Sem nenhum tipo de protecionismo à uma das melhores bandas do Brasil, senão a melhor: o show foi uma DROGA! Em duas horas de apresentação, o Los Hermanos deu pano pra manga para aqueles que os tacham de chatos. Eu sei que eu disse que o Quatro era o disco mais rock'n'roll dos caras - o que, agora formalmente, retiro - mas isso só serve para duas músicas, O Vento e Horizonte Distante. Por sinal, as duas únicas músicas do novo disco que levantaram a platéia no show dessa terça-feira. Na verdade, colocando as músicas do Quatro ao lado das dos outros discos, se vê que esse é o disco mais fraco dos cariocas, ao menos ao vivo. O Los Hermanos tocou todo o novo disco, e o que deu pra ver é que os únicos aplausos que puderam ser ouvidos nas novas músicas foram daqueles que os consideram o "novo Legião Urbana", e religião não se discute. Sem puxação de saco, a verdade é que, ou param de chamar o Marcelo Camelo de "Edu Lobo da Maria Rita", ou o próximo show do Los Hermanos vai ser mais uma daquelas picaretagens que rolam no Teatro do SESI e cobram R$ 100,00 por ingresso. Tomara que o "Cinco" seja menos preguiçoso e menos MPBístico, em nome do rock'n'roll.
Ao menos deu para ouvir clássicos como Todo Carnaval Tem Seu Fim, A Flor, Retrato Pra Iaiá, Sentimental, Cara Estranho e Além do Que Se Vê, as que realmente levantaram a platéia, como sempre.
E, pelo que parece, os indies de butique gastaram toda a mesada no show do Placebo e não apareceram. Em compensação, toda a UFRGS estava lá, pelo que pode se ver pela quantidade de bolsas de estopa e camisas de flanela. Outra tribo presente em massa foi a das Camilinhas, as tais Patricinhas "alternativas". Se isso não serve de sinal que o Los Hermanos deve rever a sua carreira...
Dia 6 de setembro: JUDAS PRIEST E WHITESNAKE. ROCK'N'ROOOOOOOLLLLLLL!!!!
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