PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES...
(ou O VERDADEIRO GRENAL)
Doeu, neguinha?
terça-feira, junho 26
quarta-feira, junho 20
RESPOSTA PADRÃO AOS COLORADOS, VERGONHOSOS SECADORES
Como é que é gozar com o pau dos outros, [nome do SECADOR] ? Eu realmente não sei. Claro que também mérito de vocês, que NAS POUQUISSIMAS VEZES QUE CHEGARAM A UMA FINAL, ganharam.
Mas, falando sério, me conta como é ser palmeirense, holandês, alemão, uruguaio, colombiano e, o pior de tudo, ARGENTINO? Eu realmente não sei. Porque eu sou brasileiro, gaúcho e GREMISTA! E somente isso. Eu morro mas não torço pra castelhano. Sabe por quê? Porque eu tenho vergonha na cara. Eu gozo com meu próprio pau.
******
Riquelme é foda mesmo. Mas o Boca continua um Caxias com um craque. O problema é que o craque é foda! Parabéns pro Boca e parabéns pro Grêmio. Não dá pra esquecer que, há dois anos atrás, eu estava amargando a segundona, e hoje eu sou o 2° melhor time da América!
Como é que é gozar com o pau dos outros, [nome do SECADOR] ? Eu realmente não sei. Claro que também mérito de vocês, que NAS POUQUISSIMAS VEZES QUE CHEGARAM A UMA FINAL, ganharam.
Mas, falando sério, me conta como é ser palmeirense, holandês, alemão, uruguaio, colombiano e, o pior de tudo, ARGENTINO? Eu realmente não sei. Porque eu sou brasileiro, gaúcho e GREMISTA! E somente isso. Eu morro mas não torço pra castelhano. Sabe por quê? Porque eu tenho vergonha na cara. Eu gozo com meu próprio pau.
******
Riquelme é foda mesmo. Mas o Boca continua um Caxias com um craque. O problema é que o craque é foda! Parabéns pro Boca e parabéns pro Grêmio. Não dá pra esquecer que, há dois anos atrás, eu estava amargando a segundona, e hoje eu sou o 2° melhor time da América!
segunda-feira, junho 11
ATÉ QUE ENFIM!
Pra dizer a verdade, nunca gostei muito das bandas do Perry Farrell. Lá pelo início da década de 90, quem se dizia entendido de música era proibido de falar mal do Jane's Addiction. Eu sempre dei um jeito de esconder que eu achava a banda muito ruim. Com exceção da Been Caught Stealing, o resto era chato pra caralho! A tal banda acabou e Farrell tentou mudar de ares com o Porno For Pyros. Conseguiu com isso o impossível: ficou ainda mais insuportável. Bom, como a justiça tarda mas não falha, Farrell sumiu do mapa musical por uns tempos, se dedicando à organização do Loolapalooza, a única coisa boa que tinha feito até então.
Pois eis que encontro por acaso um CD de uma nova banda, Satellite Party, Ultra Payloaded. Baixei sem muita expectativa. Só que, na primeira audição, que grande surpresa! Tem de tudo nesse disco: timbres oitentistas, heavy metal, funk, baladas, eletrônica, pop, indie rock, psicodelia... E tudo de primeira. Entrando no last.fm pra procurar maiores informações, descubro que este é o novo projeto de Perry Farrell. Pô, dessa vez parece que ele acertou a mão. O antes esganiçado Farrell agora pode ser chamado de crooner. Já o som é uma maravilha à parte. Comandada por Nuno Bettencourt - sim, aquele guitarrista virtuoso que fazia do Extreme uma banda minimamente respeitável - a banda manda bem em todos os estilos. Bettencourt inclusive deixou de ser aquele mero virtuoso e aprendeu a dosar bem seus solos, criando climas incríveis e sonoramente convenientes em todas as canções. O disco ainda traz participações de John Frusciante e Flea (Red Hot Chili Peppers), Jack Irons (Pearl Jam), Peter Hook (New Order/Joy Division) e Jim Morrison, que postumamente empresta seus vocais para Woman In The Window.
Enfim, parece que nem sempre a segunda chance é a última. Ainda bem que Farrell teve uma terceira pra justificar a incensada exaltação da crítica que sempre teve. Abaixo, o clip do single Wish Upon a Dog Star. Bom, pelo jeito a qualidade dos seus clips é inversamente proporcional à música. Êta clipezinho brega, sô!
Pra dizer a verdade, nunca gostei muito das bandas do Perry Farrell. Lá pelo início da década de 90, quem se dizia entendido de música era proibido de falar mal do Jane's Addiction. Eu sempre dei um jeito de esconder que eu achava a banda muito ruim. Com exceção da Been Caught Stealing, o resto era chato pra caralho! A tal banda acabou e Farrell tentou mudar de ares com o Porno For Pyros. Conseguiu com isso o impossível: ficou ainda mais insuportável. Bom, como a justiça tarda mas não falha, Farrell sumiu do mapa musical por uns tempos, se dedicando à organização do Loolapalooza, a única coisa boa que tinha feito até então.
Pois eis que encontro por acaso um CD de uma nova banda, Satellite Party, Ultra Payloaded. Baixei sem muita expectativa. Só que, na primeira audição, que grande surpresa! Tem de tudo nesse disco: timbres oitentistas, heavy metal, funk, baladas, eletrônica, pop, indie rock, psicodelia... E tudo de primeira. Entrando no last.fm pra procurar maiores informações, descubro que este é o novo projeto de Perry Farrell. Pô, dessa vez parece que ele acertou a mão. O antes esganiçado Farrell agora pode ser chamado de crooner. Já o som é uma maravilha à parte. Comandada por Nuno Bettencourt - sim, aquele guitarrista virtuoso que fazia do Extreme uma banda minimamente respeitável - a banda manda bem em todos os estilos. Bettencourt inclusive deixou de ser aquele mero virtuoso e aprendeu a dosar bem seus solos, criando climas incríveis e sonoramente convenientes em todas as canções. O disco ainda traz participações de John Frusciante e Flea (Red Hot Chili Peppers), Jack Irons (Pearl Jam), Peter Hook (New Order/Joy Division) e Jim Morrison, que postumamente empresta seus vocais para Woman In The Window.
Enfim, parece que nem sempre a segunda chance é a última. Ainda bem que Farrell teve uma terceira pra justificar a incensada exaltação da crítica que sempre teve. Abaixo, o clip do single Wish Upon a Dog Star. Bom, pelo jeito a qualidade dos seus clips é inversamente proporcional à música. Êta clipezinho brega, sô!
domingo, junho 10
POIS É!
Depois do Fateback ir pra banha, tive que resolver a situação por aqui mesmo. Até pensei em fazer um perfil no MySpace, ou coisa que o valha. Mas o passado desse blog é a coisa mais valiosa que eu tenho. Por isso, optei pela solução mais simples, que era migrar do Fateback para o Blogspot. A cara está diferente, mas a essência é a mesma.
Portanto, senhores, atualizem seus feeds e bookmarks. iGNORANCEiSbLISS de casa nova!
Até as próximas...
Depois do Fateback ir pra banha, tive que resolver a situação por aqui mesmo. Até pensei em fazer um perfil no MySpace, ou coisa que o valha. Mas o passado desse blog é a coisa mais valiosa que eu tenho. Por isso, optei pela solução mais simples, que era migrar do Fateback para o Blogspot. A cara está diferente, mas a essência é a mesma.
Portanto, senhores, atualizem seus feeds e bookmarks. iGNORANCEiSbLISS de casa nova!
Até as próximas...
terça-feira, maio 1
FIGHT BAIRRISMO WITH BAIRRISMO
Raio-X
São Paulo x Grêmio
por Gustavo Poli - Globoesporte.com
São Paulo e Grêmio começam, amanhã, o único confronto brasileiro nas oitavas-de-final da Libertadores. Por isso, atendendo a uma sugestão do leitor Walter (sem sobrenome), vosso humilde servo tenta dissecar o clássico. Como a bola de cristal está sendo preparada física e psicologicamente para o Campeonato Brasileiro, ela será preservada, como um daqueles jogadores de vidro. O jogo promete, claro. O momento do Grêmio é melhor, mas o time do São Paulo tem mais talento. Vamos, então, ver o que cada time tem de melhor.
Goleiros
O argentino Saja é um ótimo goleiro. Alto, tem reflexos e elasticidade. Debaixo da trave é provavelmente melhor que Rogério. Mas anda numa certa maré de azar. Saídas em falso, gols no cantinho em chutes de longe... bolas defensáveis tÊm entrado mais do que o desejável no gol do Grêmio. Rogério Ceni, por outro lado, mantém sua média: é eficaz sem ser espetaculoso. Fez uma ótima e fundamental no fim da partida contra o Audax Italiano - uma defesa que garantiu a vaga tricolor nas oitavas-de-final. E ele ainda traz o elemento ofensivo nas bolas paradas.
Análise: Ligeira vantagem do São Paulo.
Começou bem... O Rogério Ceni é um goleiro que é endeusado por ser um grande cobrador de faltas. No gol... bem, os colorados que me respondam. Lembram do frangaço na final da Libertadores do ano passado? Nada mais que um goleiro comum. Já o Saja tem mostrado qualidades que ninguém imaginava. Até pode ter tomado gols estranhos nos últimos jogos, mas só são considerados falhas por sabermos do que ele é capaz.
Sistema defensivo
A marcação agressiva do campeão brasileiro costumava começar com os dois atacantes - Leandro e Aloísio. Aloísio prende os zagueiros e perturba. Mas ninguém é tão chato quanto Leandro - talvez o atacante com mais poder de marcação no futebol brasileiro atual. Com sua provável barração, o time ganha em qualidade - mas perde em marcação. E isso agrava a lacuna deixada pela saída de Mineiro. Souza marca, mas não tem a velocidade nem a noção de cobertura do antecessor. O mesmo vale para Richarlysson. E a qualidade individual da zaga são-paulina também não é a mesma. Miranda, André Dias e Alex Silva são bons jogadores, mas Lugano e Fabão fazem muita falta. Sem Mineiro, Josué fica sobrecarregado na marcação - até porque os dois laterais continuam sendo melhores atacando do que defendendo. E Hugo não preenche os espaços tão bem quanto Danilo - que Rogério Ceni, lembremos, disse certa vez ser "o jogador mais importante do São Paulo". E, como os três zagueiros são relativamente lentos, o time acaba vulnerável quando está em desvantagem. Apesar de ter tomado apenas 18 gols no ano, não é uma zaga totalmente segura.
A defesa do Grêmio é instável e tem sofrido muito com a bola aérea. A barração do argentino Schiavi melhorou um pouco a situação - e o time praticamente não deu chances de gol ao Cerro Porteño na semana passada. Mas, contra o Juventude, o time novamente tomou gol em escanteio. A marcação do time é aguerrida, busca atrair o adversário para sair em velocidade. E nisso Lucas, que é um bom ladrão de bola, faz muita falta. Edmílson e Sandro são volantes de contenção na acepção gremista da palavra - mas não chegam aos pés de um Goiano ou Dinho. E Diego Souza, muito talentoso e forte com a bola nos pés, não tem a mesma capacidade de marcação. Nas laterais, Patrício é vigor, Lúcio é velocidade. O primeiro marca bem melhor que o segundo.
Análise: Empate.
Antes da saída do Schiavi, qualquer zaga do mundo era melhor que a do Grêmio, mas agora com William jogando na sua posição e Teco gastando a bola, não dá pra dizer que a dupla de zaga do Grêmio é pior que Miranda e Alex Silva. Se contarmos o meio-campo, a questão é ainda mais simples: os 4 meio-campistas do Grêmio marcam e atacam com a mesma competência. Os do São Paulo só atacam e carimbam bola. Cobrem de mim: o jogo de amanhã vai se decidir no meio-campo, a favor do Grêmio.
Sistema ofensivo
A sorte do Grêmio na Libertadores depende de um nome: Amoroso. O talento do atacante é fundamental para suprir a carência imaginativa do tricolor gaúcho, que é um time que ataca muito e com força - mas com pouco talento. Carlos Eduardo é veloz, mas não tem grande habilidade. Tuta é fundamental, pois prende zagueiros, faz o pivô e continua sendo artilheiro - apesar de continuar perdendo um caminhão de gols. O desfalque de Lucas é sentidíssimo aqui, até porque Tcheco não está em grande fase. O melhor jogador de ataque do Grêmio - ou o mais criativo - vem sendo Diego Souza com suas jogadas individuais. Os laterais Patrício e Lúcio avançam muito - o primeiro é menos talentoso que o segundo, mas ironicamente mais produtivo. Lúcio não sabe explorar muito bem sua velocidade e, não raro, cruza mal.
O São Paulo aposta suas fichas ofensivas no talentosíssimo Dagoberto, que fará sua estréia nesta quarta-feira. Por mais que Leandro seja um azougue, Dagol talvez seja o melhor remédio para o ataque são-paulino. Ele se movimenta tanto quando Leandro, tem mais habilidade e finaliza melhor (tudo bem, finalizar melhor que o Leandro não é grande virtude). Aloísio é importante porque prende a bola e incomoda a zaga adversária durante 90 minutos. Hugo é bom jogador, mas não encontrou ainda o espaço ideal para jogar no São Paulo - tem feito menos gols e sido menos decisivo do que no Grêmio. Não tem, sobretudo, a consciência tática de Danilo. O entrosamento de Hugo e Jadílson não se aproxima, nem de longe, daquele entre Júnior e Danilon. Ainda assim, Jadílson é veloz e deve incomodar Patrício. Na direita, Ilsinho tem bola para ser o melhor lateral do país. E os volantes do time - Josué e Souza (ou Richarlysson) são extremamente perigosos com a bola - sabem se projetar e, no caso do segundo, bater de fora da área.
Análise: Vantagem do São Paulo.
O Dagoberto não joga há quantos anos? Dois, três? Quanto ao Aloísio, o Amoroso já deu a dica: é só não encostar nele que ele se perde, deixa ele vir de frente. Com toda aquela "habilidade", não dá nem pra saída. O meio-campo do São Paulo é plenamente marcável já que se sujeita a marcação do time adversário (vide semifinal paulista contra o São Caetano). O problema aqui é que o ataque do Grêmio também não tem rendido muito, apesar dos últimos resultados. Mas se o Tuta começar a acertar os 3 gols feitos que ele perde por partida amanhã, tem goleada à vista...
Jogo aéreo
As duas defesas são muito altas - mas o Grêmio estranhamente vem sofrendo mais com a bola aérea do que o São Paulo. O tricolor paulista tem Aloísio, que é bom cabeceador - e Alex Silva e Miranda, que são ótimos no ataque e na defesa pelo alto. O Grêmio tem o melhor cabeceador do confronto: Tuta - mas ele é apenas um. A diferença a favor do São Paulo dentro da área é anulada pelo talento na cobrança da falta. Souza bate bem na bola, mas não tem a precisão de Tcheco.
Análise: Empate.
Nesse caso, o Grêmio perde. A bola parada de escanteio tem sido um pesadelo. A esperança é que o Mano tenha resolvido isso depois do jogo de Caxias do Sul.
Faltas para o gol
A precisão de Tcheco, aqui, é superada pela inegável eficiência de Rogério Ceni - provavelmente o melhor cobrador de faltas do futebol brasileiro.
Análise:Vantagem do São Paulo.
Também concordo com o colunista nessa aí. O Grêmio não tem cobrador de faltas. E o Rogèrio, como eu disse antes, é um ótimo cobrador.
Técnicos
Os ex-vizinhos Mano Menezes e Muricy Ramalho têm feitos trabalhos excepcionais. Ambos, agora, tem a cruel missão de lidar com o sucesso. Ninguém esperava que o Grêmio chegasse à Libertadores como chegou. O São Paulo foi vice da competição do ano passado e ganhou o título brasileiro. As expectativas estratosféricas produzem cobrança. Depois da derrota para o Caxias por 3 a 0, Mano se transformou no mais burro dos treinadores. A virada espetacular na partida seguinte removeu suas orelhas e trouxe de volta o chapéu de gênio.
Muricy, consagrado e incensado no ano passado, recebe agora as vaias e ouve novamente os gritos de Burricy. A impaciência do torcedor é injusta, claro. O São Paulo perdeu mais talento do que o Grêmio (embora tenha roubado Hugo dos gaúchos) e não conseguiu encaixar tão bem sua equipe. Mas o Campeonato Paulista é certamente mais difícil - o que pesa na balança. O momento de Mano é melhor, até porque está na final do Gaúchão e tem a vantagem de jogar a segunda partida em casa. Mas seria uma ingenuidade atroz subestimar o São Paulo de Muricy.
Análise: Empate.
HAHAHAHAHAHA! Peraí, deixa eu respirar... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH!!!! Mano e Muricy, iguais? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Banco
O Grêmio redescobriu Éverton e Bruno Telles. E ainda poderá ter Carlos Eduardo no banco, se Amoroso tomar sua vaga. Não é nada espetacular, mas já é mais do que parecia haver antes. O São Paulo tem mais opções. Leandro, Jorge Wagner, Marcel e Richarlysson poderiam ser titulares no time de Mano Menezes.
Análise: Vantagem do São Paulo.
E a coisa vai piorando... Quer dizer que o Grêmio é pior que meio time reserva do São Paulo? Que absurdo! Esses paulistas realmente não acompanham o futebol gaúcho. Tirando o J. Wagner, que pegaria apenas a lateral-esquerda no Grêmio, o resto seria banco também aqui. Ou que técnico trocaria Richarlysson por Tcheco e Leandro por Amoroso? Esse Marcel eu nem sei quem é. Só falta ser aquela naba que nós tivemos que aguentar aqui por dois anos. Aí é muita sacanagem...
Preparo físico
Por mais que o São Paulo tenha descansado durante uma semana... e o Grêmio venha jogando toda quarta e domingo... a diferença não é muito grande. Nem na questão do cansaço... nem na do ritmo de jogo.
Análise: Empate.
O dia que um time paulista tiver mais preparo que um time gaúcho eu mudo de nome pra Severina...
Clima
A pressão sobre o São Paulo é pesada. A eliminação no Paulista e o empate dramático contra o Audax Italiano deixaram o time com nervos à flor da pele. Por mais experiente e vencedor que seja a equipe, a partida no Morumbi é uma decisão com várias repercussões. O time não está acosumado a perder. O Grêmio, por sua vez, está no embalo. E tem o conforto de saber que, mesmo que sofra uma retumbante derrota no Morumbi, terá o Olímpico cheio no jogo da volta. A torcida acredita nas mais impossíveis missões - e não deixa de apoiar o time um instante. A virada contra o Caxias alimentou a fé do tricolor gaúcho.
Vantagem: Grêmio.
Outro tópico onde eu concordo com o colunista. O Grêmio vem mais que embalado pelos últimos jogos. E semana que vem, o Olímpico vai tremer, independente do resultado de amanhã.
Resumo da Ópera
O São Paulo tem mais talento. O Grêmio vem mostrando mais vontade e organização. Por mais que a análise acima pareça favorecer o tricolor paulista em quase todos os quesitos - ela é meramente técnica. Por isso o fator "clima" é tão importante. O combustível do Grêmio, de todo e qualquer Grêmio, é a empolgação. É um time capaz de vencer na raça, com menos talento do que o adversário. E terá a vantagem de fazer a segunda partida num Olímpico abarrotado. O São Paulo terá que empatar em vontade - e jogar bem, o que não vem fazendo. Por isso, sem bola de cristal disponível, a única opção possível é o ele - o sempre seguro, tucaníssimo e confortável muro.
Quer dizer que depois de dizer que o São Paulo é melhor que o Grêmio em quase todos os tópicos, o colunista fica em cima do muro? Ou ele tem que ter umas aulas de lógica argumentativa ou tem que ser MACHO pra assumir suas opiniões. Como esse não é nenhum dos meus casos, eu digo de cara que o Grêmio volta de São Paulo com um bom resultado e passa para a próxima fase. Isso porque é o São Paulo, nosso freguês de caderno cheio. Se fosse o Santos, meu otimismo não seria tão grande....
Escrito em 01/05/2007
Raio-X
São Paulo x Grêmio
por Gustavo Poli - Globoesporte.com
São Paulo e Grêmio começam, amanhã, o único confronto brasileiro nas oitavas-de-final da Libertadores. Por isso, atendendo a uma sugestão do leitor Walter (sem sobrenome), vosso humilde servo tenta dissecar o clássico. Como a bola de cristal está sendo preparada física e psicologicamente para o Campeonato Brasileiro, ela será preservada, como um daqueles jogadores de vidro. O jogo promete, claro. O momento do Grêmio é melhor, mas o time do São Paulo tem mais talento. Vamos, então, ver o que cada time tem de melhor.
Goleiros
O argentino Saja é um ótimo goleiro. Alto, tem reflexos e elasticidade. Debaixo da trave é provavelmente melhor que Rogério. Mas anda numa certa maré de azar. Saídas em falso, gols no cantinho em chutes de longe... bolas defensáveis tÊm entrado mais do que o desejável no gol do Grêmio. Rogério Ceni, por outro lado, mantém sua média: é eficaz sem ser espetaculoso. Fez uma ótima e fundamental no fim da partida contra o Audax Italiano - uma defesa que garantiu a vaga tricolor nas oitavas-de-final. E ele ainda traz o elemento ofensivo nas bolas paradas.
Análise: Ligeira vantagem do São Paulo.
Começou bem... O Rogério Ceni é um goleiro que é endeusado por ser um grande cobrador de faltas. No gol... bem, os colorados que me respondam. Lembram do frangaço na final da Libertadores do ano passado? Nada mais que um goleiro comum. Já o Saja tem mostrado qualidades que ninguém imaginava. Até pode ter tomado gols estranhos nos últimos jogos, mas só são considerados falhas por sabermos do que ele é capaz.
Sistema defensivo
A marcação agressiva do campeão brasileiro costumava começar com os dois atacantes - Leandro e Aloísio. Aloísio prende os zagueiros e perturba. Mas ninguém é tão chato quanto Leandro - talvez o atacante com mais poder de marcação no futebol brasileiro atual. Com sua provável barração, o time ganha em qualidade - mas perde em marcação. E isso agrava a lacuna deixada pela saída de Mineiro. Souza marca, mas não tem a velocidade nem a noção de cobertura do antecessor. O mesmo vale para Richarlysson. E a qualidade individual da zaga são-paulina também não é a mesma. Miranda, André Dias e Alex Silva são bons jogadores, mas Lugano e Fabão fazem muita falta. Sem Mineiro, Josué fica sobrecarregado na marcação - até porque os dois laterais continuam sendo melhores atacando do que defendendo. E Hugo não preenche os espaços tão bem quanto Danilo - que Rogério Ceni, lembremos, disse certa vez ser "o jogador mais importante do São Paulo". E, como os três zagueiros são relativamente lentos, o time acaba vulnerável quando está em desvantagem. Apesar de ter tomado apenas 18 gols no ano, não é uma zaga totalmente segura.
A defesa do Grêmio é instável e tem sofrido muito com a bola aérea. A barração do argentino Schiavi melhorou um pouco a situação - e o time praticamente não deu chances de gol ao Cerro Porteño na semana passada. Mas, contra o Juventude, o time novamente tomou gol em escanteio. A marcação do time é aguerrida, busca atrair o adversário para sair em velocidade. E nisso Lucas, que é um bom ladrão de bola, faz muita falta. Edmílson e Sandro são volantes de contenção na acepção gremista da palavra - mas não chegam aos pés de um Goiano ou Dinho. E Diego Souza, muito talentoso e forte com a bola nos pés, não tem a mesma capacidade de marcação. Nas laterais, Patrício é vigor, Lúcio é velocidade. O primeiro marca bem melhor que o segundo.
Análise: Empate.
Antes da saída do Schiavi, qualquer zaga do mundo era melhor que a do Grêmio, mas agora com William jogando na sua posição e Teco gastando a bola, não dá pra dizer que a dupla de zaga do Grêmio é pior que Miranda e Alex Silva. Se contarmos o meio-campo, a questão é ainda mais simples: os 4 meio-campistas do Grêmio marcam e atacam com a mesma competência. Os do São Paulo só atacam e carimbam bola. Cobrem de mim: o jogo de amanhã vai se decidir no meio-campo, a favor do Grêmio.
Sistema ofensivo
A sorte do Grêmio na Libertadores depende de um nome: Amoroso. O talento do atacante é fundamental para suprir a carência imaginativa do tricolor gaúcho, que é um time que ataca muito e com força - mas com pouco talento. Carlos Eduardo é veloz, mas não tem grande habilidade. Tuta é fundamental, pois prende zagueiros, faz o pivô e continua sendo artilheiro - apesar de continuar perdendo um caminhão de gols. O desfalque de Lucas é sentidíssimo aqui, até porque Tcheco não está em grande fase. O melhor jogador de ataque do Grêmio - ou o mais criativo - vem sendo Diego Souza com suas jogadas individuais. Os laterais Patrício e Lúcio avançam muito - o primeiro é menos talentoso que o segundo, mas ironicamente mais produtivo. Lúcio não sabe explorar muito bem sua velocidade e, não raro, cruza mal.
O São Paulo aposta suas fichas ofensivas no talentosíssimo Dagoberto, que fará sua estréia nesta quarta-feira. Por mais que Leandro seja um azougue, Dagol talvez seja o melhor remédio para o ataque são-paulino. Ele se movimenta tanto quando Leandro, tem mais habilidade e finaliza melhor (tudo bem, finalizar melhor que o Leandro não é grande virtude). Aloísio é importante porque prende a bola e incomoda a zaga adversária durante 90 minutos. Hugo é bom jogador, mas não encontrou ainda o espaço ideal para jogar no São Paulo - tem feito menos gols e sido menos decisivo do que no Grêmio. Não tem, sobretudo, a consciência tática de Danilo. O entrosamento de Hugo e Jadílson não se aproxima, nem de longe, daquele entre Júnior e Danilon. Ainda assim, Jadílson é veloz e deve incomodar Patrício. Na direita, Ilsinho tem bola para ser o melhor lateral do país. E os volantes do time - Josué e Souza (ou Richarlysson) são extremamente perigosos com a bola - sabem se projetar e, no caso do segundo, bater de fora da área.
Análise: Vantagem do São Paulo.
O Dagoberto não joga há quantos anos? Dois, três? Quanto ao Aloísio, o Amoroso já deu a dica: é só não encostar nele que ele se perde, deixa ele vir de frente. Com toda aquela "habilidade", não dá nem pra saída. O meio-campo do São Paulo é plenamente marcável já que se sujeita a marcação do time adversário (vide semifinal paulista contra o São Caetano). O problema aqui é que o ataque do Grêmio também não tem rendido muito, apesar dos últimos resultados. Mas se o Tuta começar a acertar os 3 gols feitos que ele perde por partida amanhã, tem goleada à vista...
Jogo aéreo
As duas defesas são muito altas - mas o Grêmio estranhamente vem sofrendo mais com a bola aérea do que o São Paulo. O tricolor paulista tem Aloísio, que é bom cabeceador - e Alex Silva e Miranda, que são ótimos no ataque e na defesa pelo alto. O Grêmio tem o melhor cabeceador do confronto: Tuta - mas ele é apenas um. A diferença a favor do São Paulo dentro da área é anulada pelo talento na cobrança da falta. Souza bate bem na bola, mas não tem a precisão de Tcheco.
Análise: Empate.
Nesse caso, o Grêmio perde. A bola parada de escanteio tem sido um pesadelo. A esperança é que o Mano tenha resolvido isso depois do jogo de Caxias do Sul.
Faltas para o gol
A precisão de Tcheco, aqui, é superada pela inegável eficiência de Rogério Ceni - provavelmente o melhor cobrador de faltas do futebol brasileiro.
Análise:Vantagem do São Paulo.
Também concordo com o colunista nessa aí. O Grêmio não tem cobrador de faltas. E o Rogèrio, como eu disse antes, é um ótimo cobrador.
Técnicos
Os ex-vizinhos Mano Menezes e Muricy Ramalho têm feitos trabalhos excepcionais. Ambos, agora, tem a cruel missão de lidar com o sucesso. Ninguém esperava que o Grêmio chegasse à Libertadores como chegou. O São Paulo foi vice da competição do ano passado e ganhou o título brasileiro. As expectativas estratosféricas produzem cobrança. Depois da derrota para o Caxias por 3 a 0, Mano se transformou no mais burro dos treinadores. A virada espetacular na partida seguinte removeu suas orelhas e trouxe de volta o chapéu de gênio.
Muricy, consagrado e incensado no ano passado, recebe agora as vaias e ouve novamente os gritos de Burricy. A impaciência do torcedor é injusta, claro. O São Paulo perdeu mais talento do que o Grêmio (embora tenha roubado Hugo dos gaúchos) e não conseguiu encaixar tão bem sua equipe. Mas o Campeonato Paulista é certamente mais difícil - o que pesa na balança. O momento de Mano é melhor, até porque está na final do Gaúchão e tem a vantagem de jogar a segunda partida em casa. Mas seria uma ingenuidade atroz subestimar o São Paulo de Muricy.
Análise: Empate.
HAHAHAHAHAHA! Peraí, deixa eu respirar... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH!!!! Mano e Muricy, iguais? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Banco
O Grêmio redescobriu Éverton e Bruno Telles. E ainda poderá ter Carlos Eduardo no banco, se Amoroso tomar sua vaga. Não é nada espetacular, mas já é mais do que parecia haver antes. O São Paulo tem mais opções. Leandro, Jorge Wagner, Marcel e Richarlysson poderiam ser titulares no time de Mano Menezes.
Análise: Vantagem do São Paulo.
E a coisa vai piorando... Quer dizer que o Grêmio é pior que meio time reserva do São Paulo? Que absurdo! Esses paulistas realmente não acompanham o futebol gaúcho. Tirando o J. Wagner, que pegaria apenas a lateral-esquerda no Grêmio, o resto seria banco também aqui. Ou que técnico trocaria Richarlysson por Tcheco e Leandro por Amoroso? Esse Marcel eu nem sei quem é. Só falta ser aquela naba que nós tivemos que aguentar aqui por dois anos. Aí é muita sacanagem...
Preparo físico
Por mais que o São Paulo tenha descansado durante uma semana... e o Grêmio venha jogando toda quarta e domingo... a diferença não é muito grande. Nem na questão do cansaço... nem na do ritmo de jogo.
Análise: Empate.
O dia que um time paulista tiver mais preparo que um time gaúcho eu mudo de nome pra Severina...
Clima
A pressão sobre o São Paulo é pesada. A eliminação no Paulista e o empate dramático contra o Audax Italiano deixaram o time com nervos à flor da pele. Por mais experiente e vencedor que seja a equipe, a partida no Morumbi é uma decisão com várias repercussões. O time não está acosumado a perder. O Grêmio, por sua vez, está no embalo. E tem o conforto de saber que, mesmo que sofra uma retumbante derrota no Morumbi, terá o Olímpico cheio no jogo da volta. A torcida acredita nas mais impossíveis missões - e não deixa de apoiar o time um instante. A virada contra o Caxias alimentou a fé do tricolor gaúcho.
Vantagem: Grêmio.
Outro tópico onde eu concordo com o colunista. O Grêmio vem mais que embalado pelos últimos jogos. E semana que vem, o Olímpico vai tremer, independente do resultado de amanhã.
Resumo da Ópera
O São Paulo tem mais talento. O Grêmio vem mostrando mais vontade e organização. Por mais que a análise acima pareça favorecer o tricolor paulista em quase todos os quesitos - ela é meramente técnica. Por isso o fator "clima" é tão importante. O combustível do Grêmio, de todo e qualquer Grêmio, é a empolgação. É um time capaz de vencer na raça, com menos talento do que o adversário. E terá a vantagem de fazer a segunda partida num Olímpico abarrotado. O São Paulo terá que empatar em vontade - e jogar bem, o que não vem fazendo. Por isso, sem bola de cristal disponível, a única opção possível é o ele - o sempre seguro, tucaníssimo e confortável muro.
Quer dizer que depois de dizer que o São Paulo é melhor que o Grêmio em quase todos os tópicos, o colunista fica em cima do muro? Ou ele tem que ter umas aulas de lógica argumentativa ou tem que ser MACHO pra assumir suas opiniões. Como esse não é nenhum dos meus casos, eu digo de cara que o Grêmio volta de São Paulo com um bom resultado e passa para a próxima fase. Isso porque é o São Paulo, nosso freguês de caderno cheio. Se fosse o Santos, meu otimismo não seria tão grande....
Escrito em 01/05/2007
sexta-feira, abril 20
NUNES
Ele não joga nada, é verdade. Mal consegue passar uma bola para um companheiro a dois metros de distância. Mas ninguém pode dizer que ele não é pé quente. Ele estava na célebre Batalha dos Aflitos e agora na Batalha do Olímpico. De vez em quando existem pessoas que servem somente pra dar sorte para os outros. Nunes é uma dessas pessoas que...
(...)
Ah, que grande bobagem! Eu aqui, bêbado na frente do computador, cantando todos os hinos da geral, apavorando a minha mulher que sabia que eu era gremista, mas não tão fanático, querendo dar uma de David Coimbra, descrevendo a emoção de um jeito bacaninha... Grande merda!
O que eu quero dizer é, dois pontos:
1. O GRÊMIO É IMORTAL! Ano que vem, alguém vai fazer 10x0 na gente e a gente vai devolver 11x0. Alguém duvida?
2. Se o Grêmio jogar metade do que jogou contra o Caxias, ganha a Libertadores com um pé nas costas. Quiçá o Mundial!
3. Tcheco é uma mentira! Não tem raça e não sabe chutar uma bola que seja, nem parada, nem andando...
4. Como é que o Mano vai tirar o Diego Souza e o Sandro Goiano do time depois de hoje?
5. Carlos Eduardo é o novo Ronaldinho!
6. DURANTE UM MÊS NÃO VOU VER AQUELAS CAMISETAS VERMELHAS NOJENTAS NA RUA! Sem contar que vou abrir a Zero Hora e não ver uma página sobre os vermelhos... É ou não é o paraíso?
7. Aprendam com os mestres, macacada! A gente deu um ano entre 20 pra vocês. Agora é a vez de retomar o topo da gangorra!!!
8. Depois de hoje, quem segura o Tricolor?
9. Rubi, Marquinhos, Sandro, Joãozinho... espero suas considerações.
P.S.: O post está em azul por um motivo muito óbvio...
Ele não joga nada, é verdade. Mal consegue passar uma bola para um companheiro a dois metros de distância. Mas ninguém pode dizer que ele não é pé quente. Ele estava na célebre Batalha dos Aflitos e agora na Batalha do Olímpico. De vez em quando existem pessoas que servem somente pra dar sorte para os outros. Nunes é uma dessas pessoas que...
(...)
Ah, que grande bobagem! Eu aqui, bêbado na frente do computador, cantando todos os hinos da geral, apavorando a minha mulher que sabia que eu era gremista, mas não tão fanático, querendo dar uma de David Coimbra, descrevendo a emoção de um jeito bacaninha... Grande merda!
O que eu quero dizer é, dois pontos:
1. O GRÊMIO É IMORTAL! Ano que vem, alguém vai fazer 10x0 na gente e a gente vai devolver 11x0. Alguém duvida?
2. Se o Grêmio jogar metade do que jogou contra o Caxias, ganha a Libertadores com um pé nas costas. Quiçá o Mundial!
3. Tcheco é uma mentira! Não tem raça e não sabe chutar uma bola que seja, nem parada, nem andando...
4. Como é que o Mano vai tirar o Diego Souza e o Sandro Goiano do time depois de hoje?
5. Carlos Eduardo é o novo Ronaldinho!
6. DURANTE UM MÊS NÃO VOU VER AQUELAS CAMISETAS VERMELHAS NOJENTAS NA RUA! Sem contar que vou abrir a Zero Hora e não ver uma página sobre os vermelhos... É ou não é o paraíso?
7. Aprendam com os mestres, macacada! A gente deu um ano entre 20 pra vocês. Agora é a vez de retomar o topo da gangorra!!!
8. Depois de hoje, quem segura o Tricolor?
9. Rubi, Marquinhos, Sandro, Joãozinho... espero suas considerações.
P.S.: O post está em azul por um motivo muito óbvio...
quarta-feira, abril 4
ELES ESTÃO FORA!
Como é bom secar! Ainda mais quando eles são eliminados aos 48 do segundo tempo. Melhor ainda é ouvir a reportagem de depois do jogo, com o Píffero e o Abel dizendo que "o trabalho que está sendo feito está correto, só faltou um pouco de sorte". O que o Inter queria? Toda a cota de sorte da sua história foi gasta ano passado, naquela barbadinha de Libertadores, com direito a frango do Rogério Ceni na final, e naquele aborto da natureza do final do ano - se houvessem 10 partidas entre Inter e Barcelona, os catalães ganhariam 9, umas 5 de goleada.
E terça que vem tem mais choradeira! Ou vocês acham que o colorado vai conseguir parar a "máquina" do Emelec em plena Guayaquil? Se não ganhou nem do VEC!!!!
Amanhã tem aviãozinho de novo nos céus de Porto Alegre! Ah, que saudades...
Pra terminar, um exercício de futurologia: GRÊMIO BI-CAMPEÃO GAÚCHO! Não precisa nem ser Mãe Dinah pra prever isso...
(post dedicado aos colorados que, volta e meia, aparecem por aqui...)
UPDATE: Eu já estava ficando triste com essa notícia, mas o último parágrafo reacendeu minhas esperanças. Adílson Batista? Hueueuaushuheuheuheuhuehueueuhe...
Como é bom secar! Ainda mais quando eles são eliminados aos 48 do segundo tempo. Melhor ainda é ouvir a reportagem de depois do jogo, com o Píffero e o Abel dizendo que "o trabalho que está sendo feito está correto, só faltou um pouco de sorte". O que o Inter queria? Toda a cota de sorte da sua história foi gasta ano passado, naquela barbadinha de Libertadores, com direito a frango do Rogério Ceni na final, e naquele aborto da natureza do final do ano - se houvessem 10 partidas entre Inter e Barcelona, os catalães ganhariam 9, umas 5 de goleada.
E terça que vem tem mais choradeira! Ou vocês acham que o colorado vai conseguir parar a "máquina" do Emelec em plena Guayaquil? Se não ganhou nem do VEC!!!!
Amanhã tem aviãozinho de novo nos céus de Porto Alegre! Ah, que saudades...
Pra terminar, um exercício de futurologia: GRÊMIO BI-CAMPEÃO GAÚCHO! Não precisa nem ser Mãe Dinah pra prever isso...
(post dedicado aos colorados que, volta e meia, aparecem por aqui...)
UPDATE: Eu já estava ficando triste com essa notícia, mas o último parágrafo reacendeu minhas esperanças. Adílson Batista? Hueueuaushuheuheuheuhuehueueuhe...
terça-feira, abril 3
ULTRA X-TUDÃO
Os porto-alegrenses têm o X do Gélson, da Zona Sul, os ijuienses têm o Kachuka, Tramandaí tem o Entreverado do Raubust, os canoenses têm um X a cada esquina, mas os paulistas raparam as fichas com o Ultra X-Tudão. O "lanchinho" tem 7500 calorias, pesa em média 3,5Kg, tem, entre outras coisas, pure de batata, cheddar, catupiry, batata frita e polenta, e o pessoal do Santa Coxinha faz um desafio aos que não se mixam por pouca coisa: quem comer DOIS desses, ganha o terceiro de graça.
Agora imaginem eu, depois de encher o pandulhinho de sushi, ver essa matéria antes de dormir. Haja chá de boldo!


Que animalice! (fotos by Camila, direto da TV)
Os porto-alegrenses têm o X do Gélson, da Zona Sul, os ijuienses têm o Kachuka, Tramandaí tem o Entreverado do Raubust, os canoenses têm um X a cada esquina, mas os paulistas raparam as fichas com o Ultra X-Tudão. O "lanchinho" tem 7500 calorias, pesa em média 3,5Kg, tem, entre outras coisas, pure de batata, cheddar, catupiry, batata frita e polenta, e o pessoal do Santa Coxinha faz um desafio aos que não se mixam por pouca coisa: quem comer DOIS desses, ganha o terceiro de graça.
Agora imaginem eu, depois de encher o pandulhinho de sushi, ver essa matéria antes de dormir. Haja chá de boldo!
Que animalice! (fotos by Camila, direto da TV)
sexta-feira, março 30
RAPIDINHAS
- O rabino Henty Sobel foi preso dia 23 por ter roubado quatro gravatas de uma loja de Palm Beach. O rabino era a maior autoridade religiosa judaica do Brasil, e tentou dar um godô dizendo que não tinha culpa no cartório. Estamos bem de líderes religiosos: os padres que comem criancinhas (not in a comunist way), os evangélicos que lavam dinheiro adoidado, os muçulmanos homem-bomba e agora os rabinos cleptomaníacos. Chega até a dar medo de dizer "bota na mão de Deus"...
- Agora virou gandaia. Qualquer um que já ganhou um jogo no exterior vira campeão do mundo. E a FIFA, mostrando que está longe de ser uma entidade séria, ainda referenda essas barbaridades. Que graça tem ainda ficar brigando pela validade dos títulos? Isso tudo é uma grande palhaçada! A não ser que o Grêmio ganhe o Mundial desse ano. Vai "unificar os títulos", hehehe...
- "Eu tenho um amigo que não lava o pau, dali sai polenguinho roquefor e emental, queijo minas na safada e ricota nas cachorra, ensebando a mulherada e enxaguando com a porra". Realmente, o Bonde do Rolê merece todo o hype. É genial! E ainda ficam babando nas letras do Chico Buarque (brincadeira, Rochane :))
- E a Daniela Cicarelli quer virar jurisconsulta. Justo ela, que é citada como exemplo de invasão de privacidade EM TODAS AS FACULDADES DE DIREITO DO BRASIL
- Guilherme Zaiden. Anotem esse nome.
- O rabino Henty Sobel foi preso dia 23 por ter roubado quatro gravatas de uma loja de Palm Beach. O rabino era a maior autoridade religiosa judaica do Brasil, e tentou dar um godô dizendo que não tinha culpa no cartório. Estamos bem de líderes religiosos: os padres que comem criancinhas (not in a comunist way), os evangélicos que lavam dinheiro adoidado, os muçulmanos homem-bomba e agora os rabinos cleptomaníacos. Chega até a dar medo de dizer "bota na mão de Deus"...
- Agora virou gandaia. Qualquer um que já ganhou um jogo no exterior vira campeão do mundo. E a FIFA, mostrando que está longe de ser uma entidade séria, ainda referenda essas barbaridades. Que graça tem ainda ficar brigando pela validade dos títulos? Isso tudo é uma grande palhaçada! A não ser que o Grêmio ganhe o Mundial desse ano. Vai "unificar os títulos", hehehe...
- "Eu tenho um amigo que não lava o pau, dali sai polenguinho roquefor e emental, queijo minas na safada e ricota nas cachorra, ensebando a mulherada e enxaguando com a porra". Realmente, o Bonde do Rolê merece todo o hype. É genial! E ainda ficam babando nas letras do Chico Buarque (brincadeira, Rochane :))
- E a Daniela Cicarelli quer virar jurisconsulta. Justo ela, que é citada como exemplo de invasão de privacidade EM TODAS AS FACULDADES DE DIREITO DO BRASIL
- Guilherme Zaiden. Anotem esse nome.
segunda-feira, março 26
BOBBY
Já faz tempo que concordo com tudo o que dizem sobre os irmãos John e Robert Kennedy. Cada um ao seu tempo simbolizou a esperança de um mundo melhor. Cada um deles, se não fossem violentamente assassinados, poderiam ter transformado o mundo que conhecemos hoje. Talvez a insana Guerra do Vietnã tivesse acabado mais cedo, antes de causar tantas mortes; talvez não vivessemos durante décadas uma aterrorizante guerra fria, mãe da corrida nuclear e do terrorismo atual; talvez, inclusive, não estaríamos sofrendo com o prejuízo ambiental do aquecimento global. Pela importância histórica desses dois políticos, o cinema não pôde se abster de mostrar suas histórias. O assassinato de JFK já foi tema de vários filmes e de, no mínimo, uma obra-prima: JFK, de Oliver Stone. Porém, até Bobby (Emilio Estevez, EUA, 2006), o irmão de John não tinha tido a homenagem que merecia.
E que homenagem! Emilio Estevez, pra quem não lembra, fazia parte da turma de atores revelados no início da década de 80 que tinha, entre outros, Tom Cruise, Patrick Swayze e seu irmão, Charlie Sheen. Filho do ator Martin Sheen - conhecido pelo seu papel em Apocalypse Now e pelo intenso engajamento político - Emilio estava sumido das telas nos últimos 10 anos. Seu retorno foi em grande estilo. Emilio entra para o time de atores/diretores que revisitam o passado para explicar o presente, tal como George Clooney em Boa Noite e Boa Sorte e Clint Eastwood em A Conquista da Honra. Bobby conta os últimos minutos de vida do senador americano asssassinado pouco antes de ser eleito presidente dos EUA sem se fixar na sua pessoa, mas sim, nos efeitos que a sua provável eleição causaria no cenário social conturbado dos EUA de 1968. Com um estilo narrativo inspirado em Nashville e Magnolia, já célebre no cinema atual (e que, por isso, já não serve mais como argumento para denegrir um filme), várias histórias mostram personagens enfrentando conflitos internos e problemas sociais, todos eles interligados pela esperança de mudança representada pela eleição de Bobby Kennedy. Deixando de lado alguns clichês, Estevez consegue criar uma atmosfera de otimismo em meio a conturbada situação social da época, mostrando todos os aspectos que caracterizavam aquele tempo: a luta pelos direitos civis dos negros, a oposição à Guerra do Vietnã, a situação de "novos negros" dos latinos, a alienação junkie dos hippies, a revolução comportamental que trouxe a tona a hipocrisia das relações conjugais. Robert Kennedy representava esse otimismo, e essa esperança acabou na bala do revólver do palestino Sirhan Bishara Sirhan.
Com um elenco mais do que estelar, que conta com Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Lindsay Lohan, Elijah Wood, William H. Macy, Helen Hunt, Christian Slater, Heather Graham, Laurence Fishburne, Freddy Rodriguez, Nick Cannon, Emilio Estevez, Martin Sheen, Shia LaBeouf, Joshua Jackson, Joy Bryant, Svetlana Metkina, David Krumholtz, Harry Belafonte e Mary Elizabeth Winstead, entre outros, Bobby passou despercebido pelos festivais, ganhando algumas indicações para o Globo de Ouro mas totalmente ignorado pela Academia. O que não deixa de ser uma injustiça, por se tratar de um belo filme que merece ser visto pelo ótimo trabalho realizado pelo diretor, pela reunião inédita de tantos astros do cinema e, principalmente, pela importância histórica do fato que retrata.

Emilio Estevez dirigindo Sir Hopkins em "Bobby".
Já faz tempo que concordo com tudo o que dizem sobre os irmãos John e Robert Kennedy. Cada um ao seu tempo simbolizou a esperança de um mundo melhor. Cada um deles, se não fossem violentamente assassinados, poderiam ter transformado o mundo que conhecemos hoje. Talvez a insana Guerra do Vietnã tivesse acabado mais cedo, antes de causar tantas mortes; talvez não vivessemos durante décadas uma aterrorizante guerra fria, mãe da corrida nuclear e do terrorismo atual; talvez, inclusive, não estaríamos sofrendo com o prejuízo ambiental do aquecimento global. Pela importância histórica desses dois políticos, o cinema não pôde se abster de mostrar suas histórias. O assassinato de JFK já foi tema de vários filmes e de, no mínimo, uma obra-prima: JFK, de Oliver Stone. Porém, até Bobby (Emilio Estevez, EUA, 2006), o irmão de John não tinha tido a homenagem que merecia.
E que homenagem! Emilio Estevez, pra quem não lembra, fazia parte da turma de atores revelados no início da década de 80 que tinha, entre outros, Tom Cruise, Patrick Swayze e seu irmão, Charlie Sheen. Filho do ator Martin Sheen - conhecido pelo seu papel em Apocalypse Now e pelo intenso engajamento político - Emilio estava sumido das telas nos últimos 10 anos. Seu retorno foi em grande estilo. Emilio entra para o time de atores/diretores que revisitam o passado para explicar o presente, tal como George Clooney em Boa Noite e Boa Sorte e Clint Eastwood em A Conquista da Honra. Bobby conta os últimos minutos de vida do senador americano asssassinado pouco antes de ser eleito presidente dos EUA sem se fixar na sua pessoa, mas sim, nos efeitos que a sua provável eleição causaria no cenário social conturbado dos EUA de 1968. Com um estilo narrativo inspirado em Nashville e Magnolia, já célebre no cinema atual (e que, por isso, já não serve mais como argumento para denegrir um filme), várias histórias mostram personagens enfrentando conflitos internos e problemas sociais, todos eles interligados pela esperança de mudança representada pela eleição de Bobby Kennedy. Deixando de lado alguns clichês, Estevez consegue criar uma atmosfera de otimismo em meio a conturbada situação social da época, mostrando todos os aspectos que caracterizavam aquele tempo: a luta pelos direitos civis dos negros, a oposição à Guerra do Vietnã, a situação de "novos negros" dos latinos, a alienação junkie dos hippies, a revolução comportamental que trouxe a tona a hipocrisia das relações conjugais. Robert Kennedy representava esse otimismo, e essa esperança acabou na bala do revólver do palestino Sirhan Bishara Sirhan.
Com um elenco mais do que estelar, que conta com Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Lindsay Lohan, Elijah Wood, William H. Macy, Helen Hunt, Christian Slater, Heather Graham, Laurence Fishburne, Freddy Rodriguez, Nick Cannon, Emilio Estevez, Martin Sheen, Shia LaBeouf, Joshua Jackson, Joy Bryant, Svetlana Metkina, David Krumholtz, Harry Belafonte e Mary Elizabeth Winstead, entre outros, Bobby passou despercebido pelos festivais, ganhando algumas indicações para o Globo de Ouro mas totalmente ignorado pela Academia. O que não deixa de ser uma injustiça, por se tratar de um belo filme que merece ser visto pelo ótimo trabalho realizado pelo diretor, pela reunião inédita de tantos astros do cinema e, principalmente, pela importância histórica do fato que retrata.
Emilio Estevez dirigindo Sir Hopkins em "Bobby".
domingo, março 25
CADERNINHO DE RESPOSTAS
Putz, eu tenho 10 anos. O que a gente não faz pela patroa...
5 coisas que eu quero fazer antes de morrer
- Filhos
- Me formar
- Ficar rico
- Conhecer Londres
- Ver um show do Pink Floyd
5 coisas que eu faço bem
- Macarrão a bolonhesa
- VT de varejo
- Gastar dinheiro com bobagens
- Comer
- (não posso falar nesse blog)
5 coisas que eu mais digo
- "Bah"
- "Obrigado"
- "Te amo"
- "Não tô com sono"
- "Tô indo"
5 coisas que eu não faço (ou não gosto de fazer)
- Musculação
- Lavar banheiro
- Tirar o lixo
- Dormir cedo
- Video institucional
5 coisas que me encantam
- Cheiro de grama molhada
- A determinação, a beleza e o bom humor da minha esposa
- Chocolate e/ou sorvete
- Filmes realmente bons
- Sentar num buteco, tomar uma cerveja bem gelada e bater um papo com conteúdo
5 coisas que eu odeio
- Ex-fumante chato
- Gente metida a grande coisa
- Ser mal atendido quando estou pagando
- Ficar sem dinheiro
- Colorados quando ganham alguma coisa
Claro que nenhuma resposta dessas é definitiva. As respostas podem ser outras amanhã. Ou até mesmo hoje...
Putz, eu tenho 10 anos. O que a gente não faz pela patroa...
5 coisas que eu quero fazer antes de morrer
- Filhos
- Me formar
- Ficar rico
- Conhecer Londres
- Ver um show do Pink Floyd
5 coisas que eu faço bem
- Macarrão a bolonhesa
- VT de varejo
- Gastar dinheiro com bobagens
- Comer
- (não posso falar nesse blog)
5 coisas que eu mais digo
- "Bah"
- "Obrigado"
- "Te amo"
- "Não tô com sono"
- "Tô indo"
5 coisas que eu não faço (ou não gosto de fazer)
- Musculação
- Lavar banheiro
- Tirar o lixo
- Dormir cedo
- Video institucional
5 coisas que me encantam
- Cheiro de grama molhada
- A determinação, a beleza e o bom humor da minha esposa
- Chocolate e/ou sorvete
- Filmes realmente bons
- Sentar num buteco, tomar uma cerveja bem gelada e bater um papo com conteúdo
5 coisas que eu odeio
- Ex-fumante chato
- Gente metida a grande coisa
- Ser mal atendido quando estou pagando
- Ficar sem dinheiro
- Colorados quando ganham alguma coisa
Claro que nenhuma resposta dessas é definitiva. As respostas podem ser outras amanhã. Ou até mesmo hoje...
300

Há uns 3 anos atrás, quando um amigo me emprestou a graphic novel Os 300 de Esparta, de Frank Miller, confesso que não fiquei tão entusiasmado quanto ele ao falar do gibi. Lembro que achei os desenhos excelentes, mas a história fraquinha. Tá certo que tinha uma mensagem de honra e coragem intrínseca, mas a mesma era completamente clichê e previsível. Ao ver a adaptação dos quadrinhos para o cinema, a impressão continua a mesma. Porém, como na relação entre um storyboard e a cena filmada, 300 (Zack Snyder, EUA, 2006) dá vida à idéia original de Miller. O estilo do autor foi transposto fielmente para a tela, enriquecido com movimentos muito bem coreografados e fotografados. Estilísticamente, não dá pra se dizer que 300 não é menos que perfeito em todos os sentidos. O diretor Zack Snyder já tinha provado em Madrugada dos Mortos que é um exímio maestro das imagens, mas em 300 ele extrapola seus próprios limites, transformando cada fotograma em uma tela digna dos melhores pintores, adicionando nessa tela um balé de movimentos de tirar o chapéu. Claro que Frank Miller já tinha feito o trabalho original ao definir o estilo visual da história. Mas Snyder colocou um tempero que transformou esse filme numa iguaria inesquescível. Certamente, 300 virou desde já um paradigma visual do tamanho de Matrix, Gladiador e Senhor dos Anéis.
Mas meu entusiasmo para por aí. Um filme não merece entrar para a história do cinema - como muitos críticos entusiasmados estão dizendo - se não tiver um enredo que valha a pena. Como disse antes, 300 traz uma mensagem pífia de honra e coragem. Mas o que se vê além disso é apenas pau, sangue e gritaria. A lenda da batalha das Termópilas até hoje é lembrada como uma das melhores táticas de guerra já executadas na história dos combates. Só que essa batalha foi protagonizada pelos soldados espartanos, guerreiros treinados para não sentir dó do inimigo e cuja maior glória era morrer na ponta de uma lança. Emoções, portanto, estavam excluídas da equação. É aí que mora o pecado de 300. O símbolo da filosofia espartana, o Rei Leônidas (numa marcante interpretação de Gerard Butler, justiça seja feita), não é nada mais que um caudilho que não pensa nas conseqüências de seus atos. Leônidas, criado desde criança pelo código espartano "não se render, não recuar", perde a noção do perigo e o timing da batalha, deixando de lado a possibilidade de conquistar um objetivo maior. Em resumo, se Leônidas fosse um técnico de futebol, seu time sempre perderia de 11 a 6. Tamanha insensatez impede que o espectador sinta a empatia necessária pelo protagonista.

Por isso, 300 deixa de ser um filme nota 10. Muito provavelmente vai ganhar todos os prêmios do MTV Movie Awards desse ano devido ao seu visual estonteante (dependendo, é claro, de como for Spiderman 3, que estréia em maio). Mas as vezes a imagem não é tudo. Em Madrugada dos Mortos, Zack Snyder tinha modernizado o clássico de 1979 de George Romero, tanto no visual, quanto no roteiro. No entanto, em 300 o diretor deixou de lado seu lado autoral para se dedicar exclusivamente ao de esteta. Tomara que em seu próximo projeto - mais uma adaptação de quadrinhos: Watchmen, de Alan Moore - Snyder volte a dar pitaco na história original. Talento ele tem de sobra.
Ah, sim: o Rodrigo Santoro está no filme. E ele fala, dessa vez. Apesar de não ser a sua voz...

"Ah, que saudades do Brasil. Ao menos lá eu pego a Ellen Jabour. Aqui, tenho que encarar o Osama Bin Laden."
Há uns 3 anos atrás, quando um amigo me emprestou a graphic novel Os 300 de Esparta, de Frank Miller, confesso que não fiquei tão entusiasmado quanto ele ao falar do gibi. Lembro que achei os desenhos excelentes, mas a história fraquinha. Tá certo que tinha uma mensagem de honra e coragem intrínseca, mas a mesma era completamente clichê e previsível. Ao ver a adaptação dos quadrinhos para o cinema, a impressão continua a mesma. Porém, como na relação entre um storyboard e a cena filmada, 300 (Zack Snyder, EUA, 2006) dá vida à idéia original de Miller. O estilo do autor foi transposto fielmente para a tela, enriquecido com movimentos muito bem coreografados e fotografados. Estilísticamente, não dá pra se dizer que 300 não é menos que perfeito em todos os sentidos. O diretor Zack Snyder já tinha provado em Madrugada dos Mortos que é um exímio maestro das imagens, mas em 300 ele extrapola seus próprios limites, transformando cada fotograma em uma tela digna dos melhores pintores, adicionando nessa tela um balé de movimentos de tirar o chapéu. Claro que Frank Miller já tinha feito o trabalho original ao definir o estilo visual da história. Mas Snyder colocou um tempero que transformou esse filme numa iguaria inesquescível. Certamente, 300 virou desde já um paradigma visual do tamanho de Matrix, Gladiador e Senhor dos Anéis.
Mas meu entusiasmo para por aí. Um filme não merece entrar para a história do cinema - como muitos críticos entusiasmados estão dizendo - se não tiver um enredo que valha a pena. Como disse antes, 300 traz uma mensagem pífia de honra e coragem. Mas o que se vê além disso é apenas pau, sangue e gritaria. A lenda da batalha das Termópilas até hoje é lembrada como uma das melhores táticas de guerra já executadas na história dos combates. Só que essa batalha foi protagonizada pelos soldados espartanos, guerreiros treinados para não sentir dó do inimigo e cuja maior glória era morrer na ponta de uma lança. Emoções, portanto, estavam excluídas da equação. É aí que mora o pecado de 300. O símbolo da filosofia espartana, o Rei Leônidas (numa marcante interpretação de Gerard Butler, justiça seja feita), não é nada mais que um caudilho que não pensa nas conseqüências de seus atos. Leônidas, criado desde criança pelo código espartano "não se render, não recuar", perde a noção do perigo e o timing da batalha, deixando de lado a possibilidade de conquistar um objetivo maior. Em resumo, se Leônidas fosse um técnico de futebol, seu time sempre perderia de 11 a 6. Tamanha insensatez impede que o espectador sinta a empatia necessária pelo protagonista.
Por isso, 300 deixa de ser um filme nota 10. Muito provavelmente vai ganhar todos os prêmios do MTV Movie Awards desse ano devido ao seu visual estonteante (dependendo, é claro, de como for Spiderman 3, que estréia em maio). Mas as vezes a imagem não é tudo. Em Madrugada dos Mortos, Zack Snyder tinha modernizado o clássico de 1979 de George Romero, tanto no visual, quanto no roteiro. No entanto, em 300 o diretor deixou de lado seu lado autoral para se dedicar exclusivamente ao de esteta. Tomara que em seu próximo projeto - mais uma adaptação de quadrinhos: Watchmen, de Alan Moore - Snyder volte a dar pitaco na história original. Talento ele tem de sobra.
Ah, sim: o Rodrigo Santoro está no filme. E ele fala, dessa vez. Apesar de não ser a sua voz...
"Ah, que saudades do Brasil. Ao menos lá eu pego a Ellen Jabour. Aqui, tenho que encarar o Osama Bin Laden."
sábado, março 24
CONVERSA DE FIM DE MÊS
Camila: Vamos doar sangue uma hora dessas?
Fabian: Amor, eu sou asmático, não posso doar sangue.
Camila: Isso não é problema. Asmático também pode doar sangue.
Fabian: Uma vez eu fui no banco de sangue e eles não deixaram eu doar por que eu tenho asma.
Camila: Duvido.
Fabian: Meu amor, tu acha que na pindaíba que eu ando eu não iria doar? Até porque eles dão um sanduiche para os doadores. Eu poderia almoçar lá todos os dias...
Camila: Vamos doar sangue uma hora dessas?
Fabian: Amor, eu sou asmático, não posso doar sangue.
Camila: Isso não é problema. Asmático também pode doar sangue.
Fabian: Uma vez eu fui no banco de sangue e eles não deixaram eu doar por que eu tenho asma.
Camila: Duvido.
Fabian: Meu amor, tu acha que na pindaíba que eu ando eu não iria doar? Até porque eles dão um sanduiche para os doadores. Eu poderia almoçar lá todos os dias...
IMPRESSIONANTE!

O que é impressionante não é o Arcade Fire colocar 8 músicas de Neon Bible no Top Ten do Last.fm. O que é impressionante é Black Wave-Bad Vibrations e [Antichrist Television Blues] não estarem nessa lista.
Realmente, Neon Bible é um puta disco mesmo. Alguém duvida que estamos diante de uma banda que vai entrar para a história do rock?
O que é impressionante não é o Arcade Fire colocar 8 músicas de Neon Bible no Top Ten do Last.fm. O que é impressionante é Black Wave-Bad Vibrations e [Antichrist Television Blues] não estarem nessa lista.
Realmente, Neon Bible é um puta disco mesmo. Alguém duvida que estamos diante de uma banda que vai entrar para a história do rock?
terça-feira, março 20
HELLO, AVATAR
Todo mundo já tá careca de ouvir falar no Second Life, portanto, nao vou ser eu que vou falar das características do jogo, isso você pode achar por aí facilmente - na Época dessa semana tem uma baita matéria. É um novo mundo que se abre para os mais ligados. Uns estão lá para ganhar dinheiro, outros para fazer um sexozinho virtual, outros apenas andam e voam pra lá e pra cá. Mas tem gente que dá vazão à sua criatividade e faz coisas geniais, como isso:
Mais informações em www.molotovalva.com.
Todo mundo já tá careca de ouvir falar no Second Life, portanto, nao vou ser eu que vou falar das características do jogo, isso você pode achar por aí facilmente - na Época dessa semana tem uma baita matéria. É um novo mundo que se abre para os mais ligados. Uns estão lá para ganhar dinheiro, outros para fazer um sexozinho virtual, outros apenas andam e voam pra lá e pra cá. Mas tem gente que dá vazão à sua criatividade e faz coisas geniais, como isso:
Mais informações em www.molotovalva.com.
O PASSADO NEGRO DE HUGH GRANT
Esse cara é, sem dúvida, uma das figuras mais engraçadas do cinema atual. Videozinho cortesia do Kako.
UPDATE: O filme é massa! Começa com esse clip e segue uma hora e quarenta de show do Hugh Grant. O cara é, sem dúvida, uma das figuras mais engraçadas do cinema atual. Ele consegue ser tão natural em algumas piadas que parecem não fazer parte do roteiro, e sim cacos do ator. Isso sem contar suas várias performances "musicais", que são de chorar de rir. Além de Grant, as inúmeras referências a ícones musicais esquecidos dos anos 80 agradam aqueles que viveram a breguice daquela época - a própria história da banda PoP lembra muito a trajetória do Wham!, lembra? Andrew Ridgeley*? E a pergunta que não quer calar depois de ver esse filme: o que é mais brega: os cabelos do Flock Of Seagulls ou esse monte de cachorras metidas a divas que metem um negão fazendo rap enquanto elas cantam letras bacanas como "eu sigo mexendo meu bumbum, porque é com o bumbum que se consegue um namorado"? ONDE ESTÁ A MELODIA? ONDE ESTÃO AS LETRAS? Ao menos, por mais brega que fosse, o pop oitentista era muito melhor que as Mariah Careys, Rihannas e Aguileras de hoje.
* Parceiro de George Michael no Wham!, que caiu no ostracismo depois da dissolução do grupo.
Esse cara é, sem dúvida, uma das figuras mais engraçadas do cinema atual. Videozinho cortesia do Kako.
UPDATE: O filme é massa! Começa com esse clip e segue uma hora e quarenta de show do Hugh Grant. O cara é, sem dúvida, uma das figuras mais engraçadas do cinema atual. Ele consegue ser tão natural em algumas piadas que parecem não fazer parte do roteiro, e sim cacos do ator. Isso sem contar suas várias performances "musicais", que são de chorar de rir. Além de Grant, as inúmeras referências a ícones musicais esquecidos dos anos 80 agradam aqueles que viveram a breguice daquela época - a própria história da banda PoP lembra muito a trajetória do Wham!, lembra? Andrew Ridgeley*? E a pergunta que não quer calar depois de ver esse filme: o que é mais brega: os cabelos do Flock Of Seagulls ou esse monte de cachorras metidas a divas que metem um negão fazendo rap enquanto elas cantam letras bacanas como "eu sigo mexendo meu bumbum, porque é com o bumbum que se consegue um namorado"? ONDE ESTÁ A MELODIA? ONDE ESTÃO AS LETRAS? Ao menos, por mais brega que fosse, o pop oitentista era muito melhor que as Mariah Careys, Rihannas e Aguileras de hoje.
* Parceiro de George Michael no Wham!, que caiu no ostracismo depois da dissolução do grupo.
sábado, março 17
FUTUROLOGIA ou O ENVIADO DE DEUS
George W. Bush desperta os sentimentos mais extremos nas pessoas. Enquanto alguns têm ele como um mensageiro de Deus e um paladino da justiça e da paz mundial, outros (a grande maioria, não tenho medo de dizer) o vêem como o anticristo, um político sem escrúpulos que envia soldados e mais soldados para morrerem numa guerra baseada em mentiras. De qualquer forma, por ser o homem mais poderoso do mundo, Bush acaba sendo sempre o centro das atenções, principalmente nas manifestações cinematográficas da esquerda cultural. Em dois documentários ainda inéditos no Brasil, o presidente americano é mostrado das duas maneiras citadas acima. Porém, o que dá pra se ver é que as duas produções têm algo em comum.
O aliciamento de crianças para a causa de Deus é o mote principal de Jesus Camp (Heidi Ewing/Rachel Grady, Eua, 2006), produção indicada ao Oscar de Melhor Documentário de 2007. As diretoras acompanharam uma temporada no acampamento de verão Kids On Fire, onde crianças e pré-adolescentes participam de atividades que visam fortalecer a sua fé no cristianismo. Porém, o que se vê é uma celebração de preconceito, fanatismo e maquiavelismo político, numa lavagem cerebral que mete medo em quem assiste. O discurso é intimidador, no sentido de mostrar que o cristianismo é quem tem o monopólio da verdade, enquanto as outras religiões são mentirosas. O resultado disso são crianças exibindo uma fé cega em tudo o que os pregadores lhes dizem, numa demonstração de fundamentalismo digna dos mais fanáticos muçulmanos. Essa é justamente a intenção, como diz a líder do acampamento, Becky Fisher: "Enquanto os islâmicos treinam suas crianças desde a mais tenra idade para inclusive matar em favor da sua causa, nós ficamos aqui estáticos. Minha missão é justamente treinar nossas crianças para defender a causa do cristianismo com o mesmo ardor. Estamos numa guerra, e nós temos a verdade ao nosso lado". Além disso, o filme traz mais depoimentos impressionantes, como o de uma mãe que ensina seu filho em casa porque nas escolas dizem que o criacionismo é errado e o do pastor Ted Haggard, que friamente mostra que existe um plano muito bem traçado para a ocupação de cargos estratégicos da política e do judiciário americano por fundamentalistas cristãos. OK, mas onde Bush entra nessa história? Não é novidade a crença cristã do presidente e o suporte que a comunidade religiosa lhe dá (inclusive o próprio Ted Haggard foi "conselheiro espiritual" do governante americano, antes de se envolver num escândalo homossexual), conforme se vê numa das cenas mais chocantes do filme. Numa das palestras de Fisher, um display com a foto de Bush é colocado no altar enquanto a ministra pede às crianças que orem pelo governante. As crianças então se ajoelham diante da foto e a reverenciam como se o presidente fosse o próprio messias ressuscitado na Terra. Mensageiro de Deus?
Já Death Of A President (Gabriel Range, Inglaterra, 2006) mostra um exercício de futurologia: em 19 de outubro de 2007, o presidente é morto em um atentado em Chicago. Usando impressionantes efeitos digitais, o diretor mostra, usando uma linguagem de documentário de maneira extremamente realista, os momentos que antecedem o assassinato, o próprio, e as posteriores investigações. Por trás das maravilhas dos efeitos especiais - que fazem o espectador realmente achar que Bush foi assassinado, só vendo pra entender - existe uma série de questionamentos sobre a posição do governo americano em relação à guerra e aos seus veteranos, à discriminação racial e às liberdades individuais. As conseqüências de um possível assassinato de Bush seriam benéficas ao mundo ou as sandices do executivo americano face a esse fato atingiriam patamares inacreditáveis? O filme em nenhum momento se posiciona de forma expressa, mas fica um sentimento de que Bush ainda é melhor (ou menos pior) vivo que morto. De qualquer forma, é um filme indispensável, pelo realismo das cenas, pela maestria do diretor na montagem e nos efeitos especiais e pela análise coerente e madura da possibilidade disso eventualmente acontecer.

A criança fanática e Bush levando a pior em dois filmes sensacionais
George W. Bush desperta os sentimentos mais extremos nas pessoas. Enquanto alguns têm ele como um mensageiro de Deus e um paladino da justiça e da paz mundial, outros (a grande maioria, não tenho medo de dizer) o vêem como o anticristo, um político sem escrúpulos que envia soldados e mais soldados para morrerem numa guerra baseada em mentiras. De qualquer forma, por ser o homem mais poderoso do mundo, Bush acaba sendo sempre o centro das atenções, principalmente nas manifestações cinematográficas da esquerda cultural. Em dois documentários ainda inéditos no Brasil, o presidente americano é mostrado das duas maneiras citadas acima. Porém, o que dá pra se ver é que as duas produções têm algo em comum.
O aliciamento de crianças para a causa de Deus é o mote principal de Jesus Camp (Heidi Ewing/Rachel Grady, Eua, 2006), produção indicada ao Oscar de Melhor Documentário de 2007. As diretoras acompanharam uma temporada no acampamento de verão Kids On Fire, onde crianças e pré-adolescentes participam de atividades que visam fortalecer a sua fé no cristianismo. Porém, o que se vê é uma celebração de preconceito, fanatismo e maquiavelismo político, numa lavagem cerebral que mete medo em quem assiste. O discurso é intimidador, no sentido de mostrar que o cristianismo é quem tem o monopólio da verdade, enquanto as outras religiões são mentirosas. O resultado disso são crianças exibindo uma fé cega em tudo o que os pregadores lhes dizem, numa demonstração de fundamentalismo digna dos mais fanáticos muçulmanos. Essa é justamente a intenção, como diz a líder do acampamento, Becky Fisher: "Enquanto os islâmicos treinam suas crianças desde a mais tenra idade para inclusive matar em favor da sua causa, nós ficamos aqui estáticos. Minha missão é justamente treinar nossas crianças para defender a causa do cristianismo com o mesmo ardor. Estamos numa guerra, e nós temos a verdade ao nosso lado". Além disso, o filme traz mais depoimentos impressionantes, como o de uma mãe que ensina seu filho em casa porque nas escolas dizem que o criacionismo é errado e o do pastor Ted Haggard, que friamente mostra que existe um plano muito bem traçado para a ocupação de cargos estratégicos da política e do judiciário americano por fundamentalistas cristãos. OK, mas onde Bush entra nessa história? Não é novidade a crença cristã do presidente e o suporte que a comunidade religiosa lhe dá (inclusive o próprio Ted Haggard foi "conselheiro espiritual" do governante americano, antes de se envolver num escândalo homossexual), conforme se vê numa das cenas mais chocantes do filme. Numa das palestras de Fisher, um display com a foto de Bush é colocado no altar enquanto a ministra pede às crianças que orem pelo governante. As crianças então se ajoelham diante da foto e a reverenciam como se o presidente fosse o próprio messias ressuscitado na Terra. Mensageiro de Deus?
Já Death Of A President (Gabriel Range, Inglaterra, 2006) mostra um exercício de futurologia: em 19 de outubro de 2007, o presidente é morto em um atentado em Chicago. Usando impressionantes efeitos digitais, o diretor mostra, usando uma linguagem de documentário de maneira extremamente realista, os momentos que antecedem o assassinato, o próprio, e as posteriores investigações. Por trás das maravilhas dos efeitos especiais - que fazem o espectador realmente achar que Bush foi assassinado, só vendo pra entender - existe uma série de questionamentos sobre a posição do governo americano em relação à guerra e aos seus veteranos, à discriminação racial e às liberdades individuais. As conseqüências de um possível assassinato de Bush seriam benéficas ao mundo ou as sandices do executivo americano face a esse fato atingiriam patamares inacreditáveis? O filme em nenhum momento se posiciona de forma expressa, mas fica um sentimento de que Bush ainda é melhor (ou menos pior) vivo que morto. De qualquer forma, é um filme indispensável, pelo realismo das cenas, pela maestria do diretor na montagem e nos efeitos especiais e pela análise coerente e madura da possibilidade disso eventualmente acontecer.
A criança fanática e Bush levando a pior em dois filmes sensacionais
domingo, janeiro 14
sexta-feira, janeiro 12
ERRATA
Segundo minha lista de melhores filmes de 2006, V de Vingança ficou em primeiro lugar. Mudei de opinião: Filhos da Esperança (Children Of Men, Alfonso Cuarón, Inglaterra, 2006) roubou seu lugar. Que filme impressionante, pelamordedeus! Não bastasse a história ser genial, tecnicamente o filme é nada menos que PERFEITO. Alfonso Cuarón e o fotógrafo Emmanuel Lubezki realizam dois planos em sequência que estão entre os três melhores DA HISTÓRIA DO CINEMA! E não sou eu quem digo, mas sim o Pablo Villaça. Não sei como não foi indicado pra nada no Globo de Ouro, mas espero que o Oscar faça justiça. O filme merece, no mínimo sete indicações: Filme, Diretor, Ator (Clive Owen), Ator Coadjuvante (Michael Caine), Fotografia, Direção de Arte e Efeitos Sonoros, ganhando seis delas (ainda acho que o Leonardo DiCaprio merece por Diamante de Sangue). Eu ainda não vi O Labirinto do Fauno, mas realmente os diretores mexicanos - Cuarón, Guillermo Del Toro e Alejandro González Iñáritu - merecem todo o hype que está rolando.

Clive Owen e Julianne Moore no melhor filme do ano!
Segundo minha lista de melhores filmes de 2006, V de Vingança ficou em primeiro lugar. Mudei de opinião: Filhos da Esperança (Children Of Men, Alfonso Cuarón, Inglaterra, 2006) roubou seu lugar. Que filme impressionante, pelamordedeus! Não bastasse a história ser genial, tecnicamente o filme é nada menos que PERFEITO. Alfonso Cuarón e o fotógrafo Emmanuel Lubezki realizam dois planos em sequência que estão entre os três melhores DA HISTÓRIA DO CINEMA! E não sou eu quem digo, mas sim o Pablo Villaça. Não sei como não foi indicado pra nada no Globo de Ouro, mas espero que o Oscar faça justiça. O filme merece, no mínimo sete indicações: Filme, Diretor, Ator (Clive Owen), Ator Coadjuvante (Michael Caine), Fotografia, Direção de Arte e Efeitos Sonoros, ganhando seis delas (ainda acho que o Leonardo DiCaprio merece por Diamante de Sangue). Eu ainda não vi O Labirinto do Fauno, mas realmente os diretores mexicanos - Cuarón, Guillermo Del Toro e Alejandro González Iñáritu - merecem todo o hype que está rolando.
Clive Owen e Julianne Moore no melhor filme do ano!
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