TAKE ME OUT, TONIGHT...
Eu quero amar de novo. Sim, o "de novo" está aí de propósito. Dessa vez eu não precisei de um amor novo para esquecer o antigo. Não que ela não tenha o seu lugar marcado no meu coração para sempre, mas a dor já não existe mais. O único porém é que também não existe mais o prazer de amar. Estou seco, nada me comove. Já não choro tanto nas comédias e nas músicas românticas. Já não sinto mais o prazer de sentir o frio na barriga que dá quando estou prestes a encontrar a pessoa amada. Já não tenho mais a rotina de cinemas, jantas e noites de amor que estava acostumado e que gostava tanto. Tudo é novo de novo...
Em toda a minha vida as mulheres que sucederam as anteriores foram um upgrade. Se eu tive uma namorada ciumenta, a seguinte não era; se eu tive uma namorada insegura, a seguinte era totalmente independente. Eu me auto-sugestionei a ser cada vez mais exigente para os meus relacionamentos. O último que eu tive era tecnicamente perfeito: não tinha ciúmes, não tinha insegurança, tinha química, tinha todo o companheirismo que poderia haver entre duas pessoas. Foram oito anos maravilhosos, mas o amor acabou, sem motivo aparente e sem explicação. Seguindo a lógica do meu coração, a minha próxima namorada tem que ser quase perfeita, além do fato de me amar eternamente.
Eu sei que isso é praticamente impossível, mas me recuso a pensar baudrilliardamente que estou vivendo a pós-orgia de nada mais me chocar. Eu ainda tenho a esperança de que o mundo ainda tem muito a me oferecer. E hoje é sábado, e a noite de sábado é pródiga em boas surpresas. O que eu preciso é sorte para achar uma pessoa legal para que eu possa dizer isso que o Inagaki falou.
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