terça-feira, maio 31
Your Deadly Sins |
Greed: 40% |
Lust: 20% |
Pride: 20% |
Wrath: 20% |
Envy: 0% |
Gluttony: 0% |
Sloth: 0% |
Chance You'll Go to Hell: 14% |
You will die love and feared by many. And you'll be buried in a tomb. |
Até que não sou dos piores... Mas 0% de gula só pode ser piada.
Peguei da Bia.
segunda-feira, maio 30
Tá achando o quê? Já vazou na net, claro! E eu já estou escutando faz um tempo...
Pelo jeito é o melhor disco dos caras. Não é chato que nem o Parachutes nem meloso como o A Rush.... As baladinhas de novelas que tanto agradam os emos estão lá, mas tem alguns momentos que a banda do Chris Martin até parece uma banda de rock'n'roll.
Melhores músicas: White Shadows (bem pop oitentista, pode virar hit), Talk (rock'n'roll!!!) e Fix You (das baladas, a mais bonita).
Bom ver que uma banda não se acomoda com o sucesso e trabalha pra melhorar.
Eu me lembro de quando eu vim morar em POA pela primeira vez, lá por 1991, teve um show do Sepultura num ginásio que tinha na Protásio. Na época, os mineiros ainda não eram tão conhecidos, mas já eram cultuados pelos metaleiros mais from hell. Eu não era um deles, mas pelo meu ecletismo musical, gostava da banda. Por isso, nada melhor que vê-los ao vivo. Só que chegando no local do show, eu literalmente arrepiei. Cabeludos mal-encarados me olhavam de cima a baixo por causa do meu estilinho playboy-do-interior, cabelo curto e camisa por dentro da calça. Dei meia volta e fui pra casa. Alguns dias mais tarde, encontrei na Rua da Praia um camarada todo machucado. Quando perguntei a razão dos ferimentos ele só me respondeu: "Show do Sepultura, cara! Muito maaassa!!!".
Naquela época, metaleiros me metiam medo. Hoje em dia, vendo a galerinha que marcou presença no show do Massacration, ontem a noite no Opinião, a única coisa que me causam são risadas. Um bando de guris com camisetas pretas, de não mais que 1,65 de altura e com uma puta cara de mau. A impressão que me deu é que eu estava numa versão malvada do Condado. Engraçado, na minha época parecia que os metaleiros eram maiores e mais perigosos... A única coisa que não mudou é a feiúra das metaleiras...
Mas falando do show - e explicando o porque do título do post - foi um saco. Pra começar, a primeira banda de abertura começou com meia hora de atraso em relação ao horário previsto para a atração principal. A Toccata Magna começou bem, mesmo sendo uma cópia barata do Dream Theater. Só que, de repente, entrou no palco um baixinho de cabelo pixaim e com um cavaquinho! Dali a pouco, o tal baixinho começou a cantar!!! Sim, era o vocalista!!!! Imaginem a cena: quatro cabeludos, uma mina tocando teclado e um baixinho com estilo de pagodeiro com um cavaquinho no mesmo palco. Ah, e pra terminar a banda tocou uma versão de No More Tears, cantanda num inglês á-la-Solange do BBB. Não dá pra levar a sério, né? Mas os hobbits da platéia parece que gostaram...
Mais 15 minutos de intervalo e entra no palco a Grosseria. HC na veia... Mas quem ainda tem saco pra ver um bando de guris tocando alto e rápido pra caralho depois do surgimento do Krisiun? Sem contar que a única coisa que dava pra entender era quando o vocalista mandava a platéia tomar no cú e se foder. Ai, ai...
Quando eu achei que enfim iria começar o show... entra MAIS uma banda de abertura - isso já são pra lá de 11 horas, duas horas depois do marcado. A Disrupted até que foi bem. Tocaram um thrash metal de qualidade, claramente influenciado pelo Slayer. Com uma dupla de guitarristas de primeira linha, um baterista animal e um vocalista muito bom de palco, eles foram a salvação da lavoura na noite de ontem. Se não fosse o visual Fred Durst/Wes Borland do vocalista e do guitarrista, eles seriam perfeitos.
Depois de um martírio inicial - o que esperar de bandas que se prestam a abrir um show de uma banda que é uma piada, não é mesmo - entra a atração principal. Anunciada pelo tema do seriado Hermes e Renato, o Massacration já solta logo de cara uma piadinha envolvendo um pseudo-oficial de justiça sendo defenestrado do palco pelo infame Joselito. A banda ganha a platéia logo de cara (o que é um total contrasenso, já que a razão maior da banda existir é a tiração de sarro em cima dos próprios metaleiros). Como já se viu no Planeta Atlântida, os humoristas da MTV tocam e cantam sem playback, surpreendendo pelo talento - Spinal Tap brasileiro? Porém, quando o show estava ficando bom, ACABOU! Sério, a apresentação não durou nem meia hora, deixando no ar a sensação de picaretagem pura. Claro que se tivermos um pouco de senso de humor, dá pra encarar isso até como uma parte da piada que é a banda. Mas depois de quase três horas de sofrimento auditivo, não há quem mantenha o humor. Se eles tivessem dispensado as bandas de abertura, até que seria engraçado, mas no caso, deu raiva.
Ao menos o ingresso era cortesia...
quarta-feira, maio 25
You scored as Cultural Creative. Cultural Creatives are probably the newest group to enter this realm. You are a modern thinker who tends to shy away from organized religion but still feels as if there is something greater than ourselves. You are very spiritual, even if you are not religious. Life has a meaning outside of the rational.
What is Your World View? (updated) created with QuizFarm.com |
Bah, nem me lembro onde eu vi esse teste pela primeira vez... Todo mundo já fez.
Esse é, sem dúvida, um assunto polêmico. Justamente por isso, não posso deixar de dar a minha opinião. Está para ser aprovada na Assembléia Legislativa do RS um projeto proibindo a criação e obrigando a esterilização de todos os cachorros da raça pitbull do Rio Grande do Sul. O projeto, apresentado pelo deputado estadual Giovani Cherini (PDT), coincide com o episódio ocorrido em Pelotas, onde uma menina de 1 ano de idade, morta pelo pitbull da família. Pela avaliação feita pelo jornal Zero Hora, o projeto será aprovado pela grande maioria dos deputados gaúchos.
Bem, ninguém contesta o fato de que existem vários casos de ataques de pitbulls, na maioria das vezes, causando mortes. Mas até que ponto o cachorro é o culpado? Não vamos esquecer que o cachorro é um animal. Seu instinto é inversamente proporcional à sua razão. Por isso, se temos que culpar alguém por essas tragédias são os donos de pitbull.
Vamos analisar algumas questões. Quando, e por que, os pitbulls começaram a se popularizar? Qual é o perfil dos donos desse tipo de cachorro? Quanto custa, hoje em dia, um pitbull? Quais as condições em que o cachorro estava no momento em que esses ataques ocorreram? A respostas já dão um indício que as coisas estão erradas.
Os pitbulls começaram a aparecer na mídia relacionados com rinhas de cães. Por ser um cachorro extremamente forte e feroz, os acéfalos que participavam desse tipo de "esporte" começaram a usar essa raça. O perfil desses idiotas não precisamos nem descrever. São os chamados pitboys, por terem a mesma personalidade "assassina" dos seus animais de estimação. Com a popularização da raça, vários canis de pitbulls proliferaram pelo país inteiro, o que transformou o pitbull num cachorro barato. Hoje em dia é possível achar um cachorro desses por R$ 50,00 tranquilamente, quando não são simplesmente doados por donos comuns que não tem a intenção de desenvolver uma criação. Por isso, hoje não é raro ver pitbulls nos quintais dos barracos nas vilas, maltratados e mantidos sem nenhuma preocupação de segurança. No caso de Pelotas, por exemplo, a criança estava SOZINHA em casa - sempre lembrando que tinha apenas UM ANO DE IDADE - e o cachorro estava preso com uma corrente incompatível com sua força.
Ora, culpar um cachorro por uma tragédia é a mesma coisa que culpar um revólver por disparar. O pitbull é um excelente cão de guarda, e se bem tratado, com carinho e cuidado, é um cachorro dócil e protetor. Todos os exemplares da raça que eu conheci eram assim - ao contrário de raças como o poodle, por exemplo, que eram bravos e geniosos... O problema é que ele representa, sim, uma ameaça constante, pela sua força e pelo simples fato de ser um ANIMAL sem discernimento. Por isso, pode ser considerado uma arma. Pode servir pra proteger como causar uma tragédia. Assim como o dono de uma arma tem a obrigação de mantê-la longe das crianças, o dono de um pitbull tem a mesma obrigação de mantê-lo num local seguro, onde não represente perigo para a famíla nem tenha a chance de fugir e causar problemas nas ruas.
Os criadores de pitbulls já propuseram uma maneira de fazer com que o comprador desse tipo de cachorro passe por uma avaliação pra que se saiba se tem condições de ter e manter um animal desse porte. Talvez assim, pessoas negligentes e irresponsáveis deixem de causar essas tragédias, para os bons não pagarem pelos maus - ou os cachorros pagarem pela irracionalidade dos humanos.
Talvez um dia os excelentíssimos deputados deixem de apresentar projetos demagógicos como esse e comecem a se preocupar com questões mais importantes, como a segurança pública. Enquanto os bandidos estão soltos e impunes nas ruas, o cidadão comum não pode abdicar de nenhum tipo de artifício para garantir a segurança de sua família e de seu patrimônio. Talvez quando esse dia chegar, poderemos ter chiuahuas e garruchas para espantar os ladrões de galinhas.
Hoje eu perdi minha aula de japonês, uma vez que eu estava com a garganta ruim. Eu só fui para a aula uma vez esta semana, então eu provavelmente estou bem atrás agora. Mas vou recuperar no verão então sem preocupações hehe. De qualquer maneira hoje foi estranho, aí pelas 3 um cara tocou à campainha. Eu desci e o reconhci, é um ex-namorado da minha irmã. Ele me disse que quer suas varas de pesca de volta. Eu disse a ele que esperasse lá embaixo que eu as pego para ele. Enquanto eu estava procurando por elas, ele entrou na casa. Ele ainda está aqui agora, fumando, andando pela casa toda com sapatos no piso que eu lavei apenas dois dias atrás! Espero que ele saia logo, ah sim estou trabalhando no relatório de japonês enquanto falamos.
Esse texto é do chinês Simon Ng, que logo depois de escrever esse post foi assassinado pelo tal ex-cunhado, Jin Lin. Sua irmã, Sharon Ng, também foi assassinada pelo rapaz. Esse post acabou por ajudar a polícia de Nova York, onde os três moravam, a capturar o assassino, que planejava roubar a ex-namorada para comprar uma passagem de volta para Hong Kong.
A notícia saiu no NY Daily News e o blog em questão é esse..
Creepy...
sexta-feira, maio 20
Pra começar, quero dizer antes de mais nada que, mesmo sendo um fã de Nick Hornby por causa de Alta Fidelidade, não consegui terminar de ler Febre de Bola. O que mais me fascinou em Alta Fidelidade é identificação instantânea que tive com o personagem principal, Rob Fleming, e seus problemas amorosos. Em Febre de Bola não ocorreu a mesma coisa. Mesmo sendo um gremista de coração, nasci em Ijuí e por isso só fui ver um jogo do Grêmio pela primeira vez aos 16 anos. Além disso, mesmo morando na frente do Olímpico, já cheguei a ficar mais de um ano sem ir ao estádio. Ou seja, estou longe de ser um torcedor fanático. Por isso, não dá pra entender porque o personagem principal de Febre de Bola relega todo o resto de sua vida a segundo plano por causa da sua paixão pelo Arsenal. Outra coisa: não vi a adaptação inglesa do livro para o cinema - feita em 1997 e com Colin Firth no papel principal - por isso não dá pra comparar com o remake americano.
Por tudo isso, não dá pra analisar Febre de Bola (Fever Pitch, Bobby Farrelly/Peter Farrelly, EUA, 2005) usando comparativos. Ao mesmo tempo que não posso dizer se o filme é melhor ou pior que o livro, ou se a versão americana é melhor ou pior que a inglesa, o que falarei a seguir é uma opinião isenta sobre o filme. Por isso, me poupem de qualquer comentário do tipo "o livro é muito melhor".
Vamos então a história: Ben (Jimmy Fallon), um fanático pelo Boston Red Sox conhece Lindsey (Drew Barrymore), uma executiva com uma carreira em ascensão. Aos poucos eles vêem que suas respectivas paixões - pelo time e pelo trabalho - podem atrapalhar o amor que sentem um pelo outro. Ou seja, o filme trata de uma coisa bem simples: até onde podemos ceder. No início, Lindsey acaba acompanhando Ben nos jogos do Red Sox, mas quando isso começa a interferir no seu trabalho - e na sua integridade física, como se vê numa das cenas mais engraçadas do filme - ela coloca Ben numa sinuca de bico. Poderia ele abrir mão de ver jogos decisivos do time do coração para ficar com a mulher amada?
A resposta é bem simples e o desfecho do filme é previsível, como em toda comédia romântica. O que não invalida o fato de que Febre de Bola é um ótimo filme. Dirigido pelos irmãos Bobby e Peter Farrelly, os mesmos de Quem Vai Ficar Com Mary? e Eu, Eu Mesmo e Irene, Febre de Bola é uma comédia engraçadíssima em que torcemos muito pelo casal principal, principalmente pela química entre os protagonistas, Jimmy Fallon e Drew Barrymore. Ela está cada vez mais gracinha, deixando pra trás a imagem de junkie bitch de anos atrás. Nâo se assustem se Drew se tornar a nova Meg Ryan! E Jimmy Fallon está incrível no papel de Ben. Consegue ser engraçado e ao mesmo tempo, simpático e sedutor. Não é de se duvidar que algumas meninas suspirem com algumas cenas de Fallon, como se ele fosse um Richard Gere. As piadas, características dos filmes dos irmãos Farrelly, estão lá, mas bem menos chulas e mais refinadas. Mas o grande barato de Febre de Bola é não ser um filme estereotipado de homens - pelo lance do esporte - ou de mulheres - por ser... uma comédia romântica, oras! O esporte e o trabalho estâo na história simplesmente para exemplificar as nossas obsessões. Mesmo se Ben fosse um viciado em internet e Lindsey fosse uma cristã fervorosa, poderíamos nos identificar com os problemas dos protagonistas, já que qualquer um de nós já se viu na situação de ter que ceder nas nossas pequenas obsessões para agradar a pessoa amada . Longe de ser a melhor comédia romântica já vista, Febre de Bola é um bom programa para se ver acompanhado.
O casal principal de Febre de Bola
quinta-feira, maio 19
Dá pra ver que 2005 já é um ano repleto de bons filmes. O mais novo concorrente a filme do ano é O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, Garth Jennings, EUA, 2005), adaptação do livro de Douglas Adams, que também assinou o roteiro. A história é a seguinte: Arthur Dent (Martin Freeman) é um humano comum que é salvo por seu amigo Ford Prefect (Mos Def) - um alienígena que viaja pela galáxia atrás de informações para a nova edição do Guia - minutos antes da Terra ser aniquilada por estar obstruíndo a construção de uma via expressa espacial. Pegando carona com Ford, Arthur viaja pela galáxia encontrando personagens bizarros e lugares insólitos e embarca numa aventura em busca do sentido da vida, do universo e da existência como um todo.
Estranho, né? Agora misture isso com efeitos especiais de primeiríssima e um humor cínico digno de um Monty Phyton e você tem um filme divertidíssimo. A história tem algumas "mensagens" sobre a vida e coisa e tal, mas a verdade é que é um belo passatempo - como diz o Guia, "tem tantas perguntas à serem respondidas que o melhor a fazer é dar um jeito de passar o tempo". Não dá pra deixar de gargalhar com personagens como Marvin (Alan Rickman), um robô maníaco-depressivo; com os burocráticos Vogons e com o "Presidente da Galáxia" Zaphod Beeblebrox (Sam Rockwell), um ex-hippie cara-de-pau que se auto-sequestra para viajar à procura da resposta para todas as questões. Além dos personagens de carne e osso, ainda temos personagens não-humanos muito bacanas como o próprio Guia (voz de Stephen Fry), que vai explicando com muito bom-humor tudo o que está acontecendo e o supercomputador Deep Thought (voz de Helen Mirren), que prefere ver TV em vez de responder às questões da humanidade.
Sob a ótima direção do estreante Garth Jennings - diretor do sensacional clip do R.E.M., Imitation of Life - O Guia... já vem sendo um dos maiores sucessos do ano e, certamente, será para a nova geração o que Monty Python e o Cálice Sagrado foi para a geração anterior: a besteira mais engraçada já feita. Profundidade? Zero. Diversão? 1000! Ah, e para quem quiser saber mais sobre o filme e o livro que o originou, dê uma passada no site oficial do filme, com várias curiosidades interessantes.
E o que significa o 42 do título do post? É a resposta da pergunta. A pergunta é: que pergunta?
Não entre em pânico!
quarta-feira, maio 18
terça-feira, maio 17
Diálogo entre eu e minha gatinha hoje:
Ela: Eu ganhei uns ingresos pra pré-estréia do Star Wars, quarta-feira. Quer ir?
Eu: Agradeço, mas tu acha que eu não tenho nada melhor pra fazer? Vende. Quem sabe tu tira uma grana. Tá cheio de fanáticos que dão um dedo pra ver esse filme.
Ela: Eu sabia que tu não iria querer ir, mas perguntei só pra confirmar. Ainda bem que tu não vai...
Fala sério! Eu já não gostava da série quando eu tinha idade pra gostar. Até tentei ver os filmes de novo, com outra cabeça, mais experiente. Achei uma merda maior ainda.
Mas pra quem gosta, vai nessa... Só não me convide.
Parece que o judiciário resolveu tomar providências em relação ao péssimo serviço oferecido pela Brasil Telecom. Mesmo sendo a campeã notória de reclamações no PROCOM, a operadora não muda em nada seu serviço porco, deixando os usuários com a impressão de que o Código do Consumidor é apenas um calhamaço de papel inútil. Tomara que essas atitudes do Poder Judiciário sejam um indício de que as coisas estão mudando nesse nosso Brasil bagunçado.
Brasil Telecom indenizará consumidora
por maus serviços do ADSL Turbo
(Consumidor - 17.05.2005)
por maus serviços do ADSL Turbo
(Consumidor - 17.05.2005)
A Brasil Telecom foi condenada a pagar uma reparação de R$ 2.400,00 pelo mau atendimento impsoto a uma usuário do serviço de ADSL Turbo, de acesso à Internet. A decisão é da 1ª Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais do RS.
Sueli Terezinha Poncio Castro - representada pelo advogado Alexandre de Castilhos - contratou o serviço e este apresentou, desde o início da relação contratual, sérios problemas de qualidade, bem como gerou cobranças indevidas em sua conta telefônica.
O juiz relator João Pedro Cavalli Junior reconhece que a consumidora "cuidou de documentar fartamente o verdadeiro calvário a que foi submetida em razão da evidente deficiência do atendimento prestado pela Brasil Telecom diante de sua reclamação de inadequação do serviço contratado". A consumidora foi obrigada a utilizar-se do serviço telefônico de atendimento "0800" disponibilizado pela fornecedora, sem a mínima eficiência exigível. Foram inúmeros os contatos, sendo a cliente submetida a esperas excessivas, perdendo tempo e - o que é pior - sem conseguir resolver satisfatoriamente o problema e recebendo sempre explicações (?)inverídicas.
O acórdão assinala que "toda essa situação de ineficiência sem dúvida transbordou os limites do mero aborrecimento, tendo a desconsideração da fornecedora para com a consumidora restado patenteada, - com isso restando violadas a honra e a auto-estima desta última.". (Proc. nº 71000644716)
Depois da célebre coletânea One, com os maiores sucessos da carreira dos Beatles, resolvi fazer a minha própria seleção, a qual denominei Two. Na minha opinião, os Beatles - com poucas exceções - só valem a pena depois do Rubber Soul, o que já é o suficiente para torná-los a melhor banda de rock de todos os tempos. Por isso, a minha seleção é basicamente o que não entrou no One e que faz parte dessa fase. Vejam o que vocês acham:
01 In My Life
02 Here, There And Everywhere
03 For No One
04 Tomorrow Never Knows
05 She's Leaving Home
06 A Day In The Life
07 Magical MysteryTour
08 The Fool On The Hill
09 I Am The Walrus
10 Strawberry Fields Forever
11 Dear Prudence
12 Ob-la-di-ob-la-da
13 While My Guitar Gently Weeps
14 Helter Skelter
15 Something
16 Oh, Darling!
17 I Want You
18 Golden Slumbers
19 Carry That Weight
20 The End
21 Across The Universe
22 I've Got a Feeling
Pensando bem, não é uma heresia tentar fazer uma coletânea do fab four?
Não adianta creditar, já que todo mundo copiou, mas eu peguei no blog do Teco.
10 YEARS AGO
1. Tinha acabado de chegar em Porto Alegre
2. Estava terminando um namoro longo pra logo começar um mais longo ainda
3. Entrei na minha terceira faculdade
4. Morava num JK praticamente ao lado do Garagem Hermética e almoçava quase todos os dias no Cachorro do Rosário.
FIVE YEARS AGO
1. Já tinha largado a minha quarta faculdade
2. Trabalhava numa produtora bacana e fazia trabalhos legais
3. Comecei a saber o que era ganhar bastante dinheiro
4. Ainda estava namorando a mesma pessoa de cinco anos atrás.
TWO YEARS AGO
1. Perdi meu emprego
2. Criei o iGNORANCEiSbLISS
3. Tive uma bela crise dos 30
4. Me endividei
ONE YEAR AGO
1. Tomei um pé na bunda depois de 8 anos e meio de namoro
2. Fiz vários amigos novos pelo Orkut e pelo blog
3. Conheci a Camila e descobri que ainda poderia amar e ser feliz com alguém.
4. Fiz a campanha do PT e muitos freelas, o que fez de 2004 o ano que eu mais ganhei dinheiro na vida
YESTERDAY
1. Trabalho;
2. Terminei de ver a primeira temporada do O.C..
3. Comi torta e salgadinhos no aniversário da minha mãe
4. Estreiei meu colchão novo sozinho
TODAY (até agora)
1. Acordei antes da hora
2. Nerdeei
3. Terminei de baixar o penúltimo capítulo de 24
4. Levei minha mãe na rodoviária
TOMORROW I WILL
1. Trabalhar
2. Namorar
3. Ver um filme
FIVE THINGS I CAN'T LIVE WITHOUT
1. Camila
2. Amigos
3. Internet
4. Música / Filmes
5. Família
FIVE THINGS I WOULD BUY WITH $1,000
1. DVD que rode DivX
2. A terceira temporada do 24
3. Perfume Jean Paul Gaultier
4. Muitos CDs e DVDs virgens
5. HD portátil
FIVE BAD HABITS I HAVE
1. Fumar logo quando acordo
2. Fumar no quarto
3. Tirar tatu do nariz enquanto dirijo
4. Esquecer de cortar as unhas do pé
5. Ser maniático com coisas sem importância
FIVE SHOWS I LIKE
1. Lost
2. Friends
3. 24
4. The O.C.
5. South Park
THREE THINGS THAT SCARE YOU
1. Solidão
2. Morrer cedo
3. Não ter dinheiro
THREE THINGS YOU ARE WEARING RIGHT NOW
1. Boné
2. Camiseta preta
3. Calça
FOUR OF YOUR FAVORITE BANDS/MUSICAL ARTISTS
1. U2
2. Beatles
3. Pink Floyd
4. Iron Maiden
THREE THINGS YOU WANT TO DO REALLY BADLY RIGHT NOW
1. Achar uma desculpa convincente pra não ir trabalhar
2. Dormir
3. Almoçar (são 12:40)
THREE PLACES YOU WANT TO GO ON VACATION
1. Londres
2. Indonésia
3. Espanha
sábado, maio 14
Veja aqui a saga de Jeremias, o mais novo herói dos bebuns brasileiros. Genial!
(recebido do Rubi por e-mail)
Eu tava bebeno no inferno (hic), e foi o cão que botô pra nóis bebê!
sexta-feira, maio 13
Realmente, não dá pra negar que o Scorpions se tornou uma bandinha medíocre depois de 1990 - Wind Of Change, lembra? Mas escutando seus discos antigos, dá pra entender o porque dos alemães serem considerados por muitos uma das maiores bandas de rock´n´roll de todos os tempos. Maravilhas como In Trance (1975), Lovedrive (1979), Virgin Killer (1976) e, principalmente, Taken By Force (1977) provam isso. Escutem The Riot of Your Time, The Sail Of Charon e We´ll Burn The Sky, desse disco e vejam se eu não estou certo. Não saem do meu playlist há dias.
Mais um filme independente que rouba a cena. Napoleon Dynamite (Jared Hess, EUA, 2004) foi lançado no circuito independente dos EUA e surpreendeu ficando várias semanas em cartaz e aparecendo várias vezes entre os 10 filmes mais vistos, ao lado de filmes como Celular, Colateral e Resident Evil. O filme conta a história de Napoleon (Jon Heder), um nerdaço esquisitão e desajeitado que resolve fazer o impossível: o amigo Pedro (Efren Ramirez) a ganhar a eleição para presidente dos alunos do colégio. Em meio a isso, Napoleon tem que conviver com a sua estranha família: seu irmão Kip (Aaron Ruell), um webconquistador de 31 anos e seu tio Rico (Jon Gries), um quarterback fracassado que não saiu de 1982. Humilhado pelos garotos populares de sua escola, desajeitado com as meninas, sem muitos amigos, Napoleon é nerd e assume sua nerdice em todos os frames do filme.
Porém, mesmo com todos esses clichês, Napoleon Dynamite é originalíssimo. Não é mais um daqueles filmes em que os nerds se dão bem no final (bem, até que se dão bem, mas não como estamos acostumados a ver). O diretor estreante Jared Hess mostra que nem todos os nerds são pessoas talentosas atrás de uma aparência estranha. Ás vezes são apenas losers mesmo, mas nem por isso deixam de serem felizes do seu jeito. O ator que faz o papel principal, Jon Heder, não poderia ser mais perfeito para o papel. Só de olhar pra ele dá pra se notar que estamos lidando com um nerd clássico - seu penteado é uma clara referência ao Poindexter, do clássico oitentista A Vingança dos Nerds, lembra? E por falar nos anos 80, o filme - como todo bom filme nerd - está cheio de referências à década passada,.a ponto de ás vezes acharmos que se trata de um filme da época. O humor de Napoleon Dynamite é diferente do usual. As piadas não são escrachadas, mas podemos dar ótimas gargalhadas com as situações bizarras do cotidiano de Napoleon e sua família - a cena em que Napoleon testa a máquina do tempo que Uncle Rico comprou pela internet é uma das mais engraçadas dos últimos tempos. Por isso, pode ser que muitos achem o filme ruim, chato e sem graça.
Mas os que gostaram do filme - e não são poucos - o alçaram a um patamar de cult. Por exemplo, a camiseta promocional da campanha de Pedro virou mania entre a juventude americana. O filme ainda está entre os principais indicados ao MTV Movie Awards deste ano, com 3 indicações: Melhor Filme (junto com blockbusters como Homem Aranha 2 e Ray), Revelação Masculina (Jon Heder) e Melhor Performance Musical (a Election Dance de Jon Heder, na cena mais engraçada do filme). Talvez se levar algum prêmio desses, Napoleon Dynamite seja lançado no Brasil, mas certamente sairá em video. Se você gosta de filmes como... não, não dá pra comparar com nenhum outro filme. A graça de Napoleon Dynamite está na sua originalidade, e só por isso já merece ser visto.
Eu quero uma camiseta dessas!
quinta-feira, maio 12
Que droga! Nesse exato momento, duas e pouco da manhã, está passando no Intercine da Globo, o maravilhoso The Doors, de Oliver Stone. E uma das opções de amanhã é O Selvagem da Motocicleta, clássico dos anos 80 com Mickey Rourke, Matt Dillon e direção de Francis Ford Coppola. Enquanto isso, nas Telas Quentes e Supercines continuam passando filmes do tipo baseado numa história real.
Acordar cedo e ser um cinéfilo são coisas que não combinam...
quarta-feira, maio 4
A história sempre é contada pelo ponto de vista do historiador. No caso de uma guerra, a verdade é sempre contada pelo lado vencedor. Em se tratando da Segunda Guerra Mundial, a história que conhecemos faz com que tremamos ao simples mencionar do nome Hitler. As atrocidades cometidas pelos alemães denunciadas no julgamento de Nuremberg nunca serão esquecidas e sempre serão usadas como referência das maldades cometidas por seres humanos com os seus semelhantes. Porém, apesar da aura de anticristo, não podemos esquecer que Hitler era um ser humano de carne e osso. E, por mais monstruoso que tenha sido, não dá pra negar que em alguns momentos ele foi muito parecido com qualquer um de nós, com seus defeitos e suas qualidades. Os filmes Hitler - The Rise Of Evil e A Queda ajudam a mostrar quem era Adolf Hitler, o ser humano, nos dois momentos cruciais de sua vida e, por consequência, do entendimento da Segunda Guerra como um todo.
O primeiro - uma produção da CBS americana - mostra Hitler desde o seu nascimento até a ascensão ao cargo de chanceler alemão, passando por acontecimentos fundamentais na sua vida: os maus tratos sofridos pelo tio, a tentativa frustrada de se tornar artista plástico em Viena, a sua participação na Primeira Guerra, a formação do Partido Nacional-Socialista, a sua prisão e a sua volta ao cenário político alemão. O filme tem a clara intenção de retratar Hitler como um lunático, no que é extremamente competente principalmente na interpretação de Robert Carlyle. Porém, o mais interessante é a descrição detalhada das artimanhas políticas de Hitler que o fizeram tomar o poder na Alemanha sem nunca ter conseguido se eleger presidente. Hitler era um grande orador, apaixonado e convincente, que conseguia arrebanhar vários outros desiludidos da Alemanha destroçada do pós-guerra. Por isso, foi usado - e, algumas vezes, traído depois - por pessoas como escada para interesses próprios. O que aconteceu é que o seu poder de liderança acabou por extrapolar qualquer tipo de controle que havia sobre ele. Junte-se a isso a sua inteligência política, o seu ódio mortal pelos judeus e outras insanidades, temos a fórmula perfeita de um ditador sanguinário. O resto é história.
Já o segundo filme conta a queda do Terceiro Reich e o que se passou nos últimos doze dias de Hitler, quando os russos já estavam a ponto de tomar Berlim e o ditador estava escondido no seu bunker. Hitler, apesar dos constantes apelos de seus oficiais, recusava terminantemente a rendição, no que era seguido pelo seu fiel escudeiro Goebbels. Nesse filme, temos talvez o retrato mais coerente de Hitler, ao mostrar a sua face humana. Calma, o filme não mostra um Hitler bonzinho. Pelo contrário, ele mostra um homem vaidoso e radicalmente fiel aos seus princípios, a ponto de não mostrar nenhum remorso ao ver o povo alemão ser dizimado pelo simples fato de que julgava que cada alemão era um soldado disposto a morrer pela causa nazista, seja ele civil ou militar. Porém, A Queda também mostra uma imagem honrada e cordial do ditador, sempre amável com seus amigos mais fiéis, galante com as mulheres e sensível a ponto de sofrer com a morte de seu cachorro de estimação. Ao retratar essas duas faces de Hitler, A Queda atinge o seu ponto máximo de qualidade numa abordagem extremamente difícil: como mostrar a faceta humana de um mostro capaz de causar tamanha barbárie? A Queda consegue dizer que, ao mesmo tempo que Hitler era esse monstro, ele também era um ser humano comum, trazendo o anticristo para o nosso nível sem defendê-lo. Fora isso e a importância histórica do filme, A Queda ainda vale ser visto pelas cenas da Berlim destroçada e pela magnífica interpretação de Bruno Ganz no papel principal, que consegue numa sutil mudança no olhar causar medo e piedade no espectador.
Hitler - The Rise Of Evil e A Queda são extremamente importantes para o entendimento da história do século passado e, por que não dizer, para o entendimento do que vem acontecendo no mundo de hoje. Sempre que um mal-intencionado assume o poder, alguém sofre. A Guerra do Iraque não chega nem aos pés da Segunda Guerra em número de mortos, mas não deixa de ser uma das maiores atrocidades já vistas. Interesses puramente imperialistas causaram o conflito, só que hoje o sanguinário é aliado. A grande diferença é que hoje em dia a história é vista na tela da TV por todo o mundo e cada um pode escolher o lado certo. Quem dera que todos pudessem entender que o lado certo de uma guerra é o lado que não quer a mesma, pois num conflito desses, todos os lados envolvidos perdem. Parece que a humanidade ainda vai demorar para aprender isso.
Carlyle e Ganz na pele de Hitler
Assinar:
Postagens (Atom)