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O DISCO
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The Darkness, One Way Ticket To Hell And Back: Pra quem achava que o Darkness era apenas uma piada, aí estão eles de volta, e melhores. Se no primeiro disco, o hard rock farofa dos anos 80 era a grande inspiração, dessa vez o grande "homenageado" é o Queen. A primeira música, One Way Ticket é bem o velho Darkness, um AC/DC com muito batom. Mas já na segunda faixa, Knockers - cuja introdução é igual a de I Want To Break Free - começa a imitação descarada do Queen. English Country Garden tem backing vocals e um andamento muito parecido com os primeiros trabalhos da banda de Freddy Mercury, e Blind Man pode, pela sua grandiloqüência, ser comparada a Who Wants To Be Forever. Para quem conhece o Darkness, nada muito surpreendente, já que o vocalista Justin Hawkins é, sem dúvida, a figura mais afetada que surgiu no rock'n'roll desde a partida de Freddie. Aposto que a bicha-mor do rock concordaria que seu legado está em boas mãos.
O FILME
The Descent (Neil Marshall, Inglaterra, 2005): Podem falar o que quiserem, mas eu sou uma daquelas pessoas que acha que A Bruxa De Blair é um marco do terror no cinema. Sim, porque terror para mim é aquela sensação de estar na descida da montanha-russa, aquele frio constante na barriga, quando todos os pêlos do corpo ficam eriçados e qualquer barulho estranho nos faz pular da cadeira. Junte-se a isso um pouco de claustrofobia, nojo e escuridão, e você tem o genial The Descent, certamente o melhor filme de terror do ano. Um grupo de amigas, amantes de esportes radicais, resolve explorar uma caverna para ajudar uma delas a superar um terrível trauma. Como é de se esperar, tudo acaba dando errado e elas acabam se perdendo dentro da caverna, além de serem vítimas de uma terrível ameaça que se esconde por lá. Digamos que, em termos de originalidade de roteiro, The Descent não é único - a trama é muito parecida com a bomba The Cave. Mas o talento do diretor Neil Marshall dá ao filme uma qualidade acima da média - até aqueles sustos mais clichês funcionam devido ao clima de medo constante do filme. Extremamente recomendável pra quem gosta de ficar duas horas com o estômago apertado e curte roer as unhas até sair sangue.
O FATO
Não poderia ser outro senão a volta do Grêmio à primeira divisão do futebol brasileiro. Como gremista posso afirmar sem medo de errar: foi a decisão de campeonato mais linda, emocionante, surpreendente e heróica da história do clube e, talvez, da história do futebol brasileiro. Em questão de minutos, o tricolor foi do inferno aos céus. Transformou uma situação catastrófica em uma glória histórica. O Grêmio teve sorte, raça e futebol, como teve em todos os seus títulos, só que dessa vez em dose dupla, tripla, quádrupla. Agora é começar tudo de novo para o ano que vem, montar um time que possa fazer frente aos grandes do futebol brasileiro. E que esse time comece com o grande responsável pela conquista: Mano Menezes. Agora, para o ano terminar com chave de ouro para os gaúchos, só falta o Inter conseguir fazer o impossível e ganhar o Brasileiro. Só que milagre só Deus é capaz de fazer, e acho que ele gastou todos os seus poderes sábado nos Aflitos. Portanto, torcida colorada, o negócio é esperar mais uns aninhos para levantar um caneco. Para quem já esperou 13 anos, mais uns 10 não é nada...
A GOSTOSA
Marisol Ribeiro