terça-feira, novembro 29

Voltando à ativa, depois de um período turbulento e cansativo, onde uma onda gigante de trabalho me impediu de escrever. Ô blogzinho ruim de acabar esse, hein?

*******

O DISCO



Powered by Castpost

The Darkness, One Way Ticket To Hell And Back: Pra quem achava que o Darkness era apenas uma piada, aí estão eles de volta, e melhores. Se no primeiro disco, o hard rock farofa dos anos 80 era a grande inspiração, dessa vez o grande "homenageado" é o Queen. A primeira música, One Way Ticket é bem o velho Darkness, um AC/DC com muito batom. Mas já na segunda faixa, Knockers - cuja introdução é igual a de I Want To Break Free - começa a imitação descarada do Queen. English Country Garden tem backing vocals e um andamento muito parecido com os primeiros trabalhos da banda de Freddy Mercury, e Blind Man pode, pela sua grandiloqüência, ser comparada a Who Wants To Be Forever. Para quem conhece o Darkness, nada muito surpreendente, já que o vocalista Justin Hawkins é, sem dúvida, a figura mais afetada que surgiu no rock'n'roll desde a partida de Freddie. Aposto que a bicha-mor do rock concordaria que seu legado está em boas mãos.


O FILME



The Descent (Neil Marshall, Inglaterra, 2005): Podem falar o que quiserem, mas eu sou uma daquelas pessoas que acha que A Bruxa De Blair é um marco do terror no cinema. Sim, porque terror para mim é aquela sensação de estar na descida da montanha-russa, aquele frio constante na barriga, quando todos os pêlos do corpo ficam eriçados e qualquer barulho estranho nos faz pular da cadeira. Junte-se a isso um pouco de claustrofobia, nojo e escuridão, e você tem o genial The Descent, certamente o melhor filme de terror do ano. Um grupo de amigas, amantes de esportes radicais, resolve explorar uma caverna para ajudar uma delas a superar um terrível trauma. Como é de se esperar, tudo acaba dando errado e elas acabam se perdendo dentro da caverna, além de serem vítimas de uma terrível ameaça que se esconde por lá. Digamos que, em termos de originalidade de roteiro, The Descent não é único - a trama é muito parecida com a bomba The Cave. Mas o talento do diretor Neil Marshall dá ao filme uma qualidade acima da média - até aqueles sustos mais clichês funcionam devido ao clima de medo constante do filme. Extremamente recomendável pra quem gosta de ficar duas horas com o estômago apertado e curte roer as unhas até sair sangue.


O FATO

Não poderia ser outro senão a volta do Grêmio à primeira divisão do futebol brasileiro. Como gremista posso afirmar sem medo de errar: foi a decisão de campeonato mais linda, emocionante, surpreendente e heróica da história do clube e, talvez, da história do futebol brasileiro. Em questão de minutos, o tricolor foi do inferno aos céus. Transformou uma situação catastrófica em uma glória histórica. O Grêmio teve sorte, raça e futebol, como teve em todos os seus títulos, só que dessa vez em dose dupla, tripla, quádrupla. Agora é começar tudo de novo para o ano que vem, montar um time que possa fazer frente aos grandes do futebol brasileiro. E que esse time comece com o grande responsável pela conquista: Mano Menezes. Agora, para o ano terminar com chave de ouro para os gaúchos, só falta o Inter conseguir fazer o impossível e ganhar o Brasileiro. Só que milagre só Deus é capaz de fazer, e acho que ele gastou todos os seus poderes sábado nos Aflitos. Portanto, torcida colorada, o negócio é esperar mais uns aninhos para levantar um caneco. Para quem já esperou 13 anos, mais uns 10 não é nada...


A GOSTOSA


Marisol Ribeiro

sábado, novembro 26

LUTO



Pat Morita, the Japanese actor who gained fame and an Oscar nomination for his role as Mr. Miyagi in the endless Karate Kid series, died Thursday. Morita, whose first major role was that of Arnold Takahashi on Happy Days, began acting in 1967 (as "Oriental #1" in Thoroughly Modern Millie) and had worked steadily since The Karate Kid was released in 1985.

In addition to his pop culture resonance as Mr. Miyagi, Morita also served as one of the few well-known reminders of the US internment of Japanese-Americans during World War II. As a child, he was sent directly from the hospital - where he was recovering from spinal tuberculosis - to join his parents in an Arizona internment camp. Morita never shied away from talking about his time in the camp, and thus was one of the few prominent voices still discussing that period of American history.

Morita was 73
.

Crédito: Cinematical


Estou vivo, pessoal. Apenas sem tempo nenhum para postar. Mas assim que a coisa se acalmar, voltaremos à programação normal.