AS CERTINHAS DO FABIAN
quarta-feira, novembro 10
O NOVO DISCO DO U2
O novo disco do U2, How to Dismantle An Atomic Bomb, só sai no dia 23, mas graças aquele técnico de som que vazou as músicas na internet, já dá pra encontrar o disco inteiro nos eMules da vida. E que puta disco, o que não é nenhuma novidade em se tratando da banda irlandesa. O disco segue a linha mais rock´n´roll de All That You Can´t Leave Behind e tem sucessos garantidos como Vertigo (o primeiro single), Miracle Drug e Original of The Species. O New Musical Express fez uma resenha detalhada do novo disco, faixa-á-faixa. Vamos a ela então:
Vertigo (3:07)
O primeiro single, e como esperado é excelente. Vertigo apresenta um riff criado por The Edge tão grande quanto Beautiful Day, que complementa perfeitamente os apelos por "Feeel!" (ou sentir) de Bono durante o refrão. "Hello, hello, we´re in a place called Vertigo" (olá, olá, estamos num lugar chamado Vertigo), ele canta. É um hino, provável single número 1 e uma música eletrizante para abrir o álbum.
Miracle Drug (3:54)
Depois da punk Vertigo, Miracle Drug é bem mais lenta, mas ainda assim pesada. "Want to trip inside your head/Spend the day there" (quero viajar por dentro de sua mente, passar o dia por lá), Bono canta. É uma canção de amor, com batidas tribais e um refrão maciçamente guiado pela guitarra. Poderia ser um single.
Sometimes You Can´t Make It On Your Own (5:02)
Depois de dois números totalmente rock, Sometimes...é a primeira balada. Amparado por simples guitarras repicantes e bateria que lembra Where the Streets Have no Name, Bono canta "You don´t have to put up a fight/You don´t always have to be right...let me take some of the punches for you tonight" (você não tem sempre que puxar briga, você não tem que estar sempre certo(a), deixe-me levar alguns socos por você essa noite). O sentimento é bem parecido com Everybody Hurts, do REM.
Love and Peace or Else (4:47)
Um rosnado industrial e um monte de barulhos no estilo de Nine Inch Nails escondem a introdução sussurrada de Bono, antes que a canção evolua para um refrão glamouroso, de acompanhar com palmas, "Give me love and peace" (me dê paz e amor), canta Bono. É a primeira insinuação sobre seu lado político, com referências a "troops on the ground" (tropas no terreno). Uma linha de baixo vibrante faz com que ela soe um pouco como Black Rebel Motorcycle Club.
City of Blinding Lights (5:44)
O segundo momento próprio para grandes estádios. Um belo piano abre a canção, que soa como With or Without You atualizada, Bono em um estado de espírito reflexivo, cantando, "The more you see, the less you feel." (quanto mais você vê, menos você sente)
All Because of You (3:37)
Guitarras da era Achtung Baby amparam umas das canções mais intimistas de Bono até hoje. "I´m not broke but you can see the cracks" (não estou partido, mas você ver as rachaduras), ele canta. A letra sugere que ele pode andar pelos corredores da ONU, encontrar com presidentes e ser capaz de telefonar para o Papa de seu celular, mas às vezes ele gostaria de ser o velho e simples Paul Hewson.
A Man and a Woman (4:25)
Se a primeira metade do disco é direta, simplesmente rock, de agora em diante fica mais obscura. A Man and a Woman é a última das canções de rock diretas lidando com temas similares de amores perdidos.
Crumbs From your Table (4:57)
Comparada com Vertigo e All Because of you, Crumbs...é uma das canções menos importantes do álbum. Poderia provavelmente ter sido um lado B.
Ones Step Closer (3:50)
Uma faixa com som ambiente que o velho produtor da banda, Brian Eno, ficaria orgulhoso, é o ponto alto da segunda metade de How to Dismantle.... Bono está desanimado, ou em suas palavras "has crossed the road from hope" (cruzou a estrada da esperança) está resignado com seu destino. "A heart that hurts is a heart that beats" (um coração que dói é um coração que bate), ele canta. Será o momento de isqueiros acesos no estádio, na turnê do ano que vem.
Original of the Species (4:33)
Mantendo o clima mais calmo da segunda metade do álbum, Original...um arranjo de cordas sutis e cinematográficas fazem suporte a um belo piano. Cresce até se transformar numa balada épica, bem clássica do U2.
Yahweh (4:20)
O título é a transcrição da palavra hebraica para o nome de Deus, então é apropriado que a canção que fecha o álbum seja um apelo pela paz. "Take these hands, don´t make a fist" (aceite essas mãos, não feche o punho), Bono canta, "Take this mouth, give it a kiss" (aceite essa boca, dê-lhe um beijo).
Fast Cars (bonus track)
Pouco provável de estar na versão do álbum para o Reino Unido, essa faixa atualmente está prevista para inclusão na versão japonesa apenas. É uma tragédia para os fãs britânicos do U2, porque é de longe a canção mais excitante do álbum. Com uma marcante influência da música do Oriente Médio, é também de onde saiu a frase "How to dismantle and atomic bomb" que dá nome ao álbum. NME apela: ponham essa faixa no álbum britânico!
O veredito da NME:
Para os fãs a espera daquele som clássico do U2, valeu à pena esperar por How to Dismantle and Atomic Bomb. Algumas faixas fortes - principalmente na primeira parte do álbum - garantem que esse disco será um sucesso estrondoso de vendas e preparará a banda para alguns fenomenais shows ao vivo no ano que vem.
Eu já tenho. Viva a pirataria!!!!
O novo disco do U2, How to Dismantle An Atomic Bomb, só sai no dia 23, mas graças aquele técnico de som que vazou as músicas na internet, já dá pra encontrar o disco inteiro nos eMules da vida. E que puta disco, o que não é nenhuma novidade em se tratando da banda irlandesa. O disco segue a linha mais rock´n´roll de All That You Can´t Leave Behind e tem sucessos garantidos como Vertigo (o primeiro single), Miracle Drug e Original of The Species. O New Musical Express fez uma resenha detalhada do novo disco, faixa-á-faixa. Vamos a ela então:
Vertigo (3:07)
O primeiro single, e como esperado é excelente. Vertigo apresenta um riff criado por The Edge tão grande quanto Beautiful Day, que complementa perfeitamente os apelos por "Feeel!" (ou sentir) de Bono durante o refrão. "Hello, hello, we´re in a place called Vertigo" (olá, olá, estamos num lugar chamado Vertigo), ele canta. É um hino, provável single número 1 e uma música eletrizante para abrir o álbum.
Miracle Drug (3:54)
Depois da punk Vertigo, Miracle Drug é bem mais lenta, mas ainda assim pesada. "Want to trip inside your head/Spend the day there" (quero viajar por dentro de sua mente, passar o dia por lá), Bono canta. É uma canção de amor, com batidas tribais e um refrão maciçamente guiado pela guitarra. Poderia ser um single.
Sometimes You Can´t Make It On Your Own (5:02)
Depois de dois números totalmente rock, Sometimes...é a primeira balada. Amparado por simples guitarras repicantes e bateria que lembra Where the Streets Have no Name, Bono canta "You don´t have to put up a fight/You don´t always have to be right...let me take some of the punches for you tonight" (você não tem sempre que puxar briga, você não tem que estar sempre certo(a), deixe-me levar alguns socos por você essa noite). O sentimento é bem parecido com Everybody Hurts, do REM.
Love and Peace or Else (4:47)
Um rosnado industrial e um monte de barulhos no estilo de Nine Inch Nails escondem a introdução sussurrada de Bono, antes que a canção evolua para um refrão glamouroso, de acompanhar com palmas, "Give me love and peace" (me dê paz e amor), canta Bono. É a primeira insinuação sobre seu lado político, com referências a "troops on the ground" (tropas no terreno). Uma linha de baixo vibrante faz com que ela soe um pouco como Black Rebel Motorcycle Club.
City of Blinding Lights (5:44)
O segundo momento próprio para grandes estádios. Um belo piano abre a canção, que soa como With or Without You atualizada, Bono em um estado de espírito reflexivo, cantando, "The more you see, the less you feel." (quanto mais você vê, menos você sente)
All Because of You (3:37)
Guitarras da era Achtung Baby amparam umas das canções mais intimistas de Bono até hoje. "I´m not broke but you can see the cracks" (não estou partido, mas você ver as rachaduras), ele canta. A letra sugere que ele pode andar pelos corredores da ONU, encontrar com presidentes e ser capaz de telefonar para o Papa de seu celular, mas às vezes ele gostaria de ser o velho e simples Paul Hewson.
A Man and a Woman (4:25)
Se a primeira metade do disco é direta, simplesmente rock, de agora em diante fica mais obscura. A Man and a Woman é a última das canções de rock diretas lidando com temas similares de amores perdidos.
Crumbs From your Table (4:57)
Comparada com Vertigo e All Because of you, Crumbs...é uma das canções menos importantes do álbum. Poderia provavelmente ter sido um lado B.
Ones Step Closer (3:50)
Uma faixa com som ambiente que o velho produtor da banda, Brian Eno, ficaria orgulhoso, é o ponto alto da segunda metade de How to Dismantle.... Bono está desanimado, ou em suas palavras "has crossed the road from hope" (cruzou a estrada da esperança) está resignado com seu destino. "A heart that hurts is a heart that beats" (um coração que dói é um coração que bate), ele canta. Será o momento de isqueiros acesos no estádio, na turnê do ano que vem.
Original of the Species (4:33)
Mantendo o clima mais calmo da segunda metade do álbum, Original...um arranjo de cordas sutis e cinematográficas fazem suporte a um belo piano. Cresce até se transformar numa balada épica, bem clássica do U2.
Yahweh (4:20)
O título é a transcrição da palavra hebraica para o nome de Deus, então é apropriado que a canção que fecha o álbum seja um apelo pela paz. "Take these hands, don´t make a fist" (aceite essas mãos, não feche o punho), Bono canta, "Take this mouth, give it a kiss" (aceite essa boca, dê-lhe um beijo).
Fast Cars (bonus track)
Pouco provável de estar na versão do álbum para o Reino Unido, essa faixa atualmente está prevista para inclusão na versão japonesa apenas. É uma tragédia para os fãs britânicos do U2, porque é de longe a canção mais excitante do álbum. Com uma marcante influência da música do Oriente Médio, é também de onde saiu a frase "How to dismantle and atomic bomb" que dá nome ao álbum. NME apela: ponham essa faixa no álbum britânico!
O veredito da NME:
Para os fãs a espera daquele som clássico do U2, valeu à pena esperar por How to Dismantle and Atomic Bomb. Algumas faixas fortes - principalmente na primeira parte do álbum - garantem que esse disco será um sucesso estrondoso de vendas e preparará a banda para alguns fenomenais shows ao vivo no ano que vem.
Eu já tenho. Viva a pirataria!!!!
...CÓMÉÇAR DI NÓVO...
Depois de três meses mergulhado na campanha política e alguns dias de descanso, o grande desafio que se apresenta é retomar a vida normal. Refazer os contatos, avisar as pessoas que ainda estou no mercado, visitar as produtoras, mandar portfolio, enfim, todas essas coisas que um freelancer precisa fazer pra sobreviver.
A impressão que dá é de que o mundo andou e eu fiquei parado. Claro que, financeiramente, a campanha valeu a pena. Mas do ponto de vista profissional, não sei se foi tão bom assim.
De qualquer forma, vamos lá! A vida continua e o dinheiro acaba. A não ser que eu ganhe na Mega Sena hoje...
Depois de três meses mergulhado na campanha política e alguns dias de descanso, o grande desafio que se apresenta é retomar a vida normal. Refazer os contatos, avisar as pessoas que ainda estou no mercado, visitar as produtoras, mandar portfolio, enfim, todas essas coisas que um freelancer precisa fazer pra sobreviver.
A impressão que dá é de que o mundo andou e eu fiquei parado. Claro que, financeiramente, a campanha valeu a pena. Mas do ponto de vista profissional, não sei se foi tão bom assim.
De qualquer forma, vamos lá! A vida continua e o dinheiro acaba. A não ser que eu ganhe na Mega Sena hoje...
PAPO DE PORTARIA
Porteiros são engraçados. Assim como os taxistas, os porteiros geralmente tentam puxar algum assunto banal naquele tempinho entre a porta do prédio e a chegada do elevador. A maioria dos assuntos é sobre futebol ou o tempo lá fora. Mas na noite do dia 2, dia de finados, o porteiro do meu prédio ganhou todos os prêmios de originalidade:
Porteiro: E aí, foi visitar os mortos no cemitério?
Eu: Não. Meus parentes mortos estão enterrados no interior.
Porteiro: Mas o que tu pensa da morte?
Eu: ?!?!??!?!
Porteiro: É, o que tu pensa da morte? Tu tem medo da morte?
Eu (já me preparando pra ele puxar um revólver ou uma faca...): Bah, meu! Nunca pensei nisso. Mas acho que não tenho medo não. Pelo que dizem parece que a gente vai prum lugar bem melhor, né?
Nisso chega o elevador e eu entro rapidinho, sem dar chance pro azar.
A dúvida é: será que ele iria me dar uma facada ou era só pra me deixar pensando no assunto?
Tem cada figura...
Porteiros são engraçados. Assim como os taxistas, os porteiros geralmente tentam puxar algum assunto banal naquele tempinho entre a porta do prédio e a chegada do elevador. A maioria dos assuntos é sobre futebol ou o tempo lá fora. Mas na noite do dia 2, dia de finados, o porteiro do meu prédio ganhou todos os prêmios de originalidade:
Porteiro: E aí, foi visitar os mortos no cemitério?
Eu: Não. Meus parentes mortos estão enterrados no interior.
Porteiro: Mas o que tu pensa da morte?
Eu: ?!?!??!?!
Porteiro: É, o que tu pensa da morte? Tu tem medo da morte?
Eu (já me preparando pra ele puxar um revólver ou uma faca...): Bah, meu! Nunca pensei nisso. Mas acho que não tenho medo não. Pelo que dizem parece que a gente vai prum lugar bem melhor, né?
Nisso chega o elevador e eu entro rapidinho, sem dar chance pro azar.
A dúvida é: será que ele iria me dar uma facada ou era só pra me deixar pensando no assunto?
Tem cada figura...
terça-feira, novembro 9
NEM TUDO SÃO RUÍNAS...
Temos o melhor site dentre os clubes de futebol do Brasil, segundo o ilustríssimo presidente Flávio Obino. Nosso departamento jurídico é excelente. Sem contar o time de futsal, o Ginásio David Gusmão, o memorial e as equipes de futebol de mesa, vôlei, bolão e taeqwondo. Temos também uma ouvidoria, que atende todo e qualquer torcedor pelo telefone (51)3218-2001 - você, torcedor, não deixe de ligar.
Tudo isso fruto de uma política inovadora em termos de gestão, sempre tendo como objetivo o cumprimento da missão maior do clube:
Nada como ser torcedor de um time de primeiro mundo. Quanto aos títulos e resultados do departamento de futebol - apenas um entre os muitos departamentos do clube - eu faço minhas as palavras do nosso digníssimo presidente em entrevista depois da partida contra o Paraná: Depois eu falo do futebol, deixa eu falar do resto.
Quem precisa de resultados no futebol quando se tem um time de botâo campeão e um belo site?
NADA PODE SER MAIOR!
Temos o melhor site dentre os clubes de futebol do Brasil, segundo o ilustríssimo presidente Flávio Obino. Nosso departamento jurídico é excelente. Sem contar o time de futsal, o Ginásio David Gusmão, o memorial e as equipes de futebol de mesa, vôlei, bolão e taeqwondo. Temos também uma ouvidoria, que atende todo e qualquer torcedor pelo telefone (51)3218-2001 - você, torcedor, não deixe de ligar.
Tudo isso fruto de uma política inovadora em termos de gestão, sempre tendo como objetivo o cumprimento da missão maior do clube:
Satisfazer o universo de torcedores e o público aficionado com vitórias e conquistas de títulos.
Nada como ser torcedor de um time de primeiro mundo. Quanto aos títulos e resultados do departamento de futebol - apenas um entre os muitos departamentos do clube - eu faço minhas as palavras do nosso digníssimo presidente em entrevista depois da partida contra o Paraná: Depois eu falo do futebol, deixa eu falar do resto.
Quem precisa de resultados no futebol quando se tem um time de botâo campeão e um belo site?
NADA PODE SER MAIOR!
segunda-feira, novembro 8
REGRAS MASCULINAS
Sempre ouvimos as regras do lado feminino. Agora aqui estão as regras do lado masculino.
Estas são as nossas regras:
- Peitos e bundas foram feitos para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.
- Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas para isso. Vocês são grandes garotas. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.
- Sábado = Futebol. É como a lua cheia ou a mudança das marés. Não se muda isto (no meu caso é o RPG).
- Fazer compras NÃO é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar do outro jeito.
- Choro é chantagem.
- Peçam o que vocês querem. Vamos deixar isso bem claro:
- Dicas sutis não funcionam!
- Dicas Grosseiras não funcionam!
- Dicas óbvias não funcionam!
- APENAS PEÇAM O QUE QUEREM!!!
- 'Sim' e 'Não' são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.
- Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para soliedariedade existem as amigas.
- Dor de cabeça que já dura mais de 17 meses é um problema. Consultem seu médico!
- Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.
- Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso para nós.
- Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós falamos com o significado da outra forma.
- Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos diga como deve ser feito.
- Nunca as duas coisas.
- Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de faze-lô, simplesmente façam.
- Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.
- Pedro Álvares Cabral não precisou de orientações. Nós também não precisamos.
- Todos os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows.
- Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor. Abóbora também pertence ao reino vegetal.
- Não temos idéia do que é fucsía.
- Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.
- Se perguntarmos se algo está errado, e vocês responderem "nada" , nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.
- Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.
- Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo estará ok. De verdade!
- Não perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como:
- Sexo,
- Futebol
- Carros
- Vocês tem roupas suficientes.
- Vocês tem sapatos demais.
- Eu estou em forma. Redondo é uma forma.
- Obrigado por ler as nossas regras; Sim, eu sei, hoje vou ter que dormir no sofá, mas sabe, os homens realmente não se importam com isso, é como acampar.
Ei, calma meninas! Eu só repassei a mensagem. Reclamem com o Cristiano, que me mandou o e-mail.
Agora, uma coisa é verdade: se todas as mulheres respeitassem essas regras, o mundo seria um lugar beeem melhor...
Sempre ouvimos as regras do lado feminino. Agora aqui estão as regras do lado masculino.
Estas são as nossas regras:
- Peitos e bundas foram feitos para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.
- Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas para isso. Vocês são grandes garotas. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.
- Sábado = Futebol. É como a lua cheia ou a mudança das marés. Não se muda isto (no meu caso é o RPG).
- Fazer compras NÃO é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar do outro jeito.
- Choro é chantagem.
- Peçam o que vocês querem. Vamos deixar isso bem claro:
- Dicas sutis não funcionam!
- Dicas Grosseiras não funcionam!
- Dicas óbvias não funcionam!
- APENAS PEÇAM O QUE QUEREM!!!
- 'Sim' e 'Não' são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.
- Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para soliedariedade existem as amigas.
- Dor de cabeça que já dura mais de 17 meses é um problema. Consultem seu médico!
- Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.
- Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso para nós.
- Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós falamos com o significado da outra forma.
- Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos diga como deve ser feito.
- Nunca as duas coisas.
- Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de faze-lô, simplesmente façam.
- Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.
- Pedro Álvares Cabral não precisou de orientações. Nós também não precisamos.
- Todos os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows.
- Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor. Abóbora também pertence ao reino vegetal.
- Não temos idéia do que é fucsía.
- Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.
- Se perguntarmos se algo está errado, e vocês responderem "nada" , nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.
- Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.
- Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo estará ok. De verdade!
- Não perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como:
- Sexo,
- Futebol
- Carros
- Vocês tem roupas suficientes.
- Vocês tem sapatos demais.
- Eu estou em forma. Redondo é uma forma.
- Obrigado por ler as nossas regras; Sim, eu sei, hoje vou ter que dormir no sofá, mas sabe, os homens realmente não se importam com isso, é como acampar.
Ei, calma meninas! Eu só repassei a mensagem. Reclamem com o Cristiano, que me mandou o e-mail.
Agora, uma coisa é verdade: se todas as mulheres respeitassem essas regras, o mundo seria um lugar beeem melhor...
DE VOLTA ÀS LOCADORAS
Depois de um recesso de três meses, voltei à vida normal de consumidor de home video. Por isso, trago aqui algumas mini-resenhas do que vi na semana que passou:
- O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow, Roland Emmerich, EUA, 2004): Belo filme-catástrofe, com todos os clichês do gênero: ótimos efeitos especiais, dramas pessoais e muito suspense. Porém, esse filme tem um diferencial: a ameaça é real, ou pode vir a ser segundo vários ambientalistas. Pra quem está achando que O Dia Depois de Amanhã é mais uma patriotada tipo Independence Day, a surpresa vai ser grande. Preste atenção no depoimento do presidente americano depois da desgraça climática que assola o país. Muito engraçado! Nota 8.
- Em Carne Viva (In The Cut, Jane Campion, EUA, 2003): Sério, eu vou matar quem me disse que esse era o melhor filme do ano! Uma bomba, pretensiosa e chata, que não vale nem pelos peitos caídos da Meg Ryan. Também pudera, já que é dirigido pela mesma Jane Campion, responsável por O Piano, a maior referência de filme chato da história. Nota 1.
- Tróia (Troy, Wolfgang Petersen, EUA, 2004): Brad Pitt bombado, mais Orlando Bloom e Eric Bana. Todos eles de saiote e braços de fora. Um épico que mais parece um clip do Village People. Talvez o pior filme épico que eu já tenha visto. Depois da trilogia d´O Senhor dos Anéis, vai ser difícil alguma cena de batalha surpreender alguém. A nota vale apenas pelo duelo de Heitor (Eric Bana) contra Aquiles (Brad Pitt) e sua coreografia excelente, pela beleza de Helena (Diane Kruger) e por Brian Cox, perfeito no papel do infame Rei Agamenon. Melhor esperar por 300, que vai ser dirigido por Zack Snyder (Madrugada dos Mortos, sensacional) e que já está em fase de pré-produção. Nota 5.
- Eu, Robô (I, Robot, Alex Proyas, EUA, 2004): Não sei se é porque eu não esperava muito do filme, mas gostei bastante. Tirando os atores principais, o piadista Will Smith e a linda mas insossa Bridget Moynahan, a história é pra lá de bacana. Os efeitos especiais, principalmente os robôs, são dos melhores já feitos. Pra quem gostou de Minority Report, Blade Runner , Matrix e todos esses cybermovies que apareceram nos últimos anos. Nota 8.
- Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, Eric Bress/J. Mackye Gruber, EUA, 2004): Surpreendente e original. O filme fala de um dos nossos maiores sonhos, ter o poder de mudar as coisas ruins do nosso passado. Evan (Ashton Kutcher) cresceu sofrendo blackouts de memória durante os momentos de maior tensão na sua infância e adolescência. Agora, adulto, Evan descobre que pode voltar no tempo, justamente nesses blackouts e mudar o curso dos acontecimentos. O que ele não sabe é que o presente também muda, o que pode não ser uma experiência muito agradável. O filme é muito bem dirigido pelos estreantes Bress e Gruber, a montagem é excelente, mas o ator principal poderia ser outro melhor que Ashton Kutcher, que não conseguiu se desvincular da imagem de comediante. Ao menos, Amy Smart, em vários papéis, e as crianças do elenco, salvam a pátria. Podia ser pior, Josh Hartnett quase pegou o papel de Evan... Nota 9.
- Starsky e Hutch - Justiça em Dobro (Starsky e Hutch, Todd Philips, EUA, 2004): Ben Stiller, Owen Wilson, Vince Vaughn e Will Ferrell numa sátira ao seriado policial homônimo dos anos 70. Precisa falar mais? Então tá: tem um threesome entre Wilson, Amy Smart e Carmem Electra. Tá esperando o que, rapá!!! Nota 8,5.
- Jogo de Sedução (Dot The I, Matthew Parkhill, Inglaterra, 2003): Sem dúvida, o melhor de todos. No início, parece mais um romance bobinho, um triângulo amoroso entre a impulsiva espanhola Carmem (Natalia Verbeke), o inglês almofadinha Barnaby (James D´Arcy, excelente) e o ator brasileiro (?) Kit (Gael Garcia Bernal), mas a história sofre uma reviravolta que perverte tudo o que você possa imaginar. Falar qualquer coisa a mais pode ter o mesmo efeito que dizer que Bruce Willis estava morto em Sexto Sentido. Imperdível! Ah, e não deixe de ver o making of do DVD, onde os produtores tratam o diretor de fotografia brasileiro Affonso Beato como "um deus da fotografia". Nota 9,5.
Os filmes da semana...
Depois de um recesso de três meses, voltei à vida normal de consumidor de home video. Por isso, trago aqui algumas mini-resenhas do que vi na semana que passou:
- O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow, Roland Emmerich, EUA, 2004): Belo filme-catástrofe, com todos os clichês do gênero: ótimos efeitos especiais, dramas pessoais e muito suspense. Porém, esse filme tem um diferencial: a ameaça é real, ou pode vir a ser segundo vários ambientalistas. Pra quem está achando que O Dia Depois de Amanhã é mais uma patriotada tipo Independence Day, a surpresa vai ser grande. Preste atenção no depoimento do presidente americano depois da desgraça climática que assola o país. Muito engraçado! Nota 8.
- Em Carne Viva (In The Cut, Jane Campion, EUA, 2003): Sério, eu vou matar quem me disse que esse era o melhor filme do ano! Uma bomba, pretensiosa e chata, que não vale nem pelos peitos caídos da Meg Ryan. Também pudera, já que é dirigido pela mesma Jane Campion, responsável por O Piano, a maior referência de filme chato da história. Nota 1.
- Tróia (Troy, Wolfgang Petersen, EUA, 2004): Brad Pitt bombado, mais Orlando Bloom e Eric Bana. Todos eles de saiote e braços de fora. Um épico que mais parece um clip do Village People. Talvez o pior filme épico que eu já tenha visto. Depois da trilogia d´O Senhor dos Anéis, vai ser difícil alguma cena de batalha surpreender alguém. A nota vale apenas pelo duelo de Heitor (Eric Bana) contra Aquiles (Brad Pitt) e sua coreografia excelente, pela beleza de Helena (Diane Kruger) e por Brian Cox, perfeito no papel do infame Rei Agamenon. Melhor esperar por 300, que vai ser dirigido por Zack Snyder (Madrugada dos Mortos, sensacional) e que já está em fase de pré-produção. Nota 5.
- Eu, Robô (I, Robot, Alex Proyas, EUA, 2004): Não sei se é porque eu não esperava muito do filme, mas gostei bastante. Tirando os atores principais, o piadista Will Smith e a linda mas insossa Bridget Moynahan, a história é pra lá de bacana. Os efeitos especiais, principalmente os robôs, são dos melhores já feitos. Pra quem gostou de Minority Report, Blade Runner , Matrix e todos esses cybermovies que apareceram nos últimos anos. Nota 8.
- Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, Eric Bress/J. Mackye Gruber, EUA, 2004): Surpreendente e original. O filme fala de um dos nossos maiores sonhos, ter o poder de mudar as coisas ruins do nosso passado. Evan (Ashton Kutcher) cresceu sofrendo blackouts de memória durante os momentos de maior tensão na sua infância e adolescência. Agora, adulto, Evan descobre que pode voltar no tempo, justamente nesses blackouts e mudar o curso dos acontecimentos. O que ele não sabe é que o presente também muda, o que pode não ser uma experiência muito agradável. O filme é muito bem dirigido pelos estreantes Bress e Gruber, a montagem é excelente, mas o ator principal poderia ser outro melhor que Ashton Kutcher, que não conseguiu se desvincular da imagem de comediante. Ao menos, Amy Smart, em vários papéis, e as crianças do elenco, salvam a pátria. Podia ser pior, Josh Hartnett quase pegou o papel de Evan... Nota 9.
- Starsky e Hutch - Justiça em Dobro (Starsky e Hutch, Todd Philips, EUA, 2004): Ben Stiller, Owen Wilson, Vince Vaughn e Will Ferrell numa sátira ao seriado policial homônimo dos anos 70. Precisa falar mais? Então tá: tem um threesome entre Wilson, Amy Smart e Carmem Electra. Tá esperando o que, rapá!!! Nota 8,5.
- Jogo de Sedução (Dot The I, Matthew Parkhill, Inglaterra, 2003): Sem dúvida, o melhor de todos. No início, parece mais um romance bobinho, um triângulo amoroso entre a impulsiva espanhola Carmem (Natalia Verbeke), o inglês almofadinha Barnaby (James D´Arcy, excelente) e o ator brasileiro (?) Kit (Gael Garcia Bernal), mas a história sofre uma reviravolta que perverte tudo o que você possa imaginar. Falar qualquer coisa a mais pode ter o mesmo efeito que dizer que Bruce Willis estava morto em Sexto Sentido. Imperdível! Ah, e não deixe de ver o making of do DVD, onde os produtores tratam o diretor de fotografia brasileiro Affonso Beato como "um deus da fotografia". Nota 9,5.
Os filmes da semana...
quinta-feira, novembro 4
PELO JEITO A BURRICE É UM PROBLEMA MUNDIAL...
Perguntas a George Bush
George Bush vai a um colégio de ensino fundamental para falar sobre a guerra. Após seu discurso, ele diz às crianças que podem perguntar qualquer coisa a ele.
Um menino levanta a mão.
Bush pergunta seu nome:
- Meu nome é Bob.
- E qual é a sua pergunta, Bob?
- Tenho 3 perguntas.
Primeira: Por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU?
Segunda: Por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos?
Terceira: O que aconteceu com Bin Laden?"
Quando Bush se preparava para responder a pergunta, o sinal do recreio tocou. Bush disse às crianças que continuariam depois do recreio. Quando acaba o recesso, Bush pergunta:
- Onde estávamos? Ah, sim! Estávamos nas perguntas. Alguém quer me perguntar alguma coisa?
Outro menino levanta a mão.
George pergunta a ele como se chama.
- Steve.
- E qual é a sua pergunta, Steve?
-Tenho 5 perguntas:
Primeira: Por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU?
Segunda: Por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos?
Terceira: O que aconteceu com Bin Laden?
Quarta: por que o sinal do recreio tocou 20 minutos antes?
E quinta: Cadê o BOB?"
Mesmo assim, o povo americano reelegeu o Senhor da Guerra. Eu gostaria de saber o que tem passado na cabeça do populacho nos últimos tempos. As burradas já são globalizadas...
Ah, a piadinha é do michaelmoore.com.br
Perguntas a George Bush
George Bush vai a um colégio de ensino fundamental para falar sobre a guerra. Após seu discurso, ele diz às crianças que podem perguntar qualquer coisa a ele.
Um menino levanta a mão.
Bush pergunta seu nome:
- Meu nome é Bob.
- E qual é a sua pergunta, Bob?
- Tenho 3 perguntas.
Primeira: Por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU?
Segunda: Por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos?
Terceira: O que aconteceu com Bin Laden?"
Quando Bush se preparava para responder a pergunta, o sinal do recreio tocou. Bush disse às crianças que continuariam depois do recreio. Quando acaba o recesso, Bush pergunta:
- Onde estávamos? Ah, sim! Estávamos nas perguntas. Alguém quer me perguntar alguma coisa?
Outro menino levanta a mão.
George pergunta a ele como se chama.
- Steve.
- E qual é a sua pergunta, Steve?
-Tenho 5 perguntas:
Primeira: Por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU?
Segunda: Por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos?
Terceira: O que aconteceu com Bin Laden?
Quarta: por que o sinal do recreio tocou 20 minutos antes?
E quinta: Cadê o BOB?"
Mesmo assim, o povo americano reelegeu o Senhor da Guerra. Eu gostaria de saber o que tem passado na cabeça do populacho nos últimos tempos. As burradas já são globalizadas...
Ah, a piadinha é do michaelmoore.com.br
segunda-feira, novembro 1
QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA...
- Campanha eleitoral do Mato Grosso, 1998:
- Campanha eleitoral de Goiás, também 1998:
- Campanha eleitoral de Sâo Paulo, 1998:
- Campanha eleitoral de São Paulo, 2004
- Campanha eleitoral na Argentina:
Você tem uma chance para descobrir quem foi o gênio que criou esses slogans... Ou falta criatividade ou ganhar dinheiro é muito mais fácil do que eu imaginava.
- Campanha eleitoral do Mato Grosso, 1998:
Pedrossian fez, Pedrossian faz, Pedrossian vai fazer muito mais
- Campanha eleitoral de Goiás, também 1998:
Íris fez, Íris faz, Íris vai fazer muito mais
- Campanha eleitoral de Sâo Paulo, 1998:
Foi Maluf quem fez
- Campanha eleitoral de São Paulo, 2004
Marta faz bem-feito
- Campanha eleitoral na Argentina:
Menem fez
Você tem uma chance para descobrir quem foi o gênio que criou esses slogans... Ou falta criatividade ou ganhar dinheiro é muito mais fácil do que eu imaginava.
O SONHO ACABOU... SÓ TEM PASTEL
Pois é. Depois de 4 mandatos, a Frente Popular deixa o poder na prefeitura de Porto Alegre. Foram dezesseis anos em que a participação popular e a democracia fizeram história. Nunca o povo esteve tão no poder como nesse tempo. Os próximos quatro anos serão bem diferentes. Não se pode dizer que tipo de proposta política guiará os rumos da cidade, já que o candidato eleito, ao fazer os acordos necessários para sua eleição, leiloou cargos e parcelas do poder. A única certeza que teremos é de que os próximos quatro anos serão de profunda reflexão: o que aconteceu?
Na minha opinião, essa eleição foi polarizada em duas correntes: a dos militantes e simpatizantes do PT, identificados com seus princípios e com sua ideologia esquerdista; e a dos anti-petistas, uma grande massa que não tem identidade partidária, totalmente divergente no seu pensamento político, mas unida numa causa comum, desbancar o PT do poder, não importando quem faça isso, nem que seja uma pessoa detentora de uma história inócua na política, como o nosso novo prefeito. Quem acompanha a política sabe que existem duas correntes básicas de pensamento: a direita e a esquerda. Só que no Brasil, o jeitinho que alguns políticos sem escrúpulos deram para manter-se eternamente no poder, foi criar uma nova corrente: o centro. O centro nada mais é que o não-compromisso da palavra, a liberdade para parasitar o poder sem se preocupar com a coerência e, muito menos, com a decência. Pensando objetivamente, podemos facilmente identificar esses pseudo-partidos e seus políticos profissionais, mestres na arte de ludibriar o povo e vender apoios políticos em troca de pedacinhos de poder.
Mas não coloco a culpa da derrota petista nos partidos vencedores e, muito menos, no povo enganado por uma proposta vazia de mudança. O grande culpado da derrota foi o próprio PT. Não que os 16 anos de prefeitura foram ruins, muito pelo contrário. Qualquer porto-alegrense, petista ou anti-petista, reconhece o progresso da cidade nesses últimos anos. Porém, o sucesso da administração popular e o crescimento gigantesco do PT na última década deu ao partido uma soberba umbiguista que o cegou. Criou-se um pensamento interno de que apenas o PT era o dono da verdade, e que quem não compactuasse com essa verdade, estava simplesmente errado. Junte-se à isso o crescimento do partido e a briga interna das duas principais correntes - DS e Amplo - pelo poder das decisões estratégicas e temos as verdadeiras causas da derrota.
Falando sinceramente, acho que a derrota em Porto Alegre vai dar novos ares ao PT. Vamos voltar às nossas origens oposicionistas. Vamos poder por á prova o discurso dos vencedores e comprovar se suas propostas são verdadeiras ou apenas promessas eleitorais. Vamos avaliar se tudo o que foi feito nos 16 anos de poder valeu a pena ou não. Vamos poder ver quem realmente tem competência para administrar a cidade e mudar a sua cara como o PT fez. E, principalmente, vamos poder pensar muito no recado dado pelas urnas mudar algumas posições tomadas nos últimos anos, principalmente a nível federal. O PT não é um partido de caciques, é um partido do povo. Cabe aos tais caciques abdicarem do seu pretenso poder e refletirem no mal que fizeram a toda a militância que é a verdadeira dona do partido, e ao povo, que está perdendo sua última esperança de seriedade na política.
Pois é. Depois de 4 mandatos, a Frente Popular deixa o poder na prefeitura de Porto Alegre. Foram dezesseis anos em que a participação popular e a democracia fizeram história. Nunca o povo esteve tão no poder como nesse tempo. Os próximos quatro anos serão bem diferentes. Não se pode dizer que tipo de proposta política guiará os rumos da cidade, já que o candidato eleito, ao fazer os acordos necessários para sua eleição, leiloou cargos e parcelas do poder. A única certeza que teremos é de que os próximos quatro anos serão de profunda reflexão: o que aconteceu?
Na minha opinião, essa eleição foi polarizada em duas correntes: a dos militantes e simpatizantes do PT, identificados com seus princípios e com sua ideologia esquerdista; e a dos anti-petistas, uma grande massa que não tem identidade partidária, totalmente divergente no seu pensamento político, mas unida numa causa comum, desbancar o PT do poder, não importando quem faça isso, nem que seja uma pessoa detentora de uma história inócua na política, como o nosso novo prefeito. Quem acompanha a política sabe que existem duas correntes básicas de pensamento: a direita e a esquerda. Só que no Brasil, o jeitinho que alguns políticos sem escrúpulos deram para manter-se eternamente no poder, foi criar uma nova corrente: o centro. O centro nada mais é que o não-compromisso da palavra, a liberdade para parasitar o poder sem se preocupar com a coerência e, muito menos, com a decência. Pensando objetivamente, podemos facilmente identificar esses pseudo-partidos e seus políticos profissionais, mestres na arte de ludibriar o povo e vender apoios políticos em troca de pedacinhos de poder.
Mas não coloco a culpa da derrota petista nos partidos vencedores e, muito menos, no povo enganado por uma proposta vazia de mudança. O grande culpado da derrota foi o próprio PT. Não que os 16 anos de prefeitura foram ruins, muito pelo contrário. Qualquer porto-alegrense, petista ou anti-petista, reconhece o progresso da cidade nesses últimos anos. Porém, o sucesso da administração popular e o crescimento gigantesco do PT na última década deu ao partido uma soberba umbiguista que o cegou. Criou-se um pensamento interno de que apenas o PT era o dono da verdade, e que quem não compactuasse com essa verdade, estava simplesmente errado. Junte-se à isso o crescimento do partido e a briga interna das duas principais correntes - DS e Amplo - pelo poder das decisões estratégicas e temos as verdadeiras causas da derrota.
Falando sinceramente, acho que a derrota em Porto Alegre vai dar novos ares ao PT. Vamos voltar às nossas origens oposicionistas. Vamos poder por á prova o discurso dos vencedores e comprovar se suas propostas são verdadeiras ou apenas promessas eleitorais. Vamos avaliar se tudo o que foi feito nos 16 anos de poder valeu a pena ou não. Vamos poder ver quem realmente tem competência para administrar a cidade e mudar a sua cara como o PT fez. E, principalmente, vamos poder pensar muito no recado dado pelas urnas mudar algumas posições tomadas nos últimos anos, principalmente a nível federal. O PT não é um partido de caciques, é um partido do povo. Cabe aos tais caciques abdicarem do seu pretenso poder e refletirem no mal que fizeram a toda a militância que é a verdadeira dona do partido, e ao povo, que está perdendo sua última esperança de seriedade na política.
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