outros parceiros econômicos, como a Alemanha e a França, que certamente não iriam nos deixar na mão. Portanto, se quiser, get in the ring, motherfucker! Estou esperando...
LONG-HAIRED MAN
Definitivamente eu sou um cabeludo. Nesse momento, enquanto escrevo essas linhas, meu cabelo está amarrado. Como dizia minha vó: "já dá pra fazer colinha"...
"Mas o que que deu nesse cara deixar o cabelo crescer"? Na verdade, é uma tentativa - até agora frustrada - de voltar aos bons tempos de adolescência, onde o cabelo comprido era o meu atributo que mais agradava as garotas. E também é talvez a última vez que poderei fazer isso, devido à genética calva da família Ponzi. Não que eu esteja cultivando imensas entradas embaixo da cabeleira, mas eu sei que o tempo vai ser impiedoso com meu couro cabeludo.
Portanto, dá-lhe condicionador, banho de creme, shampoos especiais e outras frescuras metrossexuais. É o preço da beleza...
Definitivamente eu sou um cabeludo. Nesse momento, enquanto escrevo essas linhas, meu cabelo está amarrado. Como dizia minha vó: "já dá pra fazer colinha"...
"Mas o que que deu nesse cara deixar o cabelo crescer"? Na verdade, é uma tentativa - até agora frustrada - de voltar aos bons tempos de adolescência, onde o cabelo comprido era o meu atributo que mais agradava as garotas. E também é talvez a última vez que poderei fazer isso, devido à genética calva da família Ponzi. Não que eu esteja cultivando imensas entradas embaixo da cabeleira, mas eu sei que o tempo vai ser impiedoso com meu couro cabeludo.
Portanto, dá-lhe condicionador, banho de creme, shampoos especiais e outras frescuras metrossexuais. É o preço da beleza...
PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!
Solange no Paparazzo!!! Como se não bastasse o mico do século que ela pagou cantando sua versão embromol de We Are The World ao vivo no Faustão, ela ainda tem coragem de posar nua... Haja semancol...
Mas esse é o meu país. Não duvidem que daqui a pouco lancem um CD com a Solange cantando sucessos internacionais em versões exclusivas. O Brasil gosta dessas coisas. Eles até botaram a Cida na final do Big Brother!
Solange no Paparazzo!!! Como se não bastasse o mico do século que ela pagou cantando sua versão embromol de We Are The World ao vivo no Faustão, ela ainda tem coragem de posar nua... Haja semancol...
Mas esse é o meu país. Não duvidem que daqui a pouco lancem um CD com a Solange cantando sucessos internacionais em versões exclusivas. O Brasil gosta dessas coisas. Eles até botaram a Cida na final do Big Brother!
domingo, abril 4
O GOSTOSO
Hoje, ao ser apresentado para uma pessoa, eu ouvi a frase: "esse é o FAMOSO Fabian". Famoso???
Será que tem alguém que diz, em uma mesa qualquer de bar: "se o Fabian falou, é porque é legal"? Se tiver, por favor se manifeste. É só isso que eu preciso para ter certeza que existem mais babacas que eu imaginava no mundo.
Mas, como eu sou um ser magnânimo e simpático com os fãs, mande um mail que eu envio uma foto autografada desse mais novo ídolo da ignorância portoalegrense...
Hoje, ao ser apresentado para uma pessoa, eu ouvi a frase: "esse é o FAMOSO Fabian". Famoso???
Será que tem alguém que diz, em uma mesa qualquer de bar: "se o Fabian falou, é porque é legal"? Se tiver, por favor se manifeste. É só isso que eu preciso para ter certeza que existem mais babacas que eu imaginava no mundo.
Mas, como eu sou um ser magnânimo e simpático com os fãs, mande um mail que eu envio uma foto autografada desse mais novo ídolo da ignorância portoalegrense...
(...não levem a sério o nada do que eu digo. Eu disse NADA!!! Muito menos esse post...)
BIG FISH OUT OF WATER
Uma pergunta que seguidamente eu me faço é: "o que que eu tô fazendo aqui"? Eu nunca fui um nerd propriamente dito, mesmo tendo muitas coisas em comum com esse estilo de vida. Eu fui fabicano, tinha raiva da FAMECOS. Eu sou um coloninho de Ijuí, que cresceu jogando bola e andando de bicicleta, em vez de ficar na frente da TV vendo desenhos animados e seriados japoneses. Porém, desde que comecei essa história de blog, os melhores amigos que tenho feito são nerds, famequianos e amantes de seriados. Ainda me sinto um peixe fora d'água com os assuntos, mas alguma coisa nessas pessoas me faz bem, não sei bem o que. Talvez porque elas não tenham preconceitos com ninguém, talvez porque elas sejam extremamente inteligentes e simpáticas, talvez porque elas sejam engraçadas, bacanas e bem-humoradas. Sei lá...
Essa noite foi assim. Vocês imaginem só a cena: um ijuiense lá da grota, criado no baile do chopp da Igreja São Geraldo, sentado com filósofos, publicitários, gente bonita, legal e interessante num bar onde só se falava inglês! Lógico que a pergunta interna foi "o que que eu tô fazendo aqui"? Mas logo todas essas pessoas, que não tinham nada a ver com minhas inseguranças, foram aos poucos me deixando muito á vontade, a ponto de, num determinado momento, eu não ver mais diferença entre as mesas dos butecos do interior e a mesa daquele bar bacaninha da capital. Daí eu vi que pessoas legais existem em todos os lugares e de todos os tipos. E o errado sou eu em ter, em algum momento da minha vida, prejulgado alguém por qualquer motivo.
A pergunta agora é: "ONDE EU ESTAVA ATÉ AGORA"????
Uma pergunta que seguidamente eu me faço é: "o que que eu tô fazendo aqui"? Eu nunca fui um nerd propriamente dito, mesmo tendo muitas coisas em comum com esse estilo de vida. Eu fui fabicano, tinha raiva da FAMECOS. Eu sou um coloninho de Ijuí, que cresceu jogando bola e andando de bicicleta, em vez de ficar na frente da TV vendo desenhos animados e seriados japoneses. Porém, desde que comecei essa história de blog, os melhores amigos que tenho feito são nerds, famequianos e amantes de seriados. Ainda me sinto um peixe fora d'água com os assuntos, mas alguma coisa nessas pessoas me faz bem, não sei bem o que. Talvez porque elas não tenham preconceitos com ninguém, talvez porque elas sejam extremamente inteligentes e simpáticas, talvez porque elas sejam engraçadas, bacanas e bem-humoradas. Sei lá...
Essa noite foi assim. Vocês imaginem só a cena: um ijuiense lá da grota, criado no baile do chopp da Igreja São Geraldo, sentado com filósofos, publicitários, gente bonita, legal e interessante num bar onde só se falava inglês! Lógico que a pergunta interna foi "o que que eu tô fazendo aqui"? Mas logo todas essas pessoas, que não tinham nada a ver com minhas inseguranças, foram aos poucos me deixando muito á vontade, a ponto de, num determinado momento, eu não ver mais diferença entre as mesas dos butecos do interior e a mesa daquele bar bacaninha da capital. Daí eu vi que pessoas legais existem em todos os lugares e de todos os tipos. E o errado sou eu em ter, em algum momento da minha vida, prejulgado alguém por qualquer motivo.
A pergunta agora é: "ONDE EU ESTAVA ATÉ AGORA"????
sábado, abril 3
MINHAS MUSAS
145. ALI LARTER:
Quem não se lembra do biquini de chantily de Varsity Blues? James Van Der Beek não esqueceu até hoje, pois desde que ele contracenou com ela nesse filme, os dois estão namorando. Sorte do cara...
Salta um sundae aí!
Você não sabe de que biquini eu estou falando? Então clica aqui...
145. ALI LARTER:
Quem não se lembra do biquini de chantily de Varsity Blues? James Van Der Beek não esqueceu até hoje, pois desde que ele contracenou com ela nesse filme, os dois estão namorando. Sorte do cara...
Salta um sundae aí!
Você não sabe de que biquini eu estou falando? Então clica aqui...
MAIS PROPAGANDA
Eu sou o maior chato em matéria de publicidade, quase nada me agrada. Mas os novos comerciais da Nike e da Adidas estão muito bons. O primeiro segue o estilo da Nike, cheio de jogadores famosos em situações inusitadas. Dessa vez, os jogadores das seleções de Brasil e Portugal se enfrentam num jogo de "bobinho". Nada de especial, mas muito divertido. O segundo é GENIAL. Eles colocaram a filha do Muhammed Ali, que também é boxeadora, lutando com o próprio pai, num trabalho perfeito de edição e composição de imagens, mesclando imagens de hoje com imagens da época em que Ali ainda lutava. Os dois comerciais estão rolando na MTV. Não perca.
Eu sou o maior chato em matéria de publicidade, quase nada me agrada. Mas os novos comerciais da Nike e da Adidas estão muito bons. O primeiro segue o estilo da Nike, cheio de jogadores famosos em situações inusitadas. Dessa vez, os jogadores das seleções de Brasil e Portugal se enfrentam num jogo de "bobinho". Nada de especial, mas muito divertido. O segundo é GENIAL. Eles colocaram a filha do Muhammed Ali, que também é boxeadora, lutando com o próprio pai, num trabalho perfeito de edição e composição de imagens, mesclando imagens de hoje com imagens da época em que Ali ainda lutava. Os dois comerciais estão rolando na MTV. Não perca.
PROPAGANDA FAMILIAR
Sabe o que é isso? É um trecho da minha análise numerológica feita pela MINHA MÃE! O negócio é quente, a coroa manja mesmo do bagulho. Se você quiser fazer a sua, é só pedir pelo meu e-mail que eu intermedio a negociação. Vale a pena. Já tô até pensando em trocar o meu nome para PHABIAHN...
NÚMERO DA ALMA: 1
Deseja: Liberdade, liderança e controle de tudo - viver longe de pressões - ser campeão absoluto - realizar-se para si mesmo - ficar longe da mediocridade - fazer fortuna - ser elogiado e atendido pelo mundo - viver longe de detalhes - impor seus padrões pessoais - muito dinamismo - auto-suficiência - não ser atrapalhado por ninguém - ficar só.
Quando inseguro tende a: Ameaçar os outros, podendo agredir, ofender, empurrar - torna-se irredutível, vingativo e preconceituoso.
Deseja: Liberdade, liderança e controle de tudo - viver longe de pressões - ser campeão absoluto - realizar-se para si mesmo - ficar longe da mediocridade - fazer fortuna - ser elogiado e atendido pelo mundo - viver longe de detalhes - impor seus padrões pessoais - muito dinamismo - auto-suficiência - não ser atrapalhado por ninguém - ficar só.
Quando inseguro tende a: Ameaçar os outros, podendo agredir, ofender, empurrar - torna-se irredutível, vingativo e preconceituoso.
Sabe o que é isso? É um trecho da minha análise numerológica feita pela MINHA MÃE! O negócio é quente, a coroa manja mesmo do bagulho. Se você quiser fazer a sua, é só pedir pelo meu e-mail que eu intermedio a negociação. Vale a pena. Já tô até pensando em trocar o meu nome para PHABIAHN...
ETIQUETA ORKUTIANA
Esse Orkut é tão bacana que você pode, pela simples atividade das pessoas em relação às listas de amizade, ver quem é quem. Porto Alegre é uma cidade grande com pessoas pequenas. Eu cresci numa cidade pequena com pessoas grandes, então consigo enxergar bem a diferença. As pessoas grandes da cidade pequena não se preocupavam com nenhuma forma de status na hora de fazer amizades. Na minha turma de amigos, tinham desde milionários até quase favelados, sem nenhum tipo de distinção. Não existia aquela coisa de "fulano é isso, fulano é aquilo, fulano é rico, fulano é pobre". Claro que pessoas pequenas existem em todas as cidades, mas essas eram tão pequenas que as pessoas não notavam sua existência.
Porto Alegre é uma cidade bacana, com muitas pessoas legais. Mas tem um número impressionante de pessoas que se aproximam de outras pessoas somente para dizer "meu amigo é escritor, meu namorado é cineasta, minha amiga é designer". Realmente eu não consigo entender que tipo de amizade isso representa. Amizade onde alguém se sujeita apenas a ser o papagaio de pirata de pessoas talentosas pelo simples fato de parecer cool para uma meia dúzia de idiotas iguiais? É muita falta de auto-estima. Parece aquelas high schools de teen movies, onde o idiota tenta ficar amigo dos jocks para ser popular. Deprimente...
Eu tenho uma atitude em relação às pessoas. Por mais que me falem mal de alguém, enquanto a pessoa em questão não pisar na bola comigo, eu dou um voto de confiança. A minha tolerância com cafagestadas é enorme, mas tudo tem limite. E quando alguém extrapola esse limite, daí cai a casa, não há desculpa que me faça reatar a amizade. Eu adicionei uma pessoa na minha lista de amigos do Orkut pelo simples fato de ter tido uma certa convivência com esta pessoa algum tempo atrás. Não que ela fosse minha amiga, mas não seria simpático da minha parte não adicioná-la na minha lista quando compartilhamos vários amigos em comum. Pois não é que ela, depois de aceitar meu convite, simplesmente me retirou da sua lista de amigos???
Tudo bem, não vou chorar na pia por causa disso, mas que falta de educação! O que será que ela pensou? "O Fabian não é bacana o suficiente para figurar na minha lista de pesssoas legais, descoladas? Ele não faz parte da coluna social do Ossip?". Não, eu não sou descolado. Sou honesto com o que eu penso, com o que eu falo e com o que faço. Sou apenas um colono ijuiense tentando entender porque Porto Alegre ás vezes é menor que uma cidadezinha do interior, por causa da mente pequena de alguns idiotas...
Tanto faz. O limite extrapolou. A partir de agora vou simplesmente ignorar. Cumprimentar, nem pensar. Minha educação não permite citar nomes, mas todas as pessoas que me alertaram sobre ela sabem de quem eu estou falando. Prefiro ficar com a minha listinha sincera e honesta de amigos do que uma lista imensa de alguns popstars que na verdade nem conheço direito - a maioria, pelo que sei, pessoas REALMENTE legais que não estão nem aí para o culto em torno deles. Mas com isso eu aprendo que existem pessoas que não valem nem mesmo a simpatia e a delicadeza do convívio social.
Também, o que eu iria esperar de uma groupie de superoitista???
Esse Orkut é tão bacana que você pode, pela simples atividade das pessoas em relação às listas de amizade, ver quem é quem. Porto Alegre é uma cidade grande com pessoas pequenas. Eu cresci numa cidade pequena com pessoas grandes, então consigo enxergar bem a diferença. As pessoas grandes da cidade pequena não se preocupavam com nenhuma forma de status na hora de fazer amizades. Na minha turma de amigos, tinham desde milionários até quase favelados, sem nenhum tipo de distinção. Não existia aquela coisa de "fulano é isso, fulano é aquilo, fulano é rico, fulano é pobre". Claro que pessoas pequenas existem em todas as cidades, mas essas eram tão pequenas que as pessoas não notavam sua existência.
Porto Alegre é uma cidade bacana, com muitas pessoas legais. Mas tem um número impressionante de pessoas que se aproximam de outras pessoas somente para dizer "meu amigo é escritor, meu namorado é cineasta, minha amiga é designer". Realmente eu não consigo entender que tipo de amizade isso representa. Amizade onde alguém se sujeita apenas a ser o papagaio de pirata de pessoas talentosas pelo simples fato de parecer cool para uma meia dúzia de idiotas iguiais? É muita falta de auto-estima. Parece aquelas high schools de teen movies, onde o idiota tenta ficar amigo dos jocks para ser popular. Deprimente...
Eu tenho uma atitude em relação às pessoas. Por mais que me falem mal de alguém, enquanto a pessoa em questão não pisar na bola comigo, eu dou um voto de confiança. A minha tolerância com cafagestadas é enorme, mas tudo tem limite. E quando alguém extrapola esse limite, daí cai a casa, não há desculpa que me faça reatar a amizade. Eu adicionei uma pessoa na minha lista de amigos do Orkut pelo simples fato de ter tido uma certa convivência com esta pessoa algum tempo atrás. Não que ela fosse minha amiga, mas não seria simpático da minha parte não adicioná-la na minha lista quando compartilhamos vários amigos em comum. Pois não é que ela, depois de aceitar meu convite, simplesmente me retirou da sua lista de amigos???
Tudo bem, não vou chorar na pia por causa disso, mas que falta de educação! O que será que ela pensou? "O Fabian não é bacana o suficiente para figurar na minha lista de pesssoas legais, descoladas? Ele não faz parte da coluna social do Ossip?". Não, eu não sou descolado. Sou honesto com o que eu penso, com o que eu falo e com o que faço. Sou apenas um colono ijuiense tentando entender porque Porto Alegre ás vezes é menor que uma cidadezinha do interior, por causa da mente pequena de alguns idiotas...
Tanto faz. O limite extrapolou. A partir de agora vou simplesmente ignorar. Cumprimentar, nem pensar. Minha educação não permite citar nomes, mas todas as pessoas que me alertaram sobre ela sabem de quem eu estou falando. Prefiro ficar com a minha listinha sincera e honesta de amigos do que uma lista imensa de alguns popstars que na verdade nem conheço direito - a maioria, pelo que sei, pessoas REALMENTE legais que não estão nem aí para o culto em torno deles. Mas com isso eu aprendo que existem pessoas que não valem nem mesmo a simpatia e a delicadeza do convívio social.
Também, o que eu iria esperar de uma groupie de superoitista???
sexta-feira, abril 2
MINHAS MUSAS
144. RACHEL HUNTER:
Ela é modelo e já foi namorada do Rod Stewart. Pra quem não conhece a moça, recomendo procurar o ensaio pra lá de sexy que ela fez para a Playboy americana de março.
Bondage girl
144. RACHEL HUNTER:
Ela é modelo e já foi namorada do Rod Stewart. Pra quem não conhece a moça, recomendo procurar o ensaio pra lá de sexy que ela fez para a Playboy americana de março.
Bondage girl
POR QUE EU TENHO UM BLOG? - PARTE II
Eu já falei aqui antes sobre isso, mas tenho que complementar. Esse blog começou como uma mera diversão e, de certa forma, uma terapia. Só que a coisa meio que fugiu ao meu controle, tanto externa como internamente. As pessoas começaram a aparecer e eu comecei a fazer grandes amigos que talvez nunca tivesse a oportunidade de conhecer.
Essa foi a parte boa.
A parte ruim é que também com o blog acabei por aumentar a inimizade de alguns poucos idiotas. Não que isso me incomode, mas no fundo o que eu espero é que todo mundo goste de mim. Depois de criar o blog, coincidência ou não, minha vida se tornou uma montanha russa de carrinho descarrilhado, bem diferente do vôo de cruzeiro que foi durante muito tempo.
Mas o blog ficou ali, firme, como o porto seguro onde eu posso descarregar minhas angústias e mostrar para as pessoas quem sou eu realmente. Me chamem de maníaco, paranóico ou qualquer coisa que o valha, mas a verdade é que eu enlouqueço se ficar um dia que seja sem postar nada, tanto que em nove meses de iGNORANCEiSbLISS, foram raros os dias que eu deixei vocês sem nenhuma novidade. Quem se compromete como eu a escrever um blog tem como obrigação manter uma atualização diária, por mais que isso seja complicado pela vida corrida que a maioria de nós tem. Eu já perdi horas e horas de sono escrevendo, mas não me arrependo. E sabe porque eu não me arrependo?
Porque as vezes acontecem coisas que me motivam mais e mais a continuar fazendo isso. As vezes eu recebo manifestações de carinho de pessoas que eu nunca vi na vida, que moram a quilômetros de distância e que chegaram aqui nem sei como. Eu realmente sou uma pessoa que não sabe receber elogios. Fico constrangido, olho pra baixo e não digo nada a não ser um "obrigado" envergonhado. Isso que os elogios que eu recebo não são nada perto desse:
O que dizer depois disso? Saber que as bobagens que você escreve agradam uma pessoa no mundo. Meu ego não pede muito. Enquanto alguns querem atingir a humanidade inteira com suas egotrips disfarçadas de tratados literários, se UMA pessoa gostar do que eu escrevo, já está muito mais do que ótimo. E uma homenagem espontânea dessas me emociona profundamente, ao mesmo tempo que me deixa constrangido de uma forma que nunca fiquei.
Só posso dizer, olhando pra baixo e totalmente envergonhado...
"Obrigado"
Eu já falei aqui antes sobre isso, mas tenho que complementar. Esse blog começou como uma mera diversão e, de certa forma, uma terapia. Só que a coisa meio que fugiu ao meu controle, tanto externa como internamente. As pessoas começaram a aparecer e eu comecei a fazer grandes amigos que talvez nunca tivesse a oportunidade de conhecer.
Essa foi a parte boa.
A parte ruim é que também com o blog acabei por aumentar a inimizade de alguns poucos idiotas. Não que isso me incomode, mas no fundo o que eu espero é que todo mundo goste de mim. Depois de criar o blog, coincidência ou não, minha vida se tornou uma montanha russa de carrinho descarrilhado, bem diferente do vôo de cruzeiro que foi durante muito tempo.
Mas o blog ficou ali, firme, como o porto seguro onde eu posso descarregar minhas angústias e mostrar para as pessoas quem sou eu realmente. Me chamem de maníaco, paranóico ou qualquer coisa que o valha, mas a verdade é que eu enlouqueço se ficar um dia que seja sem postar nada, tanto que em nove meses de iGNORANCEiSbLISS, foram raros os dias que eu deixei vocês sem nenhuma novidade. Quem se compromete como eu a escrever um blog tem como obrigação manter uma atualização diária, por mais que isso seja complicado pela vida corrida que a maioria de nós tem. Eu já perdi horas e horas de sono escrevendo, mas não me arrependo. E sabe porque eu não me arrependo?
Porque as vezes acontecem coisas que me motivam mais e mais a continuar fazendo isso. As vezes eu recebo manifestações de carinho de pessoas que eu nunca vi na vida, que moram a quilômetros de distância e que chegaram aqui nem sei como. Eu realmente sou uma pessoa que não sabe receber elogios. Fico constrangido, olho pra baixo e não digo nada a não ser um "obrigado" envergonhado. Isso que os elogios que eu recebo não são nada perto desse:
O que dizer depois disso? Saber que as bobagens que você escreve agradam uma pessoa no mundo. Meu ego não pede muito. Enquanto alguns querem atingir a humanidade inteira com suas egotrips disfarçadas de tratados literários, se UMA pessoa gostar do que eu escrevo, já está muito mais do que ótimo. E uma homenagem espontânea dessas me emociona profundamente, ao mesmo tempo que me deixa constrangido de uma forma que nunca fiquei.
Só posso dizer, olhando pra baixo e totalmente envergonhado...
"Obrigado"
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